Pergunta:
"Assisti à conferência do Prof. Oliver Lemercier e (...) consegui interpretar com a ajuda da tradução e imagens grande parte da "problemática" campaniforme.
Antes de mais, gostaria de exprimir o meu agrado em relação a este evento que, certamente, foi útil aos meus conhecimentos (...) sobre esta intrigante problemática (...)
(...) gostava de saber se o senhor professor tem alguma ideia ou opinião sobre (...) este fenómeno que se espalhou de forma tão vasta pela Europa e Norte de África: se foi uma expansão de um povo, ou apenas de comerciantes de uma "civilização companiforme", que faziam um "selling" das suas matérias compostas de cerâmica e outros materiais e que, mais tarde, esses povos para quem exportavam começariam a apropriar-se das técnicas de produção - expansão de uma cultura e não de um povo."
Resposta:
"Nem um livro daria para debater a matéria. É um assunto vastíssimo e dificil ao máximo.
A minha ideia pessoal é de que se trata de múltiplos fenómenos entrecruzados de contactos e aculturações a diferentes escalas, que no enganadoramente chamado "registo arqueológico" produzem o FALSO EFEITO de uma unidade ou de sub-unidades.
Por isso este assunto é tão crucial: é que ele leva-nos ao próprio estatuto do que é – e do que há de enganador – no chamado "registo arqueológico".
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