domingo, 7 de dezembro de 2008

Três livros encontraram-me

Uma nova tradução de Zizek entre nós. Um livro da Relógio d' Água, que acaba de sair. Uma obra sobre o Cristianismo que é também uma apologia de Hegel. Inquietante e denso e, como sempre, interessante. Nada mais posso dizer, comprei-o hoje.



Obra que me foi oferecida por Tim Ingold, um dos seus coordenadores. Lembrando coisas elementares e esquecidas, como a fundamental importância de andar, de caminhar. Publicado em Aldershot pela Ashgate, 2008.



Quase um folheto, e no entanto tão interessante. Li-o ontem de uma rajada. Sobre a telemorfose em que todos estamos incluídos, de que somos vítimas e cúmplices desejantes: a vida calibrada por baixo, pela banalidade que todos queremos e em que todos nos queremos ver espelhados. Um pensador radical, que sempre procurou a distância em relação a esta asfixia maquínica que nos aconteceu. Paris, Sens&Tonka, éd, 2001.
A velha Livraria Leitura aqui do Porto ainda é a única que nos faz entrar e... nunca sair sem pelo menos um livro na mão. Que nos faz sentir numa cidade, na civilização. Há mais vida para além da Amazon, que é a gente poder desfolhar os livros na cidade em que vive, na calma e solidão de um sábado. Na interrupção da corrida, passar por uma montra e ter o reflexo: sou compelido a entrar. Outro mundo, maravilhoso, da promessa.


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