O QUE LI E APRENDI HOJE TORNOU-ME O INGÉNUO DE ONTEM;
MAS TAMBÉM JÁ DE AMANHÃ, QUANDO EU PERCEBER (OU FANTASIAR JÁ HOJE QUE HEI-DE PERCEBER) O QUANTO INGÉNUO ACABEI POR SER HOJE.
TODAVIA, NÃO SABEREI NUNCA QUANDO, NEM COMO, NEM PORQUÊ, OU DE QUÊ,
SE RI DE MIM ESSE OUTRO
QUE, NOUTRA TEMPORALIDADE, PODE ESTAR A DIVERTIR-SE COM A MINHA INGENUIDADE...
OU NÃO: PORQUE ELE PODE NÃO SER MAIS DO QUE O MEU REFLEXO ALUCINADO, DE ALGO DE EXTERNO QUE EU PRECISO DE IMAGINAR PARA, COM ESSE "LÁ FORA", ME CONSTITUIR FANTASISTICAMENTE COMO UM
"AQUI DENTRO"...
AH, QUE TERRÍVEL JOGO O DA SUBJECTIVIDADE, DA SUBJECTIVAÇÃO...NUNCA PÁRA, NUNCA SE SUSPENDE NUMA POTÊNCIA, MAS É SEMPRE IMPOTENTE ENTRE CONGEMINAÇÕES,
FORÇADO A ACHAR-SE COM SENTIDO, E A PREVER, A ANTECIPAR O RISO DO OUTRO !
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