sábado, 21 de março de 2009

A Arqueologia do Saber, de Michel Foucault - corrigindo lapso anterior



Como me lembrou um leitor deste blogue (a quem agradeço; tinha-me esquecido porque nunca cheguei a comprar, tendo a edição francesa) há uma tradução portuguesa deste livro, de 2005, pela Almedina, de Coimbra, de cuja página:
http://www.almedina.net/catalog/product_info.php?products_id=3931

me permito reproduzir a imagem acima e a seguinte informação sobre o livro:

"A geração de Foucault (1926-1984) é aquela que, no imediato pós-guerra, assiste à proeminência da fenomenologia e do existencialismo nos meios filosóficos e culturais franceses, mas também à omnipresente influência da geração anterior que viveu a resistência, com Jean-Paul Sartre à cabeça. Com os da idade de Foucault, a época é já a da transição entre os últimos anos da reconstrução e os anos brilhantes dos que, discípulos desobedientes daqueles mestres, lhes escapam rumo a um mundo de que o Maio de 68 constituía a grande promessa. Sem esta alusão, sumaríssima, não poderíamos começar a compreender como foi possível à geração de Foucault o desassombro, a obstinação, a alegre ferocidade com que ela dá os primeiros passos na senda de vários "pós": pós-estruturalismo, pós-marxismo, pós-modernidade.
[...] A arqueologia do saber constitui o eixo das problematizações foucauldianas, aquele por onde passam, em filigrana, todos os fios das sucessivas etapas de um pensamento que se procura a si próprio, reactivando objectos de análise e reformulando posturas analíticas."

In nota de Apresentação de António Fernando Cascais

ÍNDICE

NOTA DE APRESENTAÇÃO

I. INTRODUÇÃO

II. AS REGULARIDADES DISCURSIVAS
I As unidades do discurso
II. As formações discursivas
III. A formação dos objectos
IV. A formação das modalidades enunciativas
V. A formação dos conceitos
VI. A formação das estratégias
VII. Observações e consequências

III. O ENUNCIADO E O ARQUIVO
I. Definir o enunciado
II. A função enunciativa
III. A descrição dos enunciados
IV. Raridade, exterioridade, acumulação
V. O a priori histórico e o arquivo

IV. A DESCRIÇÃO ARQUEOLÓGICA
I. Arqueologia e história das ideias
II. O original e o regular
III. As contradições
IV. Os factos comparativos
V. A mudança e as transformações
VI. Ciência e saber

V. CONCLUSÃO"


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