Às vezes debruçamo-nos sobre um livro; percebemos o que estamos a ler; achamos que o que estamos a ler é iluminante; abstraímos de tudo o resto, o ruído, a sujidade do acontecer; e cresce o chllrear dos pássaros lá fora como ruído único. Então, o nosso sentimento e o nosso pensamento, que são obviamente a mesma coisa, ficam iluminados de uma luz sobrenatural, rodeada de pássaros chilreando. É isso que nos faz continuar.
3 comentários:
Olá Vitor, interessante esse seu post, mas pessoalmente não tenho tanto a certeza de que pensamento e sentimento sejam a mesma "coisa". Gostei bastante do seu espaço, espero que não se incomode de acompanhá-lo.
abraços literários
Marco
Olá, obrigado! Estive a ver os seus blogues, são interessantes!
Os blogues e estas afirmações curtas têm, como é evidente, um reducionismo e visam provocar um "efeito" que são inerentes ao "formato blogue" - tão típico da sociedade do espectáculo no sentido do Debord... - e portanto o que estava a querer exprimir é que, no momento da vontade de escrever o que escrevi ali, e no momento que o antecedeu, em que uma imagem de absoluta redução ao momento, e ao som dos pássaros, me apareceu, ela me apareceu como algo indistinto entre pensar e sentir - julgo que será pacífico, e até um lugar-comum, neste contexto.
Tenho muito gosto em que me acompanhe!
Abraço não literário (por que havemos de interpor as letras em tudo? dá-nos um ar pomposo...)
Vitor
Olá Vitor, obrigado pelo retorno e incentivo , realmente para o "formato blog" é perfeito, (caberiam aqui os 15 minutos de Warhol !?) agora quanto aos abraços "literários" os manterei; quem sabe Habermas esteja me ajudando, mas sem pompa ...
uma boa semana
abraços "literários"
Marco
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