... pois é. É a maldita burocracia que nos enlaça como hidra de sete cabeças e dá cabo da nossa humanidade. Projectos de vários tipos e para várias entidades, para ver se se sai da penúria, e que nos impedem de pensar, de ler, de ouvir música, de escrever e ler poesia. Uma miséria de dias.
Não digo mais nada, que não estou aqui para me incomodar.
Uma boa notícia: a FNAC, onde a secção de música dita clássica é cada vez mais pequena (como a de livros de filosofia, tristeza, aquilo não é nada - aqui é que uma pessoa se sente mesmo na probíncia) está no entanto a vender a 4,95 euros magníficas obras com som e interpretações muito razoáveis.
Numa outra série, apanhei as suites para violoncelo do Bach pelo Pablo Casals, uma gravação histórica (2 CDs) por menos de 4 euros. Incrível. Abençoada FNAC. És como os meus gatos, sais-me cara, mas sem ti a vida seria ainda mais cinzenta, tipo Bratislava no início dos anos 90 (nunca vi cidade mais feia e triste). Agora acho quer está melhor.
Em Março espero ir ao Canadá e em Junho à Croácia.
É o que vale neste país: tem outros sítios onde se pode ir de ver em quando, enquanto a bolsa (= o dinheirito) não estoura.
Cada vez faço mais da "música para aeroportos" do Brian Eno uma espécie de hino.
Safa que não s' auguenta isto aqui! Puxa...
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