"Care, as a primordial structural totality, lies 'before' ["vor"] every. factical 'attitude' and 'situation' of Dasein, and it does so existentially a priori; this means that it always lies in them. So this phenomenon by no means expresses a priority of the 'practical' attitude over the theoretical. When we ascertain something present-at-hand by merely beholding it, this activity has the character of care just as much as does a 'political action' or taking a rest and enjoying oneself. 'Theory' and 'practice' are possibilities of Being for an entity whose Being must be defined as "care""
Heidegger, 1962, pag. 238
O papel do cuidar como elemento que supera a tradicional diferença entre teoria e prática.
Nota: Os elementos que tenho postado neste blog (bem como no Gundisalvus) correspondem a apontamentos do próprio sobre leituras de Heidegger. Muitas poderão estar incorrectas. Os visitantes são convidados a falar sobre estes temas (Falar=Rede).
2 comentários:
Gonçalo, porque é que é um grande apreciador dos pensamentos de Heidegger?
Alice
A resposta não é fácil. Seria longa mas eu vou resumir ao ínfimo: porque gosto da autenticidade.
Os conceitos de Heidegger levam-nos ao caminho do existencialismo. Sou um leitor de Dostoievski e vivo ainda com as (poucas) lições que tive de Kierkegaard (os passos do esteta, ao ético e ao religioso). Ainda um dia poderei avançar para este último. Mas por agora o existencialismo heideggeriano têm me dado muito em que pensar.
Já agora Alice conhece a obra de Heidegger? Ou algo do existencialismo? (a conversa não se esgota quando este posto mergulhar sob o peso dos posts do Vítor).
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