INAUGURAÇÃO OFICIAL DO CENTRO INTERPRETATIVO DO CRASTO DE PALHEIROS – MURÇA
Dia 2 de Junho (3ª-feira)
PROGRAMA GERAL:
Ø 11H00 – Concentração no Crasto
Ø 11H30 - Recepção oficial a S. Exa. o Sr. Ministro da Cultura e diversas entidades
Ø 11H45 - Apresentação oficial da Monografia: “ O CRASTO DE PALHEIROS”, coordenada pela Prof.ª Dra. Maria de Jesus Sanches, Professora da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e Investigadores do CEAUCP.
A sessão oficial de apresentação é formalizada através de uma comunicação efectuada pelo Sr. Prof. Dr. João Pedro Cunha-Ribeiro, Professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Vice-Presidente do IGESPAR.
Ø 12H45 – Visita ao Sítio Arqueológico do Crasto de Palheiros
Ø 13H00 – Almoço/Convívio no Santuário de S. Bartolomeu
Nota: Integrado nesta cerimónia a Câmara Municipal de Murça promove diversas actividades para as crianças do concelho de Murça, no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Criança.
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Dou os parabéns à minha amiga e colega Profa Maria de Jesus Sanches por este feito, que sei que lhe ocupou anos de trabalho e provocou muitas canseiras. É uma lutadora.
VOJ
3 comentários:
Não entendo como se continuam a construir Centros Interpretativos 'em cima' dos sítios, desvirtuando em absoluto o sentido das paisagens.
Não entendo. E não acredito que as pessoas consigam olhar para isto e dizer algo positivo.
Tem a certeza de que assim é?... eu ainda não vi o Centro. Mas tinha interesse desenvolver a sua crítica, até para a visada poder responder...
Não concordo que se construa naquele local, em cima dos afloramentos, alterando por completo a percepção do espaço que se pretendia preservar.
Creio que os arqueólogos, por razões várias, deveriam ser os primeiros a reclamar dessa posição. São objectivamente os mais atentos à importância cultural das paisagens, ao sentido dos sítios e dos monumentos, e das dinâmicas inerentes. Um povoado não é um ponto abstracto na paisagem.
Aquele edifício torna-se uma cicatriz na paisagem e na construção dos sentidos, acima de tudo naqueles para quem a história é uma coisa (mais) estranha. O que ele acrescenta ao sítio é apenas ruído. Diria que não precisamos gritar para que nos oiçam. Precisamos discursar com sentido, com objectividade, com critério, com erudição. Se é possível construir assim, ali, talvez não seja de estrahar que grafitemos de seguida.
Aquela solução não tem a ver com o sítio, é um modelo urbano, é um reflexo do nosso tempo, não uma reflexão sobre as circunstâncias específicas do sítio e da paisagem.
Perdoem-me a opinião negativa, mas acho que é uma questão de fundo: construir no sítio não me parece bem. Não concordo.
E, professor, peço desculpa por tudo, porque de forma alguma quero ser indelicado, acima de tudo com o trabalho das pessoas. Considere as minhas palavras apenas como uma, eventual, reflexão, se tal fizer o mínimo sentido.
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