Janeiro de 2007 (direcção do P.e Delmino Fontoura)
A notícia do seu falecimento em 30 de Janeiro último, que vem no Boletim, é infelizmente muito sucinta.
Foi vereador da Câmara Municipal de Chaves e publicou diversos livros sobre a cidade e sua região.
As investigações realizadas por Susana Oliveira Jorge sobre a pré-história daquela zona do país nos anos 80 (e onde também participei), que integram a sua tese de doutoramento (1986) devem muito à ajuda logística e, sobretudo, à profunda humanidade e amizade que este homem simples, reformado da carreira militar, lhes (nos) prestou. Foi um dos nossos verdadeiros amigos. Infelizmente a vida desumana que a carrreira universitária impõe, e o começo de estudo noutras áreas, afastaram-nos na frequência dos nossos encontros.
Mas cremos que Firmino Aires, objectivamente, merece uma homenagem por parte do município, porque foi, simplesmente, uma figura fundamental na promoção de escavações na Vinha da Soutilha (Mairos), na Pastoria, e noutros locais da região de Chaves.
Ao receber hoje este jornalinho que o Pe Delmino continua a editar, e com ele a notícia do falecimento de um amigo genuíno, não podia deixar de exprimir aqui, e em especial com destino à sua família, a nossa tristeza, mas também a nossa convicção de que ele não será esquecido.
Fazem-nos cada vez mais falta pessoas assim neste Portugal difícil para onde estamos cada vez mais a caminhar. Humanidade e amizade, solidariedade, interesse "desinteressado" pelos valores da cultura, voluntarismo capaz de superar obstáculos, precisa-se com urgência!
O mercado e as suas regras não são tudo.
Há mais mundos, felizmente. Firmino Aires esteve sempre e estará (pelo menos na nossa memória) nesse mundo habitável, composto por seres humanos, mesmo.
Foi vereador da Câmara Municipal de Chaves e publicou diversos livros sobre a cidade e sua região.
As investigações realizadas por Susana Oliveira Jorge sobre a pré-história daquela zona do país nos anos 80 (e onde também participei), que integram a sua tese de doutoramento (1986) devem muito à ajuda logística e, sobretudo, à profunda humanidade e amizade que este homem simples, reformado da carreira militar, lhes (nos) prestou. Foi um dos nossos verdadeiros amigos. Infelizmente a vida desumana que a carrreira universitária impõe, e o começo de estudo noutras áreas, afastaram-nos na frequência dos nossos encontros.
Mas cremos que Firmino Aires, objectivamente, merece uma homenagem por parte do município, porque foi, simplesmente, uma figura fundamental na promoção de escavações na Vinha da Soutilha (Mairos), na Pastoria, e noutros locais da região de Chaves.
Ao receber hoje este jornalinho que o Pe Delmino continua a editar, e com ele a notícia do falecimento de um amigo genuíno, não podia deixar de exprimir aqui, e em especial com destino à sua família, a nossa tristeza, mas também a nossa convicção de que ele não será esquecido.
Fazem-nos cada vez mais falta pessoas assim neste Portugal difícil para onde estamos cada vez mais a caminhar. Humanidade e amizade, solidariedade, interesse "desinteressado" pelos valores da cultura, voluntarismo capaz de superar obstáculos, precisa-se com urgência!
O mercado e as suas regras não são tudo.
Há mais mundos, felizmente. Firmino Aires esteve sempre e estará (pelo menos na nossa memória) nesse mundo habitável, composto por seres humanos, mesmo.
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