todo o sentido, quando se concentra,
perde peso,
ascende no vácuo que o seu próprio movimento
iniciou.
foi há milénios,
quando o primeiro corpo nasceu,
que começou a busca
desesperada,
e os braços se esticaram,
e as palmas se distenderam
numa tensão total:
oferecendo-se de antemão
aos luminosos pregos,
à queda dos estigmas
que, inevitavelmente,
mais tarde,
haveriam de descer
do altíssimo.
voj 2007
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