terça-feira, 30 de setembro de 2008

CASA DAS MÁQUINAS - Amanhã, dia 1 de Outubro - convite






Com Dr. Sérgio Carvalho, representante da Editora Papiro.

Agradeço toda a amabilidade dos funcionários da livraria, onde aliás acabei por ficar mais uma hora... na busca de livros. Sempre (cheio de fome, mas não consigo resistir...)











Amanhã, 1 de Outubro, um dos mais antigos professores da Faculdade de Letras do Porto e autor deste blogue, ou seja, eu próprio, apresenta o seu último livro de poemas CASA DAS MÁQUINAS na livraria Leitura- Books and Living, do CC Cidade do Porto, às 18,30 horas (1º andar da livraria).

Muito agradeceria a sua presença e a presença de amigos.
Cordiais saudações
Vítor Oliveira Jorge
DCTP-FLUP

CASA DAS MÁQUINAS
é uma edição da Papiro, Porto, 2008,
tendo tido uma pré-apresentação em Julho
em Vila Nova de Foz Côa.
APAREÇA SE PUDER !
TRAGA UM(A) AMIGO(A) TAMBÉM...


JÁ ACRESCENTEI FOTOS DO LANÇAMENTO, que correu muito bem. Obrigado a todos os amigos que compareceram...
1.10.08



Natalie Dessay," et incarnatus est " Mozart



Credo, Missa in C moll, by Mozart.
French TV, FR3. Recently broacast.
N. Dessay at her best...
THIS IS A REHEARSAL !!!


Source: http://www.youtube.com/watch?v=GgWG6qtxxrs&feature=related

Schubert, Litanei



Source: http://www.youtube.com/watch?v=JWbnELwfwBk

Jewish Prayer



Sonia Wieder-Atherton plays a jewish prayer

Source: http://www.youtube.com/watch?v=suAwiZ0y4Pk&feature=related

Tenores di Bitti "Mialinu Pira" in Beograd Serbia with Bilja



Tenores di Bitti "Mialinu Pira" in Beograd Serbia with Bilja Krstic at Sava Center. 31 March 2007

Source: http://www.youtube.com/watch?v=WsB9P5ziaCM&feature=related

Boi Akih Pangayo



Boi Akih live with Monica Akihary, Niels Brouwer, Sean Bergin, Ernst Reijseger, Eric Calmes and Victor de Boo


Source: http://www.youtube.com/watch?v=GKV51jMxv4E

Tazenda - Andrea Parodi - No Potho Reposare - Original



Canzone popolare Sarda cantata da una delle piu belle voci della musica italiana.

Source: http://www.youtube.com/watch?v=ciKuuilHr98&feature=related

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Boi Akih Waktu Hujan Sore Sore



Boi Akih Live with Monica Akihary, Niels Brouwer and Ernst Reijseger

Source: http://www.youtube.com/watch?v=X83m5W4APZk

Ernst Reijseger na Casa da Música



Workshop de 22 Fevereiro 2008: Jovens violoncelistas na praça exterior da Casa da Música com Ernst Reijseger

Source: http://www.youtube.com/watch?v=IfPfJ58eF5I&NR=1

Revista Trabalhos de Antropologia e Etnologia vol. 48 de 2008 vai ser lançada no Porto


dia 18 de Outubro de 2008, pelas 16,30 horas, por ocasião da conferência ali promovida pela SPAE
Centro Unesco do Porto
R. José Falcão, 100

Entrada livre

Ljubliana University Neolithic Seminars

15th Neolithic Seminar
Climate Anomalies, Population and Culture Dynamics in Prehistory

Friday 7th - Saturday 8th November 2008

Department of Archaeology
Faculty of Arts
Ljubljana University


Source: http://arheologija.ff.uni-lj.si/seminars/s15info.html

See also:
http://arheologija.ff.uni-lj.si/seminars/index.html
Quoting this link:

"Neolithic Seminars
In order to initiate a more lively discussion in Mesolithic and Neolithic studies and to develop the programme of a more balanced exchange of research data of the processes of Neolithization in Eurasia a series of Neolithic Seminars has been organised by the Department of Archaeology at the University of Ljubljana. All the Neolithic Seminar proceedings are available in periodical Documenta Praehistorica. Ljubljana University is recognized as a locus eventi, and the Neolithic Seminars as a hub for many links and interests that connect the people and institutions involved."

Neolithic Seminars are organised by Prof. Dr. Mihael Budja.

See: http://arheologija.ff.uni-lj.si/staff/budja.html

domingo, 28 de setembro de 2008

aviso prescindível




Este blogue tornou-se aditivo, viciante,
para o seu autor.

Este deseja, perversamente é claro,
que ele se torne igualmente assim para quem o visita:


e já não sai.




por toda a terra



Aproximar-me das pequenas coisas.
Aproximar-me do solo,
E do que aí jaz
Humildemente

E do que aí sem respeito
Pisamos e partimos.

Indiferentes à beleza do que jaz
No solo
E se espalha por toda a terra.

Para me aproximar,
Para me ajoelhar
Para concentrar a minha atenção
Sobre o que normalmente piso,
Fui arqueólogo.

Não quis descobrir nada
Que já se não visse ou pressentisse.
Estátuas, as faces coradas do passado
Estão em todas as áleas,
E os amantes de bronze enlaçaram-se
Para a eternidade.

Mas as folhas que vão desaparecer de hoje
Para amanhã, quando eu já não passar aqui,
Quem cuida delas, quem lhes presta
Homenagem?

Foi para o caminho mais difícil,

Não das coisas visíveis e palpáveis
Que excitam os mortais,
Mas dos encontros de quem se deita
No solo, e espera,

Que me debrucei.

Miseráveis, infelizes
Os que passam nas áleas e não sabem
O sabor a morte e a nostalgia
Que atapeta os caminhos
E sacraliza
As plantas dos pés, as solas desgastadas
Dos vulgares sapatos!

Os que não vêem nada de perto
Não se debruçam, não se ajoelham
Não se maravilham

- Não com as grandes magnólias voadoras
Ou os tubos dos órgãos altos:

Mas com estas pinturas e esculturas do chão
Que constantemente pisamos
Sem qualquer consideração.















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fotos (serralves) e texto voj setembro 2008

Obra-prima de música barroca espanhola


Mão amiga ofereceu-me este maravilhoso disco publicado pela Universidade de Salamanca. Em boa hora!

Ouvindo "coisas" destas uma pessoa passa do entretenimento a algo de diferente.
A interpretação é da Academia Antigua de la Universidad de Salamanca, com Coro de Câmara, tudo dirigido por Bernardo García-Bernalt.
Foi gravado em 2002.
O autor da pauta é Juan de Aragués (séc. XVIII).
Referência: Verso VRS 2009.
Só posso exprimir a minha gratidão!



entre




Nunca te eximas a fazer
A curva para a qual
O teu desejo te inclina.

Quem sabe se o que a curva esconde
É o que sempre procuraste!

As curvas são feitas para isso
Para nos colar ao momento seguinte
E como gatos espetarmos o focinho
Nessa procura obsessiva.

Quantos grãos de areia
Teremos de pisar
Até os sapatos finalmente
Repousarem com o resto do corpo
Exausto.

Quantas árvores aparecerão
Nos caminhos, quantas fachadas
Perguntando-nos:

onde vais?


Para onde quero, rigorosamente
Para onde quero, eis a tua resposta
Às folhas, aos troncos, aos trabalhados
Painéis de mármore, às centradas estátuas.

Pois tudo o que procuro é a soberania
De poder virar uma curva
Quando e como possa

Como se fosse um cavalo ajaezado,

Uma pérola preciosa do tamanho
Do universo,

um rei brilhante.


É essa a glória do texto, o assombro
Das cúpulas, a agonia deliciosa
De estar imediatamente antes
Do que vem imediatamente depois.

E poder dar um passo entre.
Pisando grãos de areia
com aquele ruído característico.








texto e fotos (serralves, porto) voj setembro 2008

corpos







Os dias

Passam tão depressa
Como se o corpo ao acordar
Estivesse já colado à parede
Da noite, exausto.

Que noite? Em que cidade?
O corpo não sabe, na sua luta
Para se libertar.

As luzes. As fachadas.
Tudo quanto baliza, e cai do céu
Impondo-se

O corpo quer ultrapassar, fugindo
De si próprio, ou tentando
Dobrar-se para dentro dos seus forros
Até desaparecer na textura dos tecidos,
Das paredes.

O corpo odeia as superfícies, o corpo
Foi feito para voar. Mas o maldito peso
Prendeu-o ao solo, e o maldito tempo
Colou os dias uns aos outros.

O corpo quereria dobrar-se como um saco
Portátil. Como uma mochila que se fecha
Para dentro de si mesma, e aí impermanece
Como a cobra que já não está no seu covil.

O corpo sobe pelos altares, pelos tubos
Dos órgãos. Totalmente iluminados, a escaldar
De luzes e reflexos e notas e sons que gargantas
Espalharam no ar denso ao longo de séculos.

O corpo assoma às varandas, para se evaporar.
Para se tornar gaze, doce de açúcar branco
Que a atmosfera trespassa e dilui.

Nada há de mais irrequieto,
Nada que se mova mais
Que este questionamento,
O do corpo da mulher como protótipo
De todo o corpo mortal.

Oh deus, doce ilusão que nos abandonaste,
Deixando-nos entregues ao corpo,
À prensa dos dias e das noites,
E ao malvado tempo e espaço
Tirania da realidade.

Acendem-se as luzes em todas as cidades
E sobre elas pousamos em vão
Como grandes aves que deviam ter ficado
Lá de onde vieram,
E que deviam ter chegado para morrer na pista
Como grandes sacrificiados.

Ao menos essa Glória!





Fotos: Sacha Federowsky
Fonte: http://www.sachafedor.eu/index.html








Texto: voj
2008

Marrocos para lá da superficialidade turística: mera alusão a alguns livros através da capa

Este só estará disponível em Novembro de 2008.









Fonte/Source of the images: amazon.br

Zizek: mais uma interessante entrevista

http://www.radioopensource.org/slavoj-zizek-what-is-the-question/




Agradeço ao Gonçalo Velho esta dica.

ENTREVISTA FEITA POR ALUNOS DA MAIA

AGRADEÇO A PEDRO SILVA ESTE DOCUMENTO
INSERTO NUM PROJECTO COLECTIVO DE ESTUDANTES CHAMADO
"O FUTURO DAS HUMANIDADES" (2007/2008)
ver:
http://futurodashumanidades.blogspot.com

oum kaltoum enta omri



Source: http://www.youtube.com/watch?v=YeoF74Vu180&feature=related

Oum kalthoum-OM KALSOUM-Taleal Bedru Aleyna



Umm Kulthum (other English spellings include: Om Kalthoum, Oum Kalsoum, Oum Kalthum, Omm Kolsoum, Umm Kolthoum, Um Kalthoom) (c. 4 May 1904 -- 3 February 1975) was an Egyptian singer and musician. Along with Fairouz and Asmahan, she is one of the best known and most beloved of all singers in the Arab world, her albums still outsell many others in the Arabic language.

Source: http://www.youtube.com/watch?v=O8Z_EZPw3yI

Comunica a ICOM Portgal


ICOM-CC VAI REALIZAR EM PORTUGAL, EM 2011,

O SEU ENCONTRO MUNDIAL TRIENAL

Portugal ganhou a candidatura para a realização no nosso País do Encontro Trienal do Comité de Conservação do ICOM, o mais importante organismo do seu âmbito em todo o Mundo.
A candidatura foi apresentada conjuntamente pelo ICOM Portugal, pelo IMC.IP e pela empresa ARCHEOFACTU, que assegurará toda a logística organizativa de um encontro que deverá trazer a Portugal alguns milhares de especialistas no domínio da conservação e restauro.
Sobre o assunto, pode consultar-se notícia abaixo:
http://ww1.rtp.pt/noticias/?article=364804&visual=26&tema=5

A Direcção do ICOM Portugal
(Luís Raposo)

PETRA (Jordan)



Petra (from πέτρα "petra", rock in Greek; Arabic: البتراء, Al-Butrā) is an archaeological site in Jordan, lying in a basin among the mountains which form the eastern flank of Arabah (Wadi Araba), the large valley running from the Dead Sea to the Gulf of Aqaba. It is famous for having many stone structures carved into the rock. The long-hidden site was revealed to the Western world by the Swiss explorer Johann Ludwig Burckhardt in 1812. It was famously described as "a rose-red city half as old as time" in a Newdigate prize-winning sonnet by John William Burgon. Burgon had not actually visited Petra, which remained accessible only to Europeans accompanied by local guides with armed escorts, until after World War I.
Geography

Rekem is an ancient name for Petra and appears in Dead Sea scrolls such as 4Q462 associated with Mount Seir. Additionally, Eusebius and Jerome (Onom. sacr. 286, 71. 145, 9; 228, 55. 287, 94) assert that Rekem was the native name of Petra, supposedly on the authority of Josephus (Antiquities iv. 7, 1~ 4, 7), Pliny the Elder and other writers identify Petra as the capital of the Nabataeans, Aramaic-speaking Semites, and the centre of their caravan trade. Enclosed by towering rocks and watered by a perennial stream, Petra not only possessed the advantages of a fortress but controlled the main commercial routes which passed through it to Gaza in the west, to Bosra and Damascus in the north, to Aqaba and Leuce Come on the Red Sea, and across the desert to the Persian Gulf.

Excavations have demonstrated that it was the ability of the Nabateans to control the water supply that led to the rise of the desert city, in effect creating an artificial oasis. The area is visited by flash floods and archaeological evidence demonstrates the Nabateans controlled these floods by the use of dams, cisterns and water conduits. Thus, stored water could be employed even during prolonged periods of drought, and the city prospered from its sale.

Although in ancient times Petra might have been approached from the south (via Saudi Arabia on a track leading around Jabal Haroun, Aaron's Mountain, on across the plain of Petra), or possibly from the high plateau to the north, most modern visitors approach the ancient site from the east. The impressive eastern entrance leads steeply down through a dark and narrow gorge (in places only 3-4 metres wide) called the Siq (the shaft), a natural geological feature formed from a deep split in the sandstone rocks and serving as a waterway flowing into Wadi Musa. At the end of the narrow gorge stands Petra's most elaborate ruin, Al Khazneh ("the Treasury") hewn directly out of the sandstone cliff.

A little farther from the Treasury, at the foot of the mountain called en-Nejr is a massive theatre, so placed as to bring the greatest number of tombs within view; and at the point where the valley opens out into the plain the site of the city is revealed with striking effect. Indeed, the amphitheatre has actually been cut into the hillside and into several of the tombs during its construction, rectangular gaps in the seating are still visible. Almost enclosing it on three sides are rose-coloured mountain walls, divided into groups by deep fissures, and lined with tombs cut from the rock in the form of towers.

Source:
http://www.youtube.com/watch?v=VAXu4ODpqmk

Africa Uncovered - Mauritania: Fat or Fiction - 11 Aug 08 - Part 1



Source: http://www.youtube.com/watch?v=25DxHXz8ZUQ

sábado, 27 de setembro de 2008

The Abyss of Representation

The Abyss of Representation: Marxism and the Postmodern Sublime
by
by George Hartley

Paperback: 338 pages
Publisher: Duke University Press; New title edition (2003)
ISBN-10: 0822331144
ISBN-13: 978-0822331148

"Review
"The Abyss of Representation is an ambitious and highly illuminating book. It is the best study I have read on this particular appropriation of Lacanian theory by Zizek and its differences with other readings of Lacan's work, and the discussions on Althusser and Jameson are particularly original and convincing." Ernesto Laclau, coauthor of Hegemony and Socialist Strategy: Towards a Radical Democratic Politics "The Abyss of Representation is outstanding for its contribution to a theory of literature and aesthetic philosophy. It is also a strong elaboration of the failure inherent in representation and that failure's relevance to a cultural and political theory." Michael Bernard-Donals, coauthor of Between Witness and Testimony: The Holocaust and the Limits of Representation

Product Description
The problem of representation - that the representation of a concept can never be that concept - is a version of the enduring philosophical problem of the difference between appearance and its underlying reality. Examining how the limitations of representation have been discussed from Kant up through Marxist theorists of post modernism, "The Abyss of Representation" illuminates the epistemological, political, aesthetic, ideological, and cultural issues hinging on the inevitable failures of representation.Drawing on the work of Althusser, Zizek, and Lacan, George Hartley argues that while ideology is a representation of the relationship of individual subjects to their real conditions of existence, this relationship is an imaginary one. He demonstrates why hysteria (hysterical conversion) is the necessary condition for acceptance of that ideology which constitutes us as selves and subjects within society.This hysterical conversion also generates the Lacanian symptom of social symbolic order, which, Hartley posits, in contemporary Western society is the subaltern subject described by Gayatri Spivak. This subaltern is the postmodern sublime object continuously effaced from view-a central part of the social order paradoxically relegated to the extreme periphery. Hartley contends that in the United States the subaltern is exemplified by the Chicano, an American who can never be American enough. By looking at the history of the term 'representation' in philosophical discourse, Hartley provides a deep understanding of the problems that hinge on representations' failures."

Source of image and text:
http://www.amazon.co.uk/gp/product/0822331144/ref=sib_rdr_dp

Vide Cor Meum





Vide Cor Meum is a song composed by Patrick Cassidy based on Dante's "La Vita Nuova", specifically on the sonnet "A ciascun'alma presa", in chapter 3 of the Vita Nuova. The song was produced by Patrick Cassidy and Hans Zimmer and was performed by Libera / Lyndhurst Orchestrathe, conducted by Gavin Greenaway. Singers are Danielle de Niese and Bruno Lazzaretti, who play Beatrice and Dante, respectively.
I used clips from the movie Marie Antoinette.


Source: http://www.youtube.com/watch?v=tiMwDagGOek

Trailer Gomorra




Source: http://www.youtube.com/watch?v=wk8KeeZcQYc

dito


Aquele que se fecha numa disciplina, dizendo-se especialista, é como um preso numa cela com medo do dia em que será libertado para poder viver.

Aquele que é apenas arqueólogo, nem de arqueologia sabe.


Those who enclose themselves within the walls of a discipline, deeming themselves specialists, are like prisoners in a cell, fearful of the day they will be released into life.
Those who are just archaeologists, do not even know what archaeology is all about.


Interesting book


The Creative Mystique


by Susan Kavaler-Adler


Quoting:
"Through the life stories of women such as Camille Claudel, Virginia Woolf, Katherine Mansfield, Anne Sexton, Suzanne Farrell and others, and through clinical case studies, the author offers insights into the nature of the creative process. Kavaler-Adler contrasts unsuccessful psychological treatments with object-relations therapy that is able to resolve the pathological narcissism of creative addiction and allow the emergence of healthy modes of self-expression."

Paperback: 339 pages
Publisher: London, Routledge; 1 edition (20 Aug 1996)
Language English
ISBN-10: 0415914132
ISBN-13: 978-0415914130

Sources of image and text (my emphasis in yellow):
http://www.amazon.co.uk/gp/product/0415914132/ref=sib_rdr_dp




Não esqueçam... e divulguem se puderem... inícios de Outubro...

Dia 1 - Livraria Leitura - Books and Living - CC Cidade do Porto 18,30 horas - Apresentação do meu livro de poemas CASA DAS MÁQUINAS (ed. Papiro editora, Porto)
Dia 3 - Prof. Jean Lambert - 18 horas - Faculdade de Letras - anf. 2 - conferência - entrada livre - Como é que a antropologia comparada dos monoteísmos mediterrânicos (judaísmo, cristanismo, islamismo) esclarece ps factos religiosos actuais?
Dia 4 - Prof. Jean Lambert - 11 horas - FLUP - sala de reuniões - seminário aberto a professores e estudantes de todos os graus, entrada livre
Dia 15 - Início do meu curso em Serralves, VIDA E ARQUIVO. Só funcionará com um mínimo de 15 participantes 21,30-23,30 h.
Dia 16 - 15 h. Faculdade de Arquitectura da UP - minha intervenção no Seminário Internacional ARQUITECTURA E ARQUEOLOGIA - INTERPRETAR A RUÍNA. Tema: "Remotos arquitectos paisagistas? Arqueologia de monumentos pré-históricos: investigação, explicação, valorização."

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

XIX International Festival of Archaeological Film - messsge from the organizers

We would like to share with you the catalogue of the XIX International
Festival of Archaeological Film, that will take place in the period
6-11 October 2008 in Rovereto (Italy), that You could find at this link:

http://www.museocivico.rovereto.tn.it/events_detail.jsp?IDAREA=5&ID_EVENT=207&GTEMPLATE=default.jsp

In the catalogue (that You could download) You will find the english
synopsis of the films in the last pages.

The main section will be about European and non-European Middle Ages
(the History and Archaelogy from the end of the Roman Empire to the
Costantinopoli's falling or to the America's discovery).
Another special section will be about animation films and cartoons
with Archaeological or Historical subject.

We invite You to visit also the new web tv of our Museum at this link
http://www.sperimentarea.tv/
We are at Your disposal for any problems or informations.

Kind regards


Dario Di Blasi - Direttore della Rassegna (darayava@tin.it)
Francesca Maffei - Segreteria organizzativa
( Rassegna@MuseoCivico.rovereto.tn.it)


Rassegna Internazionale del Cinema Archeologico
Museo Civico di Rovereto
Borgo Santa Caterina 43
38068 Rovereto (Tn)
Italy
tel/phone +39 0464 439055
fax +39 0464 439487 e-mail: a:Rassegna@MuseoCivico.rovereto.tn.it
cc:darayava@tin.it
www.museocivico.rovereto.tn.it
Segreteria organizzativa/festival organizer: dott.ssa Francesca Maffei

Libro importante, referido antes en este blog (ver dia 21.9.2007)


"Arquitectura de tierra en el sur de Marruecos. El oasis de Skoura"

ISBN: 84-934688-0-0
Autor: Vicent Soriano Alfaro
Detalles: 24 x 22 cm
Colección: Arquíthemas 18
Páginas: 235


"Al sur de Marruecos, tras la barrera natural del Gran Atlas y hasta alcanzar el verdadero desierto, existe una franja de territorio de una gran aridez donde la vida sólo es posible en los estrechos valles, junto a los cauces de los ríos que descienden de la gran cordillera. En este oasis, la ancestral cultura bereber ha perpetuado unos modos de construir basados en la utilización exclusiva de los materiales que se encuentran en el entorno: tierra y palmeras.
A pesar de la austeridad de estos materiales, la arquitectura que se ha desarrollado con ellos posee unas cualidades ambientales y estéticas que la hacen no sólo excepcional, sino única. Tres son las tipologías que durante siglos han constituído el hábitat tradicional: el qsar o poblado amurallado, la tighremt o casa fortificada, i la qasba o fortaleza de los grandes jefes. Además, hay numerosos santuarios donde están enterrados y se venera a los santos locales, y es frecuente la existencia de graneros colectivos para la guarda y protección de los productos alimenticios.
Este territorio, sus gentes y especialmente los sistemas constructivos y las tipologías tradicionales desarrolladas en ellos son el objeto del trabajo que se expone en el libro, una labor que el autor comenzó hace algunos años y que culminó con la realización de dos talleres en el oasis de Skoura, en los que participaron estudiantes de arquitectura de Valencia."

Fuente:
http://www.llibreriabernat.com/llibres/product_info.php?cPath=6_72&products_id=4607


sites e outros documentos, maravihosos, entre mil, sobre Marrocos



desfrutem!




quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Maroc de Charme (2/4) by Latitude 122



Les jardins de Skoura, Kasbah i roccha, Kasbah ellouze, Riad, nejma lounge.

Source: http://www.youtube.com/watch?v=5x0DJ8-aybQ

Newsletter d' ALI - Association Lacanienne Inernationale - discuter la psychanalyse à Fez

Newsletter ALI


Association lacanienne internationale (Ali)

25 rue de Lille - 75007 Paris

Tél. : 33 (1) 42 60 14 43

Fax : 33 (1) 42 60 14 34

secretariat@freud-lacan.com


Étranger, étrangeté et civilisations



Du 8 au 11 novembre 2008 à Fez

Palais des congrès, Avenue Allal Ben Abdellah - Fès 3000

De 9 h 30 à 12h 30 et de 14 h 30 à 17 h 30 (13 h 00 le 11/11/08)



Organisateurs

- Association lacanienne Internationale (ALI)

- Université Sidi Mohamed Ben Abdellah de Fès

- Institut français de Fès

- Fondation L’Esprit de Fès

- AFAK – Civisme et développement



Comité d’organisation

Fouad Benchekroun, Abdelhai Ben Ghazi, Nadia Benjelloune, Anne Cathelineau, Pierre-Christophe Cathelineau, Oussama Cherif Idrissi el Ganouni, Marie-Christine Laznik Cherif Idrissi el Ganouni, Nazir Hamad, Marie-José Lovérini, Ali Magoudi, Charles Melman, Farid Merini, Taoufik Ouazzani Chahdi, Abderrahman Tenkoul, Stéphane Thibierge, Jean-Jacques Tyszler.


Contexte

La figure de l'étranger est, curieusement, dans la pensée freudienne, celle qui confère aux formes antiques de la civilisation ses origines. Pour s'en persuader, il suffira de lire Moïse et le monothéisme, où Freud fait de l'étranger le fondateur, pour nous rappeler ce que le monothéisme juif doit à un Autre radicalement détaché de la chaîne des filiations qu'il autorise. Cet écart symbolique explique sans doute pourquoi il fut régulièrement fait appel à l'étranger pour asseoir l'ordre politique, sous l'ancien comme sous le nouveau régime, pour justifier un ordre discursif en construction (qu'on relise Platon ou les philosophes du Moyen-Âge), ou même pour instaurer un nouveau système d'écriture (c'est l'emprunt des idéogrammes chinois par le Japon ancien).



La question de l’étranger se pose aujourd’hui avec une acuité nouvelle à la mesure des récentes problématiques qui ont surgi. La circulation des hommes, des valeurs et des marchandises dans le discours capitaliste coïncide curieusement avec le repli sur l’appartenance et la peur de l’autre, ouvrant une interrogation sur les liens que des civilisations différentes peuvent établir entre elles.

Il suffit en effet d’évoquer les signifiants qui parcourent notre discours comme ceux de « sécurité », « terrorisme », « choc des civilisations » pour mesurer le degré de méfiance que nous pouvons réserver à l’autre, celui-là même qui souligne la différence et relativise l’appartenance.



C’est pourquoi nous avons souhaité proposer ces questionnements dans les limites des langues et de l’espace méditerranéen dont l’histoire a probablement beaucoup à nous enseigner sur le rapport entre les civilisations aussi bien que sur la représentation que chacun se fait de l’autre rive. Ils s’inscrivent dans le sillage de trois colloques qui, de 2005 à 2007, avaient pour fil conducteur l’étude des fondements de l’identité individuelle et collective, religieuse et politique, dans l’espace méditerranéen.



Quelle lecture nous propose l’expérience analytique sur l’actualité de ces enjeux ? Quels en sont les effets sur le sujet contemporain et sur le lien social ? Qu’en est-il de cet étranger qui, dès lors qu’il émigre ou qu’il appartient à une culture minoritaire, est logiquement appelé à renoncer au versant social d’une filiation symbolique perçue par lui-même et par ceux qui l’accueillent comme illégitime ? Comment cette inquiétante étrangeté, dont Freud décrit avec justesse les coordonnées, détermine-t-elle notre perception du réel dans la mondialisation qui advient ?



Programme



SAMEDI 8 NOVEMBRE



• Matin - Président et modérateur : Farid Merini, psychiatre, psychanalyste, Paris



Fouad Benchekroun, psychiatre, psychanalyste, Fès

Étrange(s) étranger(s)

Mohammed Arkoun, professeur des universités, islamologue, Paris

(titre non communiqué)

Hervé Defalvard, maître de conférences à l'Université de Marne-la-Vallée et chercheur associé au centre d'études de l'emploi.

Discours du capitaliste et désoccidentalisation du monde

Ali Magoudi, psychiatre, psychanalyste, Paris

L’étranger et la langue dans la cure


• Après-midi - Président et modérateur : Pierre-Christophe Cathelineau, psychanalyste, Paris


Louis Sciara, psychiatre, psychanalyste, Paris

Quelle figure idéale pour l'étranger ?

Danièle Weiss, psychanalyste, Paris

Le choix des étrangers résistants durant la seconde guerre mondiale

Serge Weber, maître de conférence à l’Université de Marne La Vallée, Géographie

(titre non communiqué)

Charles Marchezzi, chercheur

La qualité de l'étranger

Jacques Toubon, président du conseil d’orientation de la Cité Nationale de l’Immigration, Paris

La République et la diversité



DIMANCHE 9 NOVEMBRE



• Matin - Président et modérateur : Fouad Benchekroun, psychiatre, psychanalyste, Fès



Saddek El Idrissi, psychiatre

Réflexions à propos de l'intervention psychiatrique marocaine au Kosovo

Eyad El Saraj, psychiatre, fondateur et directeur du programme de santé mentale de la communauté de Gaza

(titre non communiqué)

Attar Ornan, psychologue, Israël

L'attirance envers l'étranger, un exemple.

Abdeljlil Lahjomri, écrivain, directeur du Collège Royal, Rabat

L'autre je

Farid Mérini, psychiatre, psychanalyste, Paris

Étranger mythe et civilisation



• Après-midi - Président et modérateur : Elie Doumit, psychanalyste, maître de conférences d’épistémologie et de logique à l’Université de Lille III



Jean-Jacques Tyszler, psychiatre, psychanalyste, Paris

Freud et l’étrangeté

Marie-Christine Laznik Cherif Idrissi El Ganouni, psychanalyste, Paris

La communauté juive dans la constitution de la ville de Fez.

Nazir Hamad, psychanalyste, Paris

Le choc des Uns

Angela Jesuino-Ferretto, psychanalyste, Paris

Le multiple et l’étranger




LUNDI 10 NOVEMBRE



• Matin - Président et modérateur : Kathy Saada, psychanalyste, Paris et Abdelhai Ben Ghazi, psychanalyste,

professeur de Psychologie Clinique et Pathologique, Université de Fez



Saloua Hamdani Durand, psychanalyste, Rabat

Du bilinguisme dans la cure

Youssef Fassi Fehri, économiste et psychanalyste

Sour Al ma3gazine : signifiant, fainéantise et civilisation arabo-musulmane

Abdellah Ouardini, pédopsychiatre, Rabat

L'adolescence : une inquiétante étrangeté nécessaire

Souad Hamdani, psychanalyste, professeur agrégée, Faculté de médecine de Rabat

L’étranger dans le couple



• Après-midi - Président et modérateur : Jean-Jacques Tyszler, psychiatre, psychanalyste, Paris



Marie Jejcic, psychanalyste, docteur en sémiologie littéraire et en psychopathologie, maître de conférences en psychopathologie et psychanalyse Paris XIII

L'étranger ou l'abasourdit

Claude Landman, psychiatre/psychanalyste, Paris

L’étranger dans la maison

Karima Lazali, psychanalyste, Paris et Alger

Le devenir étranger dans la cure

Maya Malet, psychanalyste, Paris

L'étrangèreté



MARDI 11 NOVEMBRE



• Matin - Président et modérateur : Claude Landman, psychiatre, psychanalyste, Paris



Abdelwahab Meddeb, écrivain, maître de conférence à Paris X, animateur de l'émission Culture d'Islam sur France Culture, Paris

(titre non communiqué)

Édouard Glissant, poète et écrivain

(titre non communiqué)

Hubert Ricard, psychanalyste, Paris

Sur la civilisation : progrès ou malaise

Jeanne Wiltord, psychiatre, psychanalyste, Paris

(titre non communiqué)

Pierre-Christophe Cathelineau, psychanalyste, Paris

L’Autre, l’étranger, l’identité



Fin des conférences à 13 h 00

Abaji - Transe Eastern Blues



abaji with Najib bakkas


Source: http://www.youtube.com/watch?v=uxbuzeV2l-8

Ghalia Benali - Romeo & Leila Quintett



Source: http://www.youtube.com/watch?v=Bunzz-Px-ic

Melina Kana - Erima kormia



Source: http://www.youtube.com/watch?v=H94Ow9pzQ48&feature=related

Izaline Calister - Wow'i Kariño



Source: http://www.youtube.com/watch?v=TCiAs_eIsyA

Das Coisas Nascem Coisas em Vila do Conde, hoje


Das coisas nascem coisas
Cláudia Dias / RE.AL
Dança

Um microfone em cena, enquadrado por uma pequena parede de caixas de cartão, define um espaço próprio ao discurso - um espaço em que se define, comenta e contextualiza o que se faz. A acção tem também o seu espaço próprio. Concentra-se em torno de caixas de cartão... À medida que se avança, as imagens suspendem-se entre aquilo que são na acção e se podem tornar no discurso, há pequenas paragens de sentido, leituras múltiplas, fotografias do provisório. Dueto de corpos e dueto de perspectivas.

Rita Natálio

Data de estreia 29 de Maio 2008, alkantara festival, Lisboa

www.re-al.org

Ficha Artística
Direcção do projecto e coreografia: Cláudia Dias
Intérpretes: Márcia Lança, Rui Silveira
Espaço cénico e desenho de luz: Walter Lauterer
Acompanhamento crítico: João Fiadeiro, David-Alexandre Guéniot, Rita Natálio
Traduções: Marie Mignot, Mónia Mota
Apoio Vocal: Inês Nogueira
Música: “Dance of the Dead” (excerto sonoro do filme Evil Dead 2), “No Motherland Without you” (Pochombo Electronic Ensemble), “Symphony nº3-Lento: Sostenuto tranquillo ma cantabile” (Henryk Górecki) e som gravado durante uma procissão
Poema: “Perguntas de um operário letrado” (Bertolt Brecht)
Direcção técnica: Rui Simão
Direcção de produção e difusão: Sofia Campos
Produção: RE.AL
Co-produção: alkantara, Festival ¡Mira! TnBA (Projecto co-produzido por Next Step com o apoio do Programa Cultura da União Europeia)
Residência artística: Fórum Cultural José Manuel Figueiredo/Câmara Municipal da Moita, Atelier RE.AL
Apoio: Forum Dança, Lisantigo, Pedro Joel+Computer Support
Agradecimentos: Alaíde Costa, Andrea Brandão, Gustavo Sumpta, Ivo Serra, José Morais e equipa do FCJMF, Maria João Garcia, Paula Caspão, Paulo Mota, Vera Sofia Mota, Olga Mesa

25 (Qui) Setembro, 22h00
Auditório Municipal
Duração aproximada 1h00
Bilhete € 7,5

Conversa
25 Setembro, 23h00
Com a participação de Luciana Fina

fonte(texto e imagem): http://www.circularfestival.com/circular/programa/pt

Para além do Trópico de Câncer: recomendo


Este DVD de Margarida Pinto Correia (e outros colegas), jornalista, vem acompanhado de um livrinho com indicações úteis sobre Marrocos. É interessante, dentro do que procura ser, um pouco "light". Mas tem uma entrevista curiosa com um marroquino que esteve em Portugal apadrinhado pela "família Soares".
O que o mundo podia ser se as pessoas ultrapassassem a mera atitude turística de consumo e procurassem conhecer o outro, neste caso um país vizinho!

Bem hajas Cláudio Torres, que tens promovido em Portugal (como outros, Dias Farinha, Santiago Macias, etc) os estudos islâmicos ! E parabéns à equipa que produziu este filme e este livrinho, tão atraentes e agradáveis.

______
Ed. da Civilização Editora, Porto, 2007
ISBN: 978-972-26-2576-0
Título: "Rotas Precision. O Outro Lado do... Trópico de Câncer"

Gato-sapato

Aqueles que mais fazem, são aqueles a quem mais os outros pedem que, quais máquinas infalíveis, continuem sempre a fazer, para bem sobretudo deles, os que pedem.
Uma pessoa tem de se defender no meio disto, porque senão stressa até ao ponto de estoirar.
Fazendo mal sobretudo a si, pois, tornando-se inútil, logo os outros vão procurar outros apóstolos do trabalho e do sacrifício. Ninguém, à excepção de uns poucos, se lembrará de nós com saudade quando desaparecermos. Ninguém se apercebe jamais do esforço feito, da luta que travámos para responder a tantas solicitações, para tentar fazer o melhor possível o que esperavam de nós.
Há que dosear e ganhar distância em relação a tantos "pedidos".
Isso implica saúde, "saúde mental" sobretudo, um certo equilíbrio, enfim, tudo quanto é difícil de ter hoje em dia. Tudo o que há de mais precioso.
Pois uma pessoa tem de tentar sobreviver no meio deste "mundo de loucos".
Sonhar, ter o seu espaço jamais invadível.
Senão fazem de nós gato-sapato.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Giorgio Agamben - On Contemporaneity. Video Lecture European Graduate School EGS 2007 1/4



http://www.egs.edu/

Giorgio Agamben speaking about the notion of contemporaneity, what does it mean be contemporary, Friedrich Wilhelm Nietzsche, paradigm, anachronism to the present, history, demands of the time, distancing from and belonging to a period, a relationship to time, Alain Badiou, the century, personal experience, blood, and life, historical collective time, the beast, backbone. Free public open philosophy and politics lecture for the students of the European Graduate School EGS, Media and Communication Studies department program, Saas-Fee, Switzerland, Europe, 2007, Giorgio Agamben.

Giorgio Agamben, born 1942, is an Italian philosopher who teaches at the Università IUAV di Venezia, the Collège International de Philosophie in Paris and previously at the University of Macerata in Italy. He also has held visiting appointments at several American universities, European Graduate School and at Heinrich Heine University, Düsseldorf.

Agamben's best known work includes his investigations of the concepts of state of exception and homo sacer. Agamben received the Prix Européen de l'Essai Charles Veillon in 2006. Agamben was educated at the University of Rome, where he wrote a thesis on the political thought of Simone Weil. Agamben participated in Martin Heidegger's Le Thor seminars on Heraclitus and Hegel in 1966 and 1968. In the 1970s he worked primarily on linguistics, philology, poetics, and medievalist topics, where he began to elaborate his primary concerns, though without as yet inflecting them in a specifically political direction. In 1974--1975 he was a fellow at the Warburg Institute, where he wrote Stanzas 1979.

Close to Elsa Morante, on whom he has written, Pier Paolo Pasolini in whose The Gospel According to St. Matthew he played the part of Philip, Italo Calvino, Ingeborg Bachmann, Pierre Klossowski, Jean-Luc Nancy, Jacques Derrida, and Jean-François Lyotard, his strongest influences include Walter Benjamin, whose complete works he edited in Italian translation, and the German jurist Carl Schmitt, whom he frequently cites. Agamben's political thought draws on Michel Foucault and on Italian neo-Marxist thought.

In his published writings and interviews he represents himself as a public thinker interested in language and social conflicts on a global scale.
Stanzas: Word and Phantasm in Western Culture. University of Minnesota Press 1993,
Infancy and History: The Destruction of Experience 1993,
The Coming Community 1993, traduzido em português
Idea of Prose 1995, traduzido em português
Homo Sacer: Sovereign Power and Bare Life. Stanford University Press 1998, traduzido em português
The Man without Content 1999,
The End of the Poem: Studies in Poetics 1999,
Potentialities: Collected Essays in Philosophy 1999,
Means without Ends: Notes on Politics 2000,
Remnants of Auschwitz: The Witness and the Archive 2000,
The Open: Man and Animal 2004,
State of Exception 2005,
The Time That Remains: A Commentary On The Letter To The Romans 2005, Various articles published by Multitudes,
The State of Emergency, extract from a lecture given at the Centre Roland Barthes-University of Paris VII, Denis Diderot, Italian Nei campi dei senza nome, Il Manifesto, 1998 November 3, French Gênes et la peste Genoa and the plague, L'Humanité. Saas Fee August 2007

Source: http://www.youtube.com/watch?v=GsS9VPS_gms

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Giorgio Agamben, um dos mais fascinantes pensadores contemporâneos


No seu livro, já citado neste blogue, Il Regno e la Gloria. Per una genealogia teologica dell' economia e del governo
. Homo Sacer, II, 2 (ISBN 978-88-545-1069-0), faz toda uma explanação sobre as implicações teológicas do termo "oikonomia"; mas é obviamente muito mais do que isso - é uma obra capital de filosofia política, crucial para compreender a especificidade da nossa cultura ocidental. As antiquíssimas raizes do poder e da soberania tal como são concebidos por nós, nas nossas "democracias"...
Foi editado no ano passado (2007) por Neri Pozza Editore, Milão, na colecção "La Quarta Prosa", por ele aliás dirigida.
Aspecto marginal mas extremamente interessante: este livro é autorizado pelo autor a ser reproduzido livremente desde que seja sem fim lucrativo (ver ficha técnica). Não posso deixar de simpatizar com esta atitude, numa altura em que tudo se tornou uma mercadoria.
Deixo aqui apenas um "cheirinho" sobre o que é a limpidez e a beleza (é onde a filosofia se confunde com a "grande arte" que, sim, malgré tout, existe) de um pensamento como este, que transcrevo das pp. 157 e 158 (sublinhados a vermelho meus):

"La providenza (il governo) è ciò attraverso cui la teologia e la filosofia cercano di far fronte alla scissione dell'ontologia classica in due realtà separate: essere e prassi, bene transcendente e bene immanente, teologia e oikonomia. Essa si presenta come una machina volta a riarticolare insieme i due frammenti nella gubernatio dei, nel governo divino del mondo.
(...)
"Nell' oikonomia cristiana, il dio creatore ha di fronte una natura corrota ed estranea, che il dio salvatore, a cui è stato dato il governo del mondo, deve redimere e salvare, per un regno che non è, però, "di questo mondo". Il prezzo, che il superamento trinitario della scissione gnostica fra due divinità deve pagare, è la sostanziale estraneità del mondo. Il governo cristiano del mondo ha, peer conseguenza, la figura paradossale del governo immanente di un mondo che è e deve restare estraneo."
(...) l' essenziale è che si governa un paese - e, al limite, la terra intera - restando a esso del tutto estranei.
"Il turista, cioè l'extrema reincarnazione del peregrinus in terra cristiano, è la figura planetaria di questa irreducibile straneità al mondo. (...)
"Il pellegrino e il turista
sono, cioè, l'effeto collaterale di una stessa "economia" (nella sua versione teologica e in quella secolarizata."

É impossível - tanto mais que não nem sou filósofo nem domino bem o italiano, e ainda estou a absorver este livro - dar aqui uma ideia da importância desta obra, verdadeiro assombro perante tanta banalidade com que nos empapam no dia a dia, nomeadamente pomposos "opinion makers". O leitor atento deste excerto perceberá o que quero dizer: que é importante ler esta obra, e não vale a pena esperar por uma tradução, tal como está o mercado português do livro... com honrosas excepções!


Sara: apelo irresistível


Este é um dos mais belos livros que tenho (aliás numa colecção magnífica, que felizmente possuo) - embora não pretenda ser uma obra "científica", mas sim dirigida a um grande público. Todavia, os autores são professores universitários muito competentes.

The Sahara
by Jeremy and the editors of Time Life Books
with photographs by Pierre Boulat
Time-Life Books, 1975
ISBN 0 7054 0093 X


volatilização

"(...) Os amigos que enlouquecem e estão sentados, fechando os olhos,/
com os livros atrás a arder para toda a eternidade./
Não os chamo, e eles voltam-se profundamente/
dentro do fogo." (...)
Herberto Helder
"Ou o Poema Contínuo"
Lisboa, Assírio & Alvim, 2004, p. 127 ( do livro "Lugar")




Por vezes a beleza, ou a sublimidade, ou o que se queira chamar a essa berma de precipício em que a alma, absolutamente desamparada, se acerca de alguns instrumentos muito elementares, é tão grande, que







é preciso deixar um longo espaço até à parede, até às copas mais altas, até aos bandos de pássaros em disparo e dispersão, para que os sentidos se volatilizem e entremos no reino adornado do encantamento.
É o momento das janelas, do trespasse do corpo através dos espelhos.

Por que não tínhamos inventado isto antes, afinal, por que percorremos tão longo caminho sobre gumes de obsidiana, quando os pés se podiam desmaterializar!

Por que esperámos uns pelos outros, se este trespasse é só aqui, só desta maneira, só com cada um de nós?
É útil deixar espaços, e linhas, e planos. Planos brancos verticais.


E aparecer do outro lado do incêndio dos livros,
para o qual se viram as caras afogueadas dos amigos


- onde o calor é insuportável.



_____________________
Fotos: Sacha Federowsky
Fonte (publ. aut.): http://www.sachafedor.eu/index.html

texto: voj 2008

Comunica a Perve Galeria, Lisboa

"Vimos por este meio informar, que no âmbito do projecto de curadoria de que a Perve Galeria é parceira, inaugura dia 23 de Setembro, pelas 18h, a exposição internacional "Mobility - Re-reading the future" (Mobilidade - re-leitura do futuro), nas galerias KAIKU e FAFA da Academia Finlandesa de Belas Artes em Helsínquia. A representação portuguesa é realizada pela presença de obras de 4 artistas: Carole Purnelle (n. 1969, Bruxelas), Gabriel Garcia (n. 1978, Ilha do Pico), Mara Castilho (n. 1974, Londres), Nuno Maya (n. 1976, Lisboa).

A exposição, comissariada por Boris Danielov (Director da Galeria Nacional Búlgara), Carlos Cabral Nunes (Director da Perve Galeria em Lisboa), Pilvi Kalhama (Directora da galeria Kalhama & Pipo, Helsínquia e professora sénior na Academia Finlandesa de Belas Artes), Olga Marcinkiewicz (Directora da Fundação Turlej, na Polónia) e Tomás Vlcek (Director da Galeria Nacional da República Checa), conta com a participação de 20 artistas europeus e resulta de uma parceria entre as cinco instituições de que fazem parte os comissários, tendo recebido apoio financeiro da União Europeia para a sua realização e respectiva itenerância.

Assim, tendo sido primeiramente apresentada durante o verão na Galeria Nacional da República Checa, no âmbito da Trienal Internacional de Arte Contemporânea realizada em Praga, é agora instalada até 19 de Outubro nas duas galerias que fazem parte da Academia Finlandesa de Belas Artes em Helsínquia, deslocando-se depois para Lisboa, onde será instalada no Panteão Nacional, no âmbito do 2º Encontro de Arte Global organizado pelo Colectivo Multimédia Perve entre Novembro deste ano e Janeiro de 2009.

De ressalvar que esta é a primeira exposição do género realizada na Europa com a participação portuguesa e a sua inauguração em território finladez conta com a presença das mais altas individualidades daquele estado europeu, estando também presentes os comissários da exposição.

Para visualizar algumas fotografias da exposição (aquando da sua instalação em Praga na Trienal Internacional de Arte Contemporânea - 2008) clicar em:
http://www.ngprague.cz/mobility/workshop.html
O catálogo on-line com imagens de obras patentes na exposição pode ser visto em
http://www.ngprague.cz/mobility/index.html

Com os melhores cumprimentos,
Carlos Cabral Nunes | Dir. Art. - Perve Galeria"

CASA DAS MÁQUINAS - CONVITE


(Clique na imagem para aumentar).

DIVULGUE POR FAVOR
APAREÇA! É no 1º andar na livraria... espero que passemos ali um bom momento!

EuroREA


EXARC (European network of open-air museums) is pleased to announce the publication of the fifth volume of

'EuroREA, Journal of (Re)construction &
Experiment in Archaeology'.

The new volume contains articles on driving
wooden piles into lacustrine sediments, construction of a medieval granary, preserving and presenting archaelogical finds in situ, interaction between experimental archaeology and folklore, the Lofotr Viking Museum and many others.
For the full content, teaser and further information
about the journal please go to

www.eurorea.net

J. Katerina Dvoráková

EuroREA editor-in-chief

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Trans.form - Andre Gingras



trans.form - Andre Gingras
Korzo Producties

www.korzo.nl

camera & editing: Josanne Buiting

Credits:
Choreography: André Gingras/ Co-director and dramaturgy: Sue Jane Stoker/ Dance: Kenneth Flak, Marek Zawalski, Marta Lobato, Thomas Falk, Yukio Tomino/ Design and visual advice: Catarina Campino/ Dramaturgy advice: Igor Dobricic/ Music: Rahayu Supanggah/ Costumes: Asalia Khadjé.

Source: http://www.youtube.com/watch?v=3i5AOZcy9lg&feature=related

Violence Fragile - Cie Gilschamber - extrait 01



Violence Fragile - Pièce pour 4 danseuses (2005, chorégraphe : Gilles Schamber)
extrait 01 (interprètes : Vanessa Leprince, Claire Seigle Goujon, Emily Mezière, Audrey Pailleux)

Source: http://www.youtube.com/watch?v=OlecGpk73tg&feature=related

m'aime dans la nuit



rio chorégraphié en 2005 et interprété ici à Vanves lors de sa création sur scène pendant le 8e festival Artdanthé.

Source: http://www.youtube.com/watch?v=1sjDMK2Mx3k&feature=related

videodance by Antonio Pires video performance



videodance antonio pires, portugal 2001

Source: http://www.youtube.com/watch?v=vSOeXSyaCrc&feature=related

Este de Dafne Narvaez sobre la obra de Mauricio Kagel



Videodanza realizada por Dafne Narvaez y Alejandro Gallo Bermudez con motivo del Festival Homenaje a Mauricio Kagel organizado el Centro Experimental del Teatro Colon. Primer movimiento de la obra La Rosa de los Vientos. Música en vivo del Ensamble Suden

Source: http://www.youtube.com/watch?v=963AgJeM_-o

que lado



Diz-me para que lado
O meu rosto se vira.

Pois vejo mesas, altares erectos
Entre renques infinitos de flores.

E o seu odor forte
Desnorteia-me, enrola os braços
Da sintaxe num emaranho de lianas.

Diz-me se o que vejo é verdade,
Se estas raízes, estes ramos são
O meu corpo.

Pois seja para que lado me volte
O que vejo são tapetes de flores,
Árvores que largaram a raiz
E agora voam no ar como corpos soltos

Altares arrastando uma cabeleira verde
Enormes pairando sobre a minha cabeça
O meu nariz explodindo em narinas
Por onde corre uma seiva verde

Snifo esta realidade tão irreal meu amor
Com a esperança de que ampares
A minha descida

Vejo corredores ao longe
Cheios de mesas postas para a poesia
Arder sobre elas como animal
Sacrificado

Aras do silêncio, não daquele de que já falaram
Todos os poemas:
Mas um silêncio específico
Deste texto, deste lugar, desta desorientação

Desta embriaguez de linhas
Que se me enrolam nos passos do texto
E o vão tecendo em lenho e cinza, em seiva
E verde,

Tão sem sentido, tão inesperadamente.

Por isso diz-me, vês o mesmo que eu,
Olhas na mesma direcção,
Em que lugar estamos,
Que aparição é esta aqui

Que fazem os altares com as flores
Que fazem os ramos descaídos e viçosos
Que fazem as folhas, que composição
Cheia de pássaros invisíveis é esta,

Que me embriaga, que me excita, que me transporta
Progressigamente para o solo,
O solo do céu, o solo alto,
Onde navegam o passado, o presente e o futuro
Cada um em sua cor, em seu cesto
De flores, em sua ara erecta.






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fotos e texto voj 2008