À esquerda na foto, Manoel de Oliveira; quarto a contar da esquerda, Paulo Rocha.
Não sei se muitos já se aperceberam, mas está a dar-se em Portugal, concretamente no Porto, um acontecimento europeu: a homenagem a um dos mais importantes cineastas vivos, por sinal português, Manoel de Oliveira. Hoje, em colaboração com o jornal público, António Preto publicou um livro colectivo por si coordenado, apresentado no Museu de Serralves, parceiro no projecto. Aliás, a exposição que está em Serralves é fabulosa, e original. Também se estão a processar colóquios interessantíssimos, a que não tenho desgraçadamente tempo de ir.
Mas hoje, estimulado por aquele investigador de Manoel de Oliveira, António Preto, que em Paris ultima uma tese de doutoramento sobre o cineasta, lá fui, interrompendo as minhas leituras de fim de semana (urgentes para mim... durante a semana, com aulas, burocracias e reuniões, é praticamente impossível trabalhar). Valeu a pena. Revi Paulo Rocha, que conheci em Lisboa há muitos anos, durante a filmagem de "Verdes Anos". Falou Regina Guimarães, o autor do livro, João Fernandes, director do museu, o próprio Manoel de Oliveira, entre outros oradores. Eis uma foto (infelizmente desfocada) deste evento verdadeiramente histórico, passado na biblioteca do Museu de Serralves, a meio da tarde.
Portugal tem ilhas em que se está bem. Com gente desta.
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