Aqueles que mais fazem, são aqueles a quem mais os outros pedem que, quais máquinas infalíveis, continuem sempre a fazer, para bem sobretudo deles, os que pedem.
Uma pessoa tem de se defender no meio disto, porque senão stressa até ao ponto de estoirar.
Fazendo mal sobretudo a si, pois, tornando-se inútil, logo os outros vão procurar outros apóstolos do trabalho e do sacrifício. Ninguém, à excepção de uns poucos, se lembrará de nós com saudade quando desaparecermos. Ninguém se apercebe jamais do esforço feito, da luta que travámos para responder a tantas solicitações, para tentar fazer o melhor possível o que esperavam de nós.
Há que dosear e ganhar distância em relação a tantos "pedidos".
Isso implica saúde, "saúde mental" sobretudo, um certo equilíbrio, enfim, tudo quanto é difícil de ter hoje em dia. Tudo o que há de mais precioso.
Pois uma pessoa tem de tentar sobreviver no meio deste "mundo de loucos".
Sonhar, ter o seu espaço jamais invadível.
Senão fazem de nós gato-sapato.
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