Pequeno escritório deste trabalhador/bloguista. Passei quase todo o Agosto a tentar pôr ordem nos meus livros, tendo saído centenas, ou milhares (incluindo muita papelada que diariamente nos invade) para um arrumo, e ficando aqui só o mínimo indispensável... mas bastantes ainda estão no chão por falta de espaço.
De facto, este ano, com escavações, a participação com comunicação num colóquio no país de Gales, estas arrumações, etc., não tive propriamente férias de verão... apenas esta "escapadela" de uma semana a Marrocos, onde tentei (e acho que consegui) conjugar trabalho e lazer, no sentido de mudar de ambiente e de aprender coisas.
Aliás, o prazer que tive de regressar a Marrocos passados 39 anos (tinha lá estado em 1969 como estudante de História, e não passámos então para sul de Marraqueche) foi tão grande que, cada manhã, quando acordava, tinha a sensação de estar num sonho. Já não me acontecia esta sensação de prazer há muito, muito tempo... lembrando momentos da minha juventude e meninice, quando acordava cheio de júbilo e alegria na expectativa de alguma coisa boa acontecer.
A idade vai-nos desfazendo essas sensações e tornando um pouco ácidos. Mesmo assim, e graças a algumas coisas que, no meio de muitas dificuldades, vou conseguindo fazer, considero-me uma pessoa realizada e "bem" com o mundo, apesar de certo tom pessimista que às vezes alguns textos deste blogue possam transpirar. E, estranhamente, não me sinto "velho", apesar de ser já sexagenário (será possível?...).
De facto, este ano, com escavações, a participação com comunicação num colóquio no país de Gales, estas arrumações, etc., não tive propriamente férias de verão... apenas esta "escapadela" de uma semana a Marrocos, onde tentei (e acho que consegui) conjugar trabalho e lazer, no sentido de mudar de ambiente e de aprender coisas.
Aliás, o prazer que tive de regressar a Marrocos passados 39 anos (tinha lá estado em 1969 como estudante de História, e não passámos então para sul de Marraqueche) foi tão grande que, cada manhã, quando acordava, tinha a sensação de estar num sonho. Já não me acontecia esta sensação de prazer há muito, muito tempo... lembrando momentos da minha juventude e meninice, quando acordava cheio de júbilo e alegria na expectativa de alguma coisa boa acontecer.
A idade vai-nos desfazendo essas sensações e tornando um pouco ácidos. Mesmo assim, e graças a algumas coisas que, no meio de muitas dificuldades, vou conseguindo fazer, considero-me uma pessoa realizada e "bem" com o mundo, apesar de certo tom pessimista que às vezes alguns textos deste blogue possam transpirar. E, estranhamente, não me sinto "velho", apesar de ser já sexagenário (será possível?...).
Tapete "berbere" em lã, feito à mão em tear tradicional, com motivos e cores característicos - aqui a decorar uma parede.
Utensílio (em madeira de cedro) de um tipo usado pelas populações "berberes" do Sul de Marrocos para esticar as cordas das tendas de nómadas (segundo informação do vendedor e do guia da excursão). Vêem-se à venda outros que parecem semelhantes, mas são feitos para turistas, em madeiras menos "nobres". Pelo menos assim me explicaram...
Repare-se na finíssima (e quanto a mim belíssima) decoração geométrica que ostenta. Mal entrei na loja dos tapetes (onde comprámos o que se encontra acima) foi logo este objecto o que mais desejei. Mas nem parecia estar para venda...
Ficou lá um saco em pele que usam para transportar coisas sobre o dorso dos camelos... belíssimo também. Mas era já muito peso para o transporte e para a bolsa e... nem quis saber o preço! Ei-lo na foto abaixo...
Como se sabe, em Marrocos quando uma pessoa pergunta quanto custa uma coisa está sujeita a ter mesmo de a acabar por comprar... um modo muito peculiar de negociação, bem conhecido!
1 comentário:
Ainda bem que não fui! Ficaria depenada, ou seja, sem dinheirinho nenhum. Com tanta coisa gira!
Ana Bett
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