sexta-feira, 16 de março de 2007

EXCAVATIONS IN CASTANHEIRO DO VENTO 2007

Thanks to A. Jorge for preparing this document.
Please everybody: spread it as much as possible.
We need to keep working on this beautiful site!
Click on the images to enlarge.

21 comentários:

Jose Eduardo disse...

Impossivel de ler!!!

Vitor Oliveira Jorge disse...

Clique na imagem e abre logo, ampliando!

Jose Eduardo disse...

Ah! Agora já sei. Obrigado.

Emanuela Duarte disse...

Como já foi dito numa das nossas aulas, é pena não haver apoio financeiro... certamente há vários alunos que adorariam lá estar e eu sou uma! mas é complicado. É sem dúvida uma experiência enriquecedora que deixa pena a quem não pode fazer parte dela.
Boas escavações!!

Vitor Oliveira Jorge disse...

Creia que complicado é mesmo trabalhar em autêntica arqueologia em Portugal. Mais complicado decerto do que ir poupando ao longo de meses os 200 euros que a ACDR de Freixo de Numão gasta consigo, para custear uma semana onde vai obter uma experiência para a vida.Agradeço os votos, mas se não houver voluntários não há escavações, que são um serviço público gratuito que prestamos.

Luiza disse...

Nao sei se deveriamos chamar de voluntario um trabalho onde se paga.

Joaquim Baptista disse...

Só visto

Emanuela Duarte disse...

Falando apenas por mim que sou trabalhadora estudante o que me está a impedir é a disponibilidade. Neste momento estou em "negociações" para conseguir férias do trabalho nesse período e não está a ser fácil. O dinheiro.. (continuando a falar por mim) quando se quer muito uma coisa arranja-se sempre solução! a questão é querer.

Joaquim Baptista disse...

Graxista

Luiza disse...

Eu já penso diferente. Nao é uma questao de dinheiro, de ter ou nao ter, É conceitual. Aos escravos nao pagavam. E os "voluntarios" da atualidade pagam para trabalhar.

Vitor Oliveira Jorge disse...

Voluntário tem muito a ver com uma fórmula inglesa, e todos os anos sites e revistas publicam listas de sítios onde voluntários podem participar, quer por inscrição paga, quer por inscrição gratuita. Voluntário é todo aquele indivíduo que não está vinvulado ao projecto de investigação, que vai para aprender ou para fruir com a experiência.

Emanuela Duarte disse...

Sr Joaquim Baptista, não me lembro de alguma vez ter falado consigo para que se ache no direito de me "insultar"! Mas chame-lhe o que quiser, afinal neste país ainda existe liberdade de expressão!!
Graxista é uma palavra engraçada...
Dirigindo-me a menina/senhora Luiza quando diz que os voluntários da actualidade pagam para trabalhar talvez esteja a ser demasiado radical! e note-se que não pretendo contrariar a sua ideia mas sim dar-lhe outro ponto de vista. Afinal, no caso dos estudantes, trata-se de uma actividade na qual estes podem adquirir conhecimentos úteis para o futuro e não vão pagar para trabalhar mas sim para ter condições de o fazer.

Jose Eduardo disse...

É assim, ou se copia de um ou de outro. Esta práctica também é comum nos USA, e em vários outros lugares. Mas o facto de os "poderosos" fazerem isso ou aquilo nao quer dizer que a gente esta desculpado. Podres Poderes.

Anónimo disse...

Hoy es viernes: ¡¡¡¡¡día de cerveza!!!! a la calle chicos y chicas, que la polémica es buena pero ¡nadie es de hierro!

Gonçalo Leite Velho disse...

É a primeira vez que de facto um post é amplamente comentado. Será que tem a ver com a qualidade do mesmo?
Existem posts bem mais interessantes do que a divulgação das nossas escavações. Então porquê tanto alarido? Penso que existe uma resposta óbvia: a frustração.
Já não é a primeira vez que vejo este fenómeno nos blogs. Eles acabam por servir como uma espécie de escape.
A decisão de pedir uma contribuição para os voluntários que venham a participar nas escavações de Castanheiro do Vento não foi tomada de ânimo leve. De facto ela foi muito ponderada e apenas surgiu perante uma inevitabilidade: a ACDR de Freixo de Numão não tem hipótese para suportar a despesa com voluntários.
A ideia nem sequer é nova em Portugal. Existem outras estações que têm vindo a ser escavadas com o auxilio de voluntários que pagam para poder aprender.
Durante vários anos alunos de várias Universidades puderam usufruir de uma formação gratuita prestada com um grande sacrifício pelos seus promotores, que não receberam qualquer vencimento para tal. Pelo contrário as escavações roubaram-lhes o único tempo de férias que podiam usufruir.
Essas escavações eram ao mesmo tempo uma ilha num panorama que se ia degradando devido a intensificação da arqueologia empresarial (com excepções).
Claro que compreendemos a revolta e a frustração de quem gostaria de poder participar nas escavações e aprender na escola de Castanheiro do Vento. De tal modo que estamos a tentar conseguir um financiamento que permita oferecer bolsas de estudo a alunos, para que possam participar nas escavações. Neste caso em concreto estamos a substituir-nos ao que devia ser o dever de algumas instituições de ensino superior. Até hoje só por uma vez estas instituições apoiaram a participação dos seus alunos e tal deveu-se exclusivamente a um financiamento europeu conseguido da nossa parte.
Escavar em Castanheiro do Vento está ao nível do que se faz de melhor na Europa. Temos condições logísticas impressionantes. Oferecemos algo ímpar.
Só cada um de vocês é que pode escolher o caminho que trilha. Fazer arqueologia não é fácil, mas pelo que vejo também não o é na área de muitas e muitas ciências (alguém ouviu falar em desemprego de doutorados??). Assim que só nos resta uma solução: trabalhar para que seja melhor. Se quiserem pode até ser ao nosso lado.

Vitor Oliveira Jorge disse...

O Gonçalo falou. Lapidar. E com isto não vou perder mais tempo.

Luiza disse...

Perder tempo? Discutir um tema é perder tempo?
Se este tema provoca tantas questões e debate é por algo, não lhes parece?
Se participar desta escavação incita a tantos, deve ser por algo, ou será perda de tempo também?

Vitor Oliveira Jorge disse...

Eu apenas disse que comentar mais este assunto, DO MEU PONTO DE VISTA, e depois do que o Gonçalo cabalmente explicou, seria PARA MIM perda de tempo, porque tenho uma mesa-redonda de dois dias na próxima semana e depois 2 comunicações que apresentar no estrangeiro. Leiam sff o que o Gonçalo explicou. Agora, "amigo não empata amigo". Este blog é aberto. Podem continuar a comentar até ao fim dos tempos esta postagem, mas há neste blog - presumo - outros temas também a suscitar reflexão. Assim o desejaríamos...
Naturalmente que a falta de financiamento da arqueologia em Portugal é gravíssima e é um assunto em última análise político-económico.
Mas também é preocupante que as pessoas imaginem, não sei por que motivo, que a arqueologia não gasta dinheiro, que por qualquer milagre seria a ilha do Robinson Crusoé onde é tudo à borla; ora, se não há financiamento de projectos, mesmo de pessoas que andam nisto há décadas, que remédio senão cada um contribuir para COBRIR AS DESPESAS QUE FAZ, se isso é um acto voluntário, do seu interesse óbvio, e ninguém a tal o obriga?
É exactamente como eu agora: vou apresentar duas comunicações numa Universidade espanhola, vou também lá tentar fazer acordos no interesse dos nossos alunos, custeei por inteiro tal deslocação, e ainda vou pagar uma grande quantia (inscrição) por participar no Congresso em que sou orador, ou seja, em que sou um dos c. de 100 que contribuam para que o congresso exista. Como diria o saudoso Fernando Pessa: " e esta, hem?"... a vida é difícil. Poder-se-á dizer: ninguém me obriga a ser "mecenas" da arqueologia, numa acção que me está a custar muitas centenas de euros. Pois não; faço por gosto, porque esses contactos também me valorizam. Também estou assim a realizar actos de auto-formação, mesmo aos 59 anos... Voilà. Não tive financiamento, comprometi-me a ir, vou valorizar-me, não tenho outro remédio: pago para poder ir e ser útil a mim e aos outros. Vou voltar ao trabalho... bom resto de fim de semana, que o tempo está óptimo. Valha-nos a primavera.

Luiza disse...

O bom é que voce respondeu... Obrigada e boa viagem

Vitor Oliveira Jorge disse...

Obrigado... o que me espanta é que ninguém comente os meus textos poéticos... como "ápice"... mesmo que fosse num ápice.

Luiza disse...

nao sei se é totalmente verdade...