Ao longo de toda uma vida, por uma razão ou por outra, qualquer um se foi apercebendo da duplicidade (melhor diria, de multiplicidade) dos outros.
Ninguém é santo. Cada um faz o seu jogo neste jogo do mundo.
Mas há várias maneiras de jogar, umas mais sérias, outras menos, umas mais respeitadoras de regras, outras menos, umas mais ingénuas e outras mais pérfidas.
Todos nós sabemos disso.
Quantas vezes vim a saber que pessoas em que totalmente confiei andavam pelas costas a dizer mal de mim. Pessoas a quem ajudei! Mas a quem não aconteceu isto?...
Quantas vezes vim a perceber que pessoas que estavam dependentes de mim para as tarefas que tinham a executar de facto pensavam que me controlavam totalmente.
Que maravilha o espectáculo do mundo.
Com que "cambada" de mentirosos e de farsantes cada um de nós tem muitas vezes de lidar, não é?
E muitos dos que o não são, ou que fazem que o não são, é porque ainda não tiraram de nós tudo aquilo que desejam ou desejariam.
Significa isto que menosprezo toda a gente, de um ponto de vista moral? Que estou desencantado? Que me coloco numa posição superior, a ver passar as tropas, como um intocável?
Não. Cada uma das pessoas que me lê sabe a que me refiro.
Não podemos confiar em ninguém, nem naquelas pessoas a quem melhor fazemos... e sobretudo talvez mesmo sejam esses os que (com algumas, raríssimas excepções) nos darão, ou tentarão dar, a maior estocada. Ou vivem pelo menos nessa esperança, engendrando maquinações.
Parece que a existência de certas pessoas lhes causa engulhos.
Estejam tranquilos, calma, que eu também morrerei um dia.
Ninguém é santo. Cada um faz o seu jogo neste jogo do mundo.
Mas há várias maneiras de jogar, umas mais sérias, outras menos, umas mais respeitadoras de regras, outras menos, umas mais ingénuas e outras mais pérfidas.
Todos nós sabemos disso.
Quantas vezes vim a saber que pessoas em que totalmente confiei andavam pelas costas a dizer mal de mim. Pessoas a quem ajudei! Mas a quem não aconteceu isto?...
Quantas vezes vim a perceber que pessoas que estavam dependentes de mim para as tarefas que tinham a executar de facto pensavam que me controlavam totalmente.
Que maravilha o espectáculo do mundo.
Com que "cambada" de mentirosos e de farsantes cada um de nós tem muitas vezes de lidar, não é?
E muitos dos que o não são, ou que fazem que o não são, é porque ainda não tiraram de nós tudo aquilo que desejam ou desejariam.
Significa isto que menosprezo toda a gente, de um ponto de vista moral? Que estou desencantado? Que me coloco numa posição superior, a ver passar as tropas, como um intocável?
Não. Cada uma das pessoas que me lê sabe a que me refiro.
Não podemos confiar em ninguém, nem naquelas pessoas a quem melhor fazemos... e sobretudo talvez mesmo sejam esses os que (com algumas, raríssimas excepções) nos darão, ou tentarão dar, a maior estocada. Ou vivem pelo menos nessa esperança, engendrando maquinações.
Parece que a existência de certas pessoas lhes causa engulhos.
Estejam tranquilos, calma, que eu também morrerei um dia.
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