8 de Agosto, quarta - Porto - Frankfurt. Frankfurt - Veneza e jantar.
9 de Agosto, quinta - Visita da Accademia; Fundação Peggy Guggenheim; Palazzo Grassi; a melhor forma de passar o fim da tarde e o começo da noite: Praça de S. Marcos
10 de Agosto, sexta - Palazzo Fortuny; Fondazione Bevilacqua La Masa; Pavilhão de Taiwan da Bienal; Concerto barroco na Igreja de Santa Maria Formosa.
11 de Agosto, sábado - Livraria Toletta (zona da Accademia); Giardini da Bienal (compra de livros na loja, visita de vários pavilhões).
12 de Agosto, domingo - Museu Correr (S. Marcos); Ilha de Murano; Praça de S. Marcos (espectáculo constante).
13 de Agosto, segunda - Ilha de Burano; Bienal (zona do Arsenale e compra de livros na loja enorme)
14 de Agosto, terça - Zona da Judiaria e visita ao Museu Judaico; basílica de S. Marcos; Livraria Acqua Alta; Livraria Francesa - contacto com estudantes de doutoramento francesas; repouso na praceta contígua, junto à igreja de SS. Giovanni e Paolo; Livraria Mondadori (perto de S. Marcos), mesmo ao fechar (ainda deu para comprar dois livros de Agamben). Só soubemos desta livraria "in extremis"... pertence a uma cadeia de lojas de...Berlusconi.
15 de Agosto, quarta - Regresso ao Porto, por Frankfurt.
Tivemos de nos levantar de madrugada, caminhar pelas ruas solitárias arrastando malas (peso dos livros) até ao Rialto, aí apanhar finalmente um táxi pré-contratado até ao aeroporto (90 euros...), aí contratar "porteur" para as malas até ao check-in (mais 20 euros), aí pagar excesso de bagagem (mais 90 euros...). Se juntarmos a tudo a mala nova comprada para carregar os livros, não há dúvida de que é complicado ser turista ali, sobretudo quando se não é rico e não se é o turista "standard" que apenas quer ver as coisas "principais" guiado por umas pessoas com bandeirinha como se fosse criança de escola.
O simples facto da pessoa se sentar numa esplanada de S. Marcos e esta ter música implica logo um extra por pessoa de 5 euros. Os restaurantes são caríssimos. De modo que muitas pessoas não se sentam em S. Marcos (fotografam ou filmam só, ou sentam-se no chão, ou dão milho aos pombos para as fotografias) e comem em plena rua, junto às muitas casas que vendem gelados e "fast food". E mesmo ao lado entra-se numa galeria de arte e vê-se a peça desejada, a pequena e única peça: mais de 5.000 euros... teve de ficar lá!
Veneza é uma tentação terrível, um vício, uma droga cara.
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