... por que é que este primeiro livro de Zizek (Londres, Verso, 1989, impresso pela oitava vez em 1999) não foi ainda traduzido para português, em Portugal (Relógio d' Água, vale-nos mais uma vez!). É considerado uma das suas obras mais significativas... tem um prefácio de Ernesto Laclau. É um livro importantíssimo, que procura rever Hegel à luz de Lacan, para dizer as coisas de forma telegráfica.
Laclau, no prefácio (p. xii) afirma que a principal tese do livro é que "a categoria de "sujeito" não pode ser reduzida às "posições de sujeito", dado que antes da subjectivação o sujeito é o sujeito de uma falta" (já se vê aqui a inspiração psicanalítica, lacaniana).
Por sua vez, na introdução, o autor aponta os três objectivos principais do livro. Considera que a teoria lacaniana "é talvez a mais radical versão contemporânea da "filosofia das Luzes"; aponta um regresso a Hegel, considerando que os seus críticos o "mataram" antes de o entender; e anuncia a abordagem do velho problema da ideologia, mais uma vez recorrendo a Lacan.
Um país onde se não discutem estas coisas é um país?!
Laclau, no prefácio (p. xii) afirma que a principal tese do livro é que "a categoria de "sujeito" não pode ser reduzida às "posições de sujeito", dado que antes da subjectivação o sujeito é o sujeito de uma falta" (já se vê aqui a inspiração psicanalítica, lacaniana).
Por sua vez, na introdução, o autor aponta os três objectivos principais do livro. Considera que a teoria lacaniana "é talvez a mais radical versão contemporânea da "filosofia das Luzes"; aponta um regresso a Hegel, considerando que os seus críticos o "mataram" antes de o entender; e anuncia a abordagem do velho problema da ideologia, mais uma vez recorrendo a Lacan.
Um país onde se não discutem estas coisas é um país?!
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