A necessidade de investir na conservação preventiva do património em Portugal "para reduzir os custos com o restauro e agredir menos as obras" foi, no passado dia 2, um dos temas em debate numa jornada de reflexão de especialistas na área.
Maria João Melo, da comissão científica da jornada de reflexão "Conservação e Restauro em Portugal - Na Encruzilhada de Bolonha Desafios e Oportunidades", defendeu uma maior aposta na prevenção "para preservar o valioso património histórico, artístico e cultural existente em Portugal".
Pela primeira vez, as três instituições portuguesas responsáveis por licenciaturas, mestrados e doutoramentos nesta área - Instituto Politécnico de Tomar, Universidade Católica e Universidade Nova de Lisboa - unem esforços para debater os desafios que se colocam actualmente aos especialistas.
"Estamos a viver um ponto de viragem na área da formação, em profunda renovação neste momento em Portugal, e na investigação, porque queremos criar sinergias entre as três entidades", explicou a responsável, professora do departamento de conservação e restauro da Universidade Nova de Lisboa (UNL).
No encontro, que decorreu nas instalações da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNL no Monte da Caparica, dirigido a estudantes e especialistas, foram apresentados alguns projectos de restauro em curso no país. "Conservação de Arte Contemporânea", "Conservação de Arte Sacra e Mobiliário", "Conservação da Pedra, Metais, Cerâmicas e Vidros", "Conservação de Pintura", foram alguns dos temas no programa.
A área da conservação e restauro "é relativamente recente em Portugal quanto à formação superior, mas já existem bons quadros, altamente qualificados, que fazem um trabalho excepcional", avaliou a organizadora. "Portugal - assinalou - possui uma riqueza fabulosa de património e muitos proprietários desconhecem o valor daquilo que têm. Há muito a fazer para a sua recuperação e salvaguarda e quanto mais cedo melhor".
Segundo a especialista em ciências de restauro, o ideal seria apostar mais na prevenção, criando condições, com poucos investimentos, para que as obras possam ser preservadas. "Dessa forma, poupa-se dinheiro e previne-se uma intervenção mais profunda nas obras que muitas vezes é agressiva", sustentou.
Adaptado de: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=20733&op=all
(também a fonte da imagem)
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Maria João Melo, da comissão científica da jornada de reflexão "Conservação e Restauro em Portugal - Na Encruzilhada de Bolonha Desafios e Oportunidades", defendeu uma maior aposta na prevenção "para preservar o valioso património histórico, artístico e cultural existente em Portugal".
Pela primeira vez, as três instituições portuguesas responsáveis por licenciaturas, mestrados e doutoramentos nesta área - Instituto Politécnico de Tomar, Universidade Católica e Universidade Nova de Lisboa - unem esforços para debater os desafios que se colocam actualmente aos especialistas.
"Estamos a viver um ponto de viragem na área da formação, em profunda renovação neste momento em Portugal, e na investigação, porque queremos criar sinergias entre as três entidades", explicou a responsável, professora do departamento de conservação e restauro da Universidade Nova de Lisboa (UNL).
No encontro, que decorreu nas instalações da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNL no Monte da Caparica, dirigido a estudantes e especialistas, foram apresentados alguns projectos de restauro em curso no país. "Conservação de Arte Contemporânea", "Conservação de Arte Sacra e Mobiliário", "Conservação da Pedra, Metais, Cerâmicas e Vidros", "Conservação de Pintura", foram alguns dos temas no programa.
A área da conservação e restauro "é relativamente recente em Portugal quanto à formação superior, mas já existem bons quadros, altamente qualificados, que fazem um trabalho excepcional", avaliou a organizadora. "Portugal - assinalou - possui uma riqueza fabulosa de património e muitos proprietários desconhecem o valor daquilo que têm. Há muito a fazer para a sua recuperação e salvaguarda e quanto mais cedo melhor".
Segundo a especialista em ciências de restauro, o ideal seria apostar mais na prevenção, criando condições, com poucos investimentos, para que as obras possam ser preservadas. "Dessa forma, poupa-se dinheiro e previne-se uma intervenção mais profunda nas obras que muitas vezes é agressiva", sustentou.
Adaptado de: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=20733&op=all
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