Guardei o que aquele ser especial
tinha para me dizer:
"nada iguala neste mundo a soberania do artista
sentado ao lado da sua obra;
a sua obra está em pé e as protuberâncias dela
brilham e espetam-nos como a luz do crepúsculo
um pouco antes deste acontecer."
Recolhi as palavras daquele que me transmitiu
esta arte, o meu pai.
"Canta", disse, e eu cantei.
e perdi o medo, sentei-me na soberania do artesão
sentado ao lado da sua obra em pé.
texto e foto voj 2008
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