quinta-feira, 27 de novembro de 2014

tragédia do "homem comum"

O princípio democrático de que todos os cidadãos são iguais perante a lei é equivalente a outros como por exemplo o de que todos os cidadãos têm igual direito à saúde, à educação, ao respeito pela sua dignidade e liberdade, etc., etc. Obviamente, e infelizmente, a realidade vivida está bem longe desses princípios, que exprimem mais desejos, ou metas, a atingir (quando? como? onde?) do que realidades, como qualquer pessoa sabe. Por mim, não tenho confiança cega em nenhum sistema, seja ele natural ou humano, ou seja, a própria realidade é, julgo, intrinsecamente incompleta, imperfeita, furta-se sempre ao nosso desejo de harmonia, completude, plenitude, chame-se o que se quiser. Há uma subjectividade e contingencialidade em tudo o que é humano, e obviamente a ideia da separação absoluta de poderes (à política o que é da política, à justiça o que é da justiça, etc.) na prática é impossível. Tanto mais que existem pelo meio precisamente os media, que são usados e instrumentalizados de maneira mais ou menos evidente pelos diversos poderes que disputam pela hegemonia, ou preponderância, do espaço público, que é hoje em dia um espaço construído pelos media.Mas a nossa incompletude de juízo não está fora da realidade; ela é parte da realidade; ou seja, esta não é uma questão epistemológica (existe uma verdade, nós é que não conseguimos alcança-la) mas ontológica (a própria realidade de que fazemos parte é imperfeita, não-Toda). Assim, todos os mais belos princípios, igualdade, liberdade, fraternidade, etc., exprimem desejos, estabelecem alvos a atingir, se formos optimistas, num futuro mais ou menos longínquo. É uma ideia herdada da tradição religiosa, a de uma regeneração final em que tudo finalmente se harmonizará e até os erros, crimes e horrores do passado serão redimidos. É uma ideia interessante para nos animar na acção política, a de uma ética de responsabilidade não só em relação ao futuro, mas também ao passado, porque ambos estão sempre em construção e reconstrução. Quando os media trazem para o espaço público factos realmente chocantes, inesperados, surpreendentes, que estão intimamente articulados com jogos de poder, e quando esses factos se sucedem numa espécie de orgia, de vertigem louca, o cidadão aparvalhado pergunta-se - se acreditar nesses media, e como é difícil não se deixar levar na onda, ter o tal recuo crítico que seria necessário a todos, idealmente - em que mundo vive, se estará num filme de suspense, de terror, ou se ainda conseguirá encontrar um pequeno espaço para ir vivendo de forma mais ou menos feliz, isto é, sentindo-se numa comunidade onde pode CONFIAR minimamente nos vários poderes em disputa, onde pode de facto (sobre)viver com um mínimo de dignidade, sem vergonha de pertencer, ou de se sentir pertencer a uma nebulosa estranha que é um filme de polícias e ladrões onde ele, homem comum, não quereria entrar no ecrã, mas estar apenas a ver um pouco para depois sair da sala e pensar: era apenas um filme, como quando se tem um pesadelo e se acorda aliviado, sentindo: uf, era apenas um pesadelo. Porém, não será esse homem comum, eticamente puro, mais uma absoluta construção inocente e utópica? Claro que sim. A telenovela louca que constitui o nosso quotidiano vai continuar pela noite, mesmo que a não observemos, e aí estará pela manhã, 24 em 24 horas, numa espiral imparável. E cada um vai carregar no botão para ouvir, ou ver e ouvir, as "últimas notícias". Se uma pessoa não consegue abstrair-se disto, e da imensa cacofonia que em torno disto se gera, realmente enlouquece, não tem fuga possível. É tremendo, meus amigos.



voj

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

ZIZEK NO PORTO EM BREVE



ZIZEK NO PORTO EM BREVE !!!!!!!!!!!!!!!!!!


SEGUNDO GONÇALO LEITE VELHO, NO ÍPSILON 
(PÚBLICO) DE 24.10.2014:


"Claro que a apoteose do nosso programa será a vinda, em
 Novembro, do [filósofo] Slavoj Zizek, mas o projecto só fica 
concluído se deixar um rasto mais imanente.”

http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/o-futuro-vese-da-cooperativa-dos-pedreiros-1673589http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/o-futuro-vese-da-cooperativa-dos-pedreiros-1673589

domingo, 26 de outubro de 2014

já muitas vezes











Já muitas vezes me quiseram matar, e esse jogo insensato continua. Percebe-se que desconhecem a fogueira que arde dentro de mim, vem desde as raízes da terra e se ergue com orgulho desmedido, depois de me queimar todos os órgãos, até às nuvens que se suspendem, brancas e altas: pombas enormes e serenas, que nunca se movem nem se contaminam de fumo negro; são de uma serenidade que insulta os deuses. Os que me quiseram e querem matar, eles e elas, têm uma face visível e outra escondida. E esta última saiu diretamente de um quadro de Bosch: são imagens à beira das quais as palavras mais temíveis se paralisam, impotentes. 
Os que quiseram e querem matar-me usam com frequência o jogo do mais hipócrita silêncio: querem asfixiar-me pela indiferença. Conheço muito bem esses procedimentos, tenho uma parede da minha casa com o seu arquivo: qual naturalista do século dezoito, identifiquei-lhes os géneros e as espécies, as variantes, desenhei-os de frente, de trás, em perfil  e em secção: trato-os como um dedicado entomologista. Estão arquivados para o que der e vier.
Às vezes, pelas tardes, ponho as minhas coisas na pasta e vou encontrar-me com um desses inimigos: têm o aspecto mais variado. Começo por os imobilizar pelo olhar, pelas palavras; e depois disseco-lhes pouco a pouco o discurso, observando a sua estratégia, tentando delimitar a sua face horrível por detrás da atitude amável e benfazeja. Desejariam que morresse, claro, mas muitos não o sabem, e até me tratam como amigo, pelo menos enquanto isso lhes convém. Nunca lhes faço mal, não tenho vocação: apenas, sem o saberem, trago o lado da sua cabeça escondida, guardado em líquido incorrupto, dentro da mala, para ser arquivado em casa.
Ah se tantos deles soubessem como a sua maldade e hipocrisia, mais ou menos consciente, não perturba a pomba branca que pôs o grande ovo dentro do qual vivo, sobre as nuvens suaves. Aqueles e aquelas que me quiseram e me querem matar, silenciar, esquecer, apagar, jazem nas gavetas de vidro para onde posso todos os dias, quando me apetece, dirigir o olhar, vendo as suas línguas esticadas, de fora da boca, espumando do formol que exalam.

Mas, para ser totalmente franco, raramente me lembro desse arquivo, dessa biblioteca, desse museu da maldade. O ódio contamina-se, é doentio. Do que gosto verdadeiramente é de sair para o verde dos campos, saltando, e de encher o peito com a vida que pulula na atmosfera, entre as folhas, os insectos, e os seios túrgidos do meu amor.  E, às vezes, encontro alguns verdadeiros amigos ao rés da relva.


voj outubro 2014
imagem: hieronymus bosch


agitações










Lembras-te das ervas verdes, revoltas, se alçarem do chão como cabeleiras intermináveis, em agitação alta? O seu fervor vinha-lhes certamente das raízes, do interior vermelho da terra, do seu húmus, do seu suco de vida e morte. Era assim o nosso corpo unido: um mar, ou pelo menos uma onda ansiosa, que estendia os seus inúmeros braços pela platitude do momento, querendo alcançar algo mais além. Mas até as mais altas vagas acabam um dia por repousar, numa fotografia, numa pintura, num fim de dia: e as ervas aquietam-se, como os corpos param para que as gotas possam escorrer deles, reconfortadas. Sabemos que o ciclo recomeçará, não se sabe quando nem como, é esta força das cores contrastantes, esta vontade dos pés baterem no chão levantando pó, esta ansiedade que as línguas sentem pelo sumo do instante seguinte. Há momentos em que os ouros fulgem; em que as geometrias se cruzam para formarem jogos infinitos; em que as matemáticas ditam o jogo harmónico e desarmónico dos gestos, dos bailados, das vozes, dos corpos, dos sexos. Em que o centro vibra louco, em que a periferia desenha círculos de pedra, em que os vasos incham como ventres, uma imagem tremenda de excesso. E outros em que os próprios deuses pedem aos homens um pouco de paz; e tremem de frio e medo ante os campos de inverno para que os tempos os conduzem. Já tanta coisa ocorreu; é ainda possível um mar de ervas intermináveis, incrivelmente altas, se alçar de modo a tapar o céu, a satisfazer-nos apenas com a sua seiva, a sua cor nitidamente verde? Cobre o meu sexo com a tua mão, que eu assim farei com a minha no teu; acariciemo-nos sem pressa. E talvez algo aconteça de novo, a inverosimilhança deste alvoroço sem sentido, tão bom. A entrada ficará sempre entreaberta para que a Felicidade, cheia de plumas, e com o seu bico vermelho, venha pavonear-se na atmosfera sobre nós, e os anões músicos possam tocar os seus instrumentos italianos com a fúria que se lhes pede.


vou outubro 2014
para a Flor

acima: pintura de marx ernst

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Archaeology and Museology of the Napoleonic Wars in Portugal

1rst Meeting on the Archaeology and Museology of the Napoleonic Wars in Portugal

18 and 19 September 2014
Municipality of Loures
Auditorium of the Palácio dos Marqueses da Praia e Monforte, Loures,Portugal

This meeting intends to be thebeginning of a series of events on diversified themes that may give impulse tothe investigation, mediation and dissemination of this unique heritage; as afirst step in a national context, but having gradually an international renown.Actually, the subject of the Napoleonic Wars is extremely vast, diversified,rich and complex, its implications and connections involving thenineteenth-century Europe as a whole, with obvious repercussions today.

Contacts:
gabinete_arqueologia@cm-loures.pt
phone: (00351) 211 150 664
Organization: Municipality ofLoures and Association forthe Development of the Tourism and Heritage of the Lines of Torres


Registration:
Participation is free, butprevious registration is required (registration conditioned to the number ofplaces available in the auditorium)


I Encontro sobre Arqueologia eMuseologia das Guerras Napoleónicas em Portugal

18 e 19 de Setembro de 2014 - Auditório do Palácio dosMarqueses da Praia e Monforte, Loures

Pretende-se que este encontro seja o início de um conjunto de muitos outroseventos com diversificado tipo de temáticas que dinamizem a investigação, amediação e a divulgação deste património, numa primeira fase num contextonacional, mas que gradualmente permitam que se consiga também uma projecção internacional,pois a temática das Guerra Napoleónicas é muitíssimo abrangente, rica ecomplexa, envolvendo toda a Europa do século XIX, com repercussões naactualidade.

Este encontro visa apresentar e discutir publicamente:
· Os trabalhos de investigação arqueológica desenvolvidos nas váriasfortificações militares que fazem parte do Sistema Defensivo das Linhas deTorres;
· Os projectos de conservação, valorização e de musealização que estiveram nagénese da RHLT;
· Outros projectos similares de investigação em edificações militares quetambém estiveram envolvidas nas Guerras Napoleónicas (exemplo: a fortificaçãode Almeida).
· Edição das atas em formato pdf de modo a serem disponibilizadas em formatodigital e também on-line.
   

Contactos:

gabinete_arqueologia@cm-loures.pt

211 150 664

1rst Meeting on the Archaeologyand Museology of the Napoleonic Wars in Portugal
Programa:

18 setembro, quinta-feira
09h00                    Abertura do secretariado, recolha de documentação
10h00                    Sessão de abertura


Painel 1
Moderador:           Maria Fernanda Rollo (Investigadora integrada no Departamento deHistória da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova deLisboa; Investigadora do Instituto de História Contemporânea da mesmainstituição universitária)

10h30                    Conferência
               António Ventura (Professor Catedrático do Departamento de História daFaculdade de Letras da Universidade de Lisboa; Diretor do Centro de História damesma universidade; Académico de Número da Academia Portuguesa da História)
                              O Memorialismo da Guerra Peninsular

11h00                    Conferência
Carlos Guardado da Silva (Investigador do Centro de EstudosClássicos e Professor Auxiliar Convidado da Faculdade de Letras da Universidadede Lisboa; Responsável pelo Arquivo Municipal de Torres Vedras)
               Entre a Guerra Peninsular e as Linhas de Torres Vedras: balanço eperspetivas de investigação

11H30                    Pausa

11h45                    Conferência
               Luísa Tiago de Oliveira (Centro de Estudos de História Contemporânea,ISCTE - IUL)
As Guerras Napoleónicas em Portugal, História eTradição Oral

12h15                    Debate

13h00                    Pausa para almoço




Painel 2
Moderador:           João Seabra Gomes (Diretor do Departamento de Estudos,Projetos, Obras e Fiscalização da Direção-geral do Património Cultural)

15h00                    Conferência
Maria Fernandes (Investigadora do CEAACP - Centro de Estudos deArqueologia, Artes e Ciências do Património)
Fortificações em terra

15h30                    Conferência
Ana Catarina Sousa (Professora no Departamento de História daUniversidade de Lisboa; Investigadora do Centro de Arqueologia da Universidadede Lisboa)
Marta Miranda (Arqueóloga, Área da Cultura – Arqueologia, CâmaraMunicipal de Mafra)

Arqueologia de 2ª Linha? Perspetivas sobre asintervenções arqueológicas nos Fortes das Linhas de Torres de Mafra

16h00                    Comunicação
               Guilherme Cardoso (Arqueólogo da Assembleia Distrital de Lisboa)
Jorge Lopes (Arqueólogo e Coordenador do Centro de Estudos eInvestigação de Arruda dos Vinhos, Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos)

               Rota Histórica das Linhas de Torres- os Fortes de S. Sebastião e daCarvalha (Arruda dos Vinhos). A Arqueologia e a Conservação como forma deDivulgação e Preservação do Património

16h15                    Comunicação
Ana Quinta (Licenciada em Arquitetura pela Faculdade deArquitetura da Universidade Técnica de Lisboa e mestre em Recuperação doPatrimónio Arquitetónico e Paisagístico pela Universidade de Évora)
A Fortaleza de Almeida. Investigação e salvaguarda

16h30                    Pausa


16h45                    Comunicação
Artur Jorge Ferreira Rocha (Arqueólogo; Responsável por escavaçõespromovidas pela Câmara Municipal do Sobral de Monte Agraço)
Jessica Levy Reprezas (Arqueóloga; Integra a equipa técnicada Direção de Formação da Consugal - Consultores de Engenharia e Gestão, S.A.)

Forte do Alqueidão, Sobral de Monte Agraço. Asintervenções arqueológicas de 2008 a 2011





17h00                    Comunicação
               Catarina Conde (Chefe de Divisão de Ambiente, Sustentabilidade e EspaçoPúblico, Câmara Municipal de Vila Franca de Xira)
Percurso das Linhas de Torres: um Exemplo deRegeneração de Percursos Culturais em Vila Franca de Xira


17h15                    Comunicação
Maria do Rosário Veiga (Investigadora Principal comHabilitação, Chefe do Núcleo de Revestimentos e Isolamentos do Departamento deEdifícios, LNEC)
António Santos Silva (Investigador Auxiliar, Departamento de Materiais,LNEC)
Ana Rita Santos (Bolseira de Investigação, Departamento de Edifícios,LNEC)
António José Roque (Investigador Principal, Departamento de Geotecnia,LNEC)
Teresa Gonçalves (Investigadora Auxiliar, Departamento de Materiais,LNEC)

Fortes das Linhas de Torres - O testemunho dosmateriais das técnicas construtivas


17h30                     Comunicação
               Helena Rua (ICIST, Instituto de Engenharia de Estruturas, Território eConstrução, IST - Universidade de Lisboa)
Alexandre B. Gonçalves (ICIST, Instituto de Engenharia deEstruturas, Território e Construção, IST - Universidade de Lisboa)
José de Almeida (Aluno da Academia Militar e Instituto SuperiorTécnico)
Modelação geográfica de permeabilidade do sistemadefensivo das Linhas de Torres

17h45                    Comunicação
Marta Seixo de D’Oliveira Salgado (Divisão de Espaços Verdes,Florestação, e Desenvolvimento Rural, Câmara Municipal de Loures)
Metodologia de caracterização e gestão do cobertovegetal nas obras militares

18h00                    Debate

18h30                    Encerramento 1º dia doEncontro                       






19 setembro, sexta-feira
09h00                    Abertura do secretariado

Painel 3
Moderador:           Vítor Oliveira Jorge (Professor aposentado do Departamento deCiências e Técnicas do Património da Faculdade de Letras da Universidade doPorto; Investigador do CEAACP - Centro de Estudos de Arqueologia, Artes eCiências do Património)

10h00                   Conferência
               José Paulo Berger (Coronel de Engenharia; Chefe de Gabinete de EstudosArqueológicos de Engenharia Militar e Subdiretor de Infra - estruturas doExército)
A Cartografia Militar Portuguesa de apoio aos PlanosEstratégicos da Defesa de Portugal no final do século XVIII e início do séculoXIX - As Linhas Defensivas de Torres Vedras

10h30                    Conferência
André Teixeira (Professor auxiliar do Departamento de História daFaculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa; Investigadorintegrado do Centro de História d’Além - Mar - CHAM da mesma universidade)
               As Guerras Napoleónicas na praça-forte de Almeida: síntese dos trabalhosarqueológicos

11h00                    Comunicação
Joaquim Garcia (Sócio-gerente da empresa Arqueohoje e coordenadordos projetos de valorização ao nível da conservação no âmbito da RHLTpromovidos pela Câmara Municipal de Loures)
Florbela Estêvão (Técnica superior da Divisão de Cultura, CâmaraMunicipal de Loures, coordenadora dos projetos de valorização no âmbito da RHLTpromovidos pela mesma instituição)
Isabel Inácio (Arqueóloga responsável pelas intervençõesarqueológicas realizadas no Reduto da Ajuda Grande e no Forte do Arpimintegrada na Arqueohoje)
Susana Pires (Arqueóloga responsável pela intervenção arqueológicarealizada no Reduto do Mosqueiro, integrada na Arqueohoje)

Intervenções nas fortificações das Linhas de Torres emLoures: diálogo entre a arqueologia e o restauro & conservação, ações de patrimonializaçãono território

11h15                    Comunicação
               João Pimenta (Técnico superior de Arqueologia, Câmara Municipal de VilaFranca de Xira)
Henrique Mendes (Técnico superior de Arqueologia, Câmara Municipal deVila Franca de Xira)

               Escavação arqueológica da obra militar n.º 38 do sistema defensivo dasLinhas de Torres - Forte da Casa - Vila Franca de Xira
                
11h30                    Pausa


11h45                    Comunicação
Mário Jorge Mascarenhas Monteiro (Arqueólogo da EMERITA - empresaPortuguesa de Arqueologia e colaborador da AEAT/ Associação de Estudos do AltoTejo)
               As Linhas de Lippe. A Linha Defensiva das Talhadas-Moradal e o SistemaDefensivo de Abrantes


12h00                    Comunicação
Alexandre Monteiro (Instituto de Arqueologia e Paleociências / Institutode História Contemporânea - IHC - Faculdade Ciências Sociais e Humanas daUniversidade Nova de Lisboa)
Um mergulho na história: a segunda invasão francesa eos combates na ponte da Misarela (Montalegre)

12h15                    Comunicação
Pedro Braga (Conservador-restaurador na Era-Arqueologia, S.A.)
Rui Brás (Chefe de Divisão de Cultura, Património Cultural eTurismo, Câmara Municipal de Torres Vedras)
Diagnóstico do estado de preservação, plano deconservação, restauro e abordagem arqueológica

12h30                    Debate

13h00                    Pausa para almoço


Painel 4
Moderador:           Maria Ramalho (Arqueóloga da Direção-geral do Património Cultural;Direção do ICOMOS Portugal)

15h00                    Conferência
Graça Filipe (Investigadora do Instituto de História Contemporânea- FCSH-UNL; Técnica superior, Câmara Municipal de Tomar)
Patrimonialização e inovação na gestão patrimonial: aoperacionalização de projetos colaborativos e o potencial dos museus para osseus territórios

15h30                    Conferência
Alice Semedo (Departamento de Ciências e Técnicas do Património daFaculdade de Letras da Universidade do Porto; Diretora do 3º Ciclo emMuseologia; Docente do 2º Ciclo de Museologia e do 2º Ciclo de História ePatrimónio; Investigadora do Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura,Espaço e Memória)
Elisa Noronha (Professora Afiliada da Faculdade de Letras daUniversidade do Porto; Investigadora do Centro de Investigação TransdisciplinarCultura, Espaço e Memória)
Célia Oliveira (Integra o grupo de investigadores do projeto de Estudode Públicos - parceria entre a Direção Regional de Cultura do Norte e aFaculdade de Letras da Universidade do Porto)

Os estudos de públicos na interseção entre os museus eos seus visitantes



16h00                    Comunicação
               Inês Câmara (Docente do Instituto Politécnico de Tomar; Fundadora ediretora-geral da Mapa das Ideias)
Ana Fernambuco (Fundadora e diretora-geral da Mapa das Ideias)

Construção de ferramentas de mediação na arqueologia:o diálogo entre o Passado e o Presente, entre o Outro e o Eu

16h15                    Pausa

16h30                    Comunicação
               Ana Bento (Técnica superior da Divisão de Intervenção Social e Cultural,Câmara Municipal da Lourinhã, responsável pelo Centro de Interpretação daBatalha do Vimeiro)

                              O Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro


16h45                    Comunicação

                              Isabel Silva (Técnica superior da Divisão deCultura, Património Cultural e Turismo, Câmara Municipal de Torres Vedras)

CM 200 anos - a experiência do Município de TorresVedras com o programa de comemoração do bicentenário da construção do sistemadefensivo das Linhas de Torres Vedras em 2010


17h00                    Comunicação
Marta Miranda (Arqueóloga, Área da Cultura – Arqueologia, CâmaraMunicipal de Mafra)
À descoberta da Rota Histórica da Linhas de Torres:Muitas histórias, muitas viagens

17h15                                    Comunicação

Florbela Estêvão (Técnica superior da Divisão de Cultura, CâmaraMunicipal de Loures)
Reflexão crítica retrospetiva dos trabalhos realizadosno âmbito da Rota Histórica das Linhas de Torres

17h30                    Debate

18h30                    Encerramento do Encontro

18 and 19 September 2014
Municipality of Loures
Auditorium of the Palácio dos Marqueses da Praia e Monforte, Loures,Portugal

This meeting intends to be thebeginning of a series of events on diversified themes that may give impulse tothe investigation, mediation and dissemination of this unique heritage; as afirst step in a national context, but having gradually an international renown.Actually, the subject of the Napoleonic Wars is extremely vast, diversified,rich and complex, its implications and connections involving thenineteenth-century Europe as a whole, with obvious repercussions today.

Contacts:
gabinete_arqueologia@cm-loures.pt
phone: (00351) 211 150 664
Organization: Municipality ofLoures and Association forthe Development of the Tourism and Heritage of the Lines of Torres

Source: Municipality of Loures and Association for the Development of the Tourism and Heritage of the Lines of Torres