Enquanto as nossas universidades e politécnicos não entrarem de facto no mercado mundial e não oferecerem a um público-alvo mundial cursos de alta qualidade em inglês, francês, e alemão (além de em português, é claro) a preços competitivos, e para todas as idades de adultos, em horários compatíveis, e em cidades com acessibilidades rápidas, qualquer alteração da estrutura do ensino prestado em Portugal em termos de competitividade tem efeitos muito reduzidos, nulos, ou mesmo perniciosos, que é o de poder destruir muitas vezes coisas de qualidade que havia, para fazer "modernidades" que se encontram há muito lá fora. Eu, se tivesse filhos, quereria a todo o custo que eles estudassem no estrangeiro, em universidades de grande qualidade, e em condições de cosmopolitismo que lhes permitissem trabalhar em qualquer ponto do mundo. É nessa que nos encontramos, e tudo o resto é só tapar o sol com a peneira, ou entreter as pessoas e nomeadamente os jovens, entre a escolaridade obrigatória e o regime de desemprego/biscates.
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