Quem estará espreitando?
Situa-se a c. de 30 km para leste de Kasserine, entre Kairouan e Gafsa.
Foi município, mais tarde colónia romana, e a partir do séc. III d. C. passou a ser ocupada por cristãos, daí provindo as diversas igrejas que se encontram sobrepostas às ruínas anteriores. O fórum e o capitólio (com três templos, dedicados respectivamente a Juno, Júpiter e Minerva) são absolutamente extraordinários.
O pequeno centro de acolhimento tem uma loja, mas as réplicas oficiais não são grande coisa. Paga-se um dinar (c. de 75 cêntimos) para poder tirar fotografias (quase o mesmo em todos os lugares turísticos monumentais, para além do bilhete de entrada). A visita desta portentosa cidade foi um dos acontecimentos mais interessantes da viagem.
Resta acrescentar que as ruínas estão muito restauradas. Não sendo um especialista destas épocas, e também por falta de tempo, não me alongo em detalhes.
Entre as ruínas havia também sempre gente a querer vender-nos coisas, como em toda a parte: aqui cópias (algumas sem qualquer interesse) de objectos arqueológicos, supostamente antigos: fiquei-me por uma pequena cópia de lucerna com a decoração de dois peixes... que me custou 6 dinares e meio.
É sabido que o grande museu nacional da Tunísia, célebre pelos seus mosaicos romanos excepcionais, é o do Bardo, em Tunes. Mas Tunes, cidade cosmopolita, terá de ficar para outra oportunidade... as minhas companheiras de viagem queriam desesperadamente praia depois de tanto deserto e calor no Sul!
A propósito: o calor quando seco, no meu caso, até é agradável: mas com humidade, é terrível: quando, após uma noite sem dormir (o voo charter da Tunisair partiu do Porto depois da 4 da manhã, obrigando-nos a uma directa sem hotel nem pequeno almoço; estivemos assim no aeroporto desde as 7,30 da tarde de dia 22 até àquela hora de dia 23, e a viagem são 2,45 h. - uma "seca" monumental!) aterrámos em Tunes na manhã de 23 sob um céu de chumbo, o ambiente era irrespirável. Turista sofre, e descansar dá imenso trabalho! Sobretudo quando se vai em "pacotes"... que é a única maneirta acessível, julgo, de ir a países visitáveis do Magrebe, como o Egipto (onde estive em 2000) e Marrocos (onde já muita gente se aventura sozinha), onde já não vou desde 1969, quando tinha 21 anos! É um dos nossos próximos destinos, apaixonado que sou, como a Susana, por toda a bacia mediterrânica, o "nateiro" da nossa civilização.
Foi município, mais tarde colónia romana, e a partir do séc. III d. C. passou a ser ocupada por cristãos, daí provindo as diversas igrejas que se encontram sobrepostas às ruínas anteriores. O fórum e o capitólio (com três templos, dedicados respectivamente a Juno, Júpiter e Minerva) são absolutamente extraordinários.
O pequeno centro de acolhimento tem uma loja, mas as réplicas oficiais não são grande coisa. Paga-se um dinar (c. de 75 cêntimos) para poder tirar fotografias (quase o mesmo em todos os lugares turísticos monumentais, para além do bilhete de entrada). A visita desta portentosa cidade foi um dos acontecimentos mais interessantes da viagem.
Resta acrescentar que as ruínas estão muito restauradas. Não sendo um especialista destas épocas, e também por falta de tempo, não me alongo em detalhes.
Entre as ruínas havia também sempre gente a querer vender-nos coisas, como em toda a parte: aqui cópias (algumas sem qualquer interesse) de objectos arqueológicos, supostamente antigos: fiquei-me por uma pequena cópia de lucerna com a decoração de dois peixes... que me custou 6 dinares e meio.
É sabido que o grande museu nacional da Tunísia, célebre pelos seus mosaicos romanos excepcionais, é o do Bardo, em Tunes. Mas Tunes, cidade cosmopolita, terá de ficar para outra oportunidade... as minhas companheiras de viagem queriam desesperadamente praia depois de tanto deserto e calor no Sul!
A propósito: o calor quando seco, no meu caso, até é agradável: mas com humidade, é terrível: quando, após uma noite sem dormir (o voo charter da Tunisair partiu do Porto depois da 4 da manhã, obrigando-nos a uma directa sem hotel nem pequeno almoço; estivemos assim no aeroporto desde as 7,30 da tarde de dia 22 até àquela hora de dia 23, e a viagem são 2,45 h. - uma "seca" monumental!) aterrámos em Tunes na manhã de 23 sob um céu de chumbo, o ambiente era irrespirável. Turista sofre, e descansar dá imenso trabalho! Sobretudo quando se vai em "pacotes"... que é a única maneirta acessível, julgo, de ir a países visitáveis do Magrebe, como o Egipto (onde estive em 2000) e Marrocos (onde já muita gente se aventura sozinha), onde já não vou desde 1969, quando tinha 21 anos! É um dos nossos próximos destinos, apaixonado que sou, como a Susana, por toda a bacia mediterrânica, o "nateiro" da nossa civilização.
Grande tanque da cisterna para armazenar água para as termas.
1 comentário:
Este sítio é lindissimo. Infelizmente não estava na minha rota quando passei na Tunísia. Apenas visitei El Djem.
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