segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Museu contemporâneo - o asilo, o exílio, a extenuação...

Louvre:

Exaustão...Fuga...

Fetichismo...
A surpresa das figuras...

A vigilância do passado...

A ambiguidade das imagens...

Quai d' Orsay:
A crucificação da obra de arte...

Entrega mútua...


Só faltam os antigos comboios...

Aprender a ver a partir do chão...

A contorsão da pedra pedindo auxílio...

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... e por vezes o fascínio, nestes novos (velhos) espaços de culto. Verdadeiros não-lugares (com toda a "poética" que neles é possível "recuperar", reinventar), sintomas dos tempos que passam, sítios onde as pessoas deambulam no vazio dos longos espaços que nos couberam.
Museu- templo do martírio e da redenção... uma das "máquinas de memória" compensadoras do nosso "desencantamento"...
Paradoxo - palavra-chave da modernidade.
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Em cima, e como indicado: imagens do Quai d' Orsay e do Louvre (Paris).

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