sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Voto (in)útil

Infelizmente não estou em Portugal amanhã para exercer o meu direito de voto (estou em Pequim, onde se comemoram os 60 anos da República Popular da China). Tenho muita pena de não poder estar, porque considero estas eleições fundamentais para o rumo futuro do país, sobretudo numa altura em que penso que o que se passa em Portugal é crucial para a Europa e para o mundo do pós-crise. As razões para o que seria o meu voto no dia 27 estão expostas pelo muito que o Nuno Ramos de Almeida disse aqui.
Uma nota: tenho alguma admiração pela coerência do Vítor pelo modo como ainda luta pelo seu partido de sempre. Isto sabendo que, ao contrário de muitos, isso tem-lhe dado mais agruras que proveitos. Não concordo com os argumentos que apresenta, mas sei que o faz por uma questão de princípios (que é justamente o que penso que falta em muitas das pessoas em quem ele vota).
Votos de que o dia possa servir para uma reflexão atenta.

2 comentários:

Vitor Oliveira Jorge disse...

As pessoas embarcam numa ideologia fantástica: querem fazer coincidir o seu desejo com a realidade política. São duas coisas totalmente diferentes.
A suprema ilusão de um tipo de esquerda que não consegue aderir ao primarismo programático do PC, é ir pró BE. Amarga ilusão, a mais fácil e a mais enganadora.
Nunca me inscrevi num partido para disso tirar benesses, essa não é a minha vida. Trata-se de contribuir com o meu voto para a governação do país, que não seja a da direita, direita mesmo... essa seria uma desgraça, uma estagnação.

Vitor Oliveira Jorge disse...

Li o post para que remete. Não passa de um conjunto de banalidades.