"Desço o rio numa barca
Ao ritmo dos remadores.
Com o molho de juncos sobre o ombro,
Vou a Mênfis, a "Vida das Duas Terras",
E direi a Ptah, Senhor da Verdade:
" Dá-me a minha bela esta tarde."
O deus Ptah é a moita de juncos dela.
A deusa Sekhmet é a sua sarça de flores.
A deusa Earit, o seu lótus em botão.
E o deus Nefertum é a sua corola aberta.
A minha bela ficará feliz!
A aurora levanta-se através da sua beleza.
Mênfis é uma taça de maçãs de amor
Pousada frente ao deus do rosto belo."
Egipto.
c. 1300-1200 a. C.
XIXa dinastia
Minha tradução. Texto incluindo no livro de Samivel, Trésor de l' Égypte, Paris, Arthaud, 1954, p. 87
Imagem extraída do mesmo livro (foto de Michel Audrain nº 78). Túmulo de Menna.
Imagem extraída do mesmo livro (foto de Michel Audrain nº 78). Túmulo de Menna.
1 comentário:
Simplesmente únicos e fabulosos os nossos egípcios :D
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