Albuquerque Mendes ou o ardor da arte
Por José Bragança de Miranda
Permito-me transcrever do portal da Editorial Caminho este fragmento do texto do livro
(http://www.editorial-caminho.pt/ - daqui provém também a imagem):
"Em Albuquerque Mendes encontramos bastantes sinais dos desafios com que está confrontada a arte do século XXI. Não se trata de uma obra fácil de apreender, embora também se possa dizer que tem sido demasiado fácil. Para uns, este artista seria pós-moderno e, por isso mesmo, figurativo e kitsch; ou então seria um artista «étnico» e marginal, porque português e enquanto tal obcecado pela religião e, mais gravemente, pelo cristianismo. Outros ainda retraçam influências, as de Picabia, Picasso ou Duchamp, mas também Clemente, Fontana, sabe-se lá quem mais. Exercício sem dificuldade, pois ele exibe-as exuberantemente, melhor se dissimulando."
Colecção: «Caminhos da Arte Portuguesa no Século XX», n.º 31
1.ª edição: Novembro 2006
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