domingo, 7 de outubro de 2007

Lisboa, CCB: Museu- Colecção Berardo - brevíssimos flashes

Imagem de um dos elementos mais impressionantes da colecção exposta: "Balkan Baroque", filme de Pierre Coulibeuf feito entre 1999 e 2007 com a performer e artista da "body art" mundialmente famosa Marina Abramovic.
A personagem, como se diz no comentário que está à entrada da sala, é múltipla e em constante invenção.




Esta imagem é totalmente negra, à excepção das letras, é claro. Os espelhados que se vêem são dos visitantes, incluindo eu.
Ao fundo, espelhada, uma obra de Dan Flavin (1933-1996) - com luzes fosforescentes brancas - de 1964: "Untitled (Monument to Vladimir Tatlin, 1964).


À direita, onde está aquele pequeno pote, é uma obra de Bill Viola.




Obra de Ana Mendietta, de origem cubana (1948-1985).


Aino Kannisto (2005). Sem título (espelho preto).



Jacques Hérald.


Do pequeno desdobrável à disposição de todos os visitantes, dizendo respeito ao
" Surrealismo e Mais Além", transcrevo esta curta frase:
" E, 1919, Freud escreve um texto fundamental para a abordagem à obra de arte Das Unheimlisch (A Inquietante Estranheza). A inquietante estranheza é o assombro que se associa a coisas há muito conhecidas, a coisas familiares, e que, sob certas condições, se tornam inquietantes."

Eu diria que conhecer a arte moderna e contemporânea e, mais em geral, viver, hoje, é viver dentro dessa "inquietante estranheza".



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