... no próximo ano lectivo de 2007-2008.
Como se anunciou neste blog, já foram publicados em Diário da República o 2º e o 3º ciclos, esperando-se para breve a publicação do 1º.
Vai ser exigido um grande esforço de adaptação a todos, discentes e docentes.
A licenciatura fica reduzida a três anos, o que, para habilitar alguém a considerar-se arqueólogo, exigirá decerto a sua passagem ulterior ao 2º ciclo, pelo menos. O 2º ciclo (mestrado) tem para já um "numerus clausus" de 20, e o 3º (doutoramento) de 15 alunos.
Torna-se cada vez mais óbvio que, nestes novos tempos, o doutoramento tenderá a ser a habilitação própria para uma pessoa que queira ir um pouco além da mera "arqueologia como técnica". Pessoalmente preocupa-me que essa possibilidade, dada a previsível escassez de bolsas, venha a ser apenas para uma elite. Oxalá me engane! A licenciatura de Arqueologia da FLUP, que se iniciou em 1999/2000, e foi a primeira em Portugal (como já o nosso mestrado, iniciado em 1989/1990, tinha sido o primeiro do país, quando alguns auguravam que esses mestres iam para o desemprego, o que felizmente se não verificou), tinha quatro anos e incluía obrigatoriamente Trabalhos Práticos, que envolviam normalmente a participação em escavações, obviamente não financiadas pela Universidade, cujo orçamento não comporta tal.
Torna-se cada vez mais óbvio que, nestes novos tempos, o doutoramento tenderá a ser a habilitação própria para uma pessoa que queira ir um pouco além da mera "arqueologia como técnica". Pessoalmente preocupa-me que essa possibilidade, dada a previsível escassez de bolsas, venha a ser apenas para uma elite. Oxalá me engane! A licenciatura de Arqueologia da FLUP, que se iniciou em 1999/2000, e foi a primeira em Portugal (como já o nosso mestrado, iniciado em 1989/1990, tinha sido o primeiro do país, quando alguns auguravam que esses mestres iam para o desemprego, o que felizmente se não verificou), tinha quatro anos e incluía obrigatoriamente Trabalhos Práticos, que envolviam normalmente a participação em escavações, obviamente não financiadas pela Universidade, cujo orçamento não comporta tal.
Era através da benevolência de certas entidades e de projectos dos professores que os estudantes em regra participavam em escavações de forma gratuita, com formação, alojamento, alimentação, etc., tudo à borla e a contar para os seus "créditos".
Infelizmente essa época acabou, tendo agora mais do que nunca de se realizar protocolos com câmaras e outras entidades no sentido de procurar, no futuro, incrementar a colaboração entre as universidades que formam as pessoas, e potenciais organismos de acolhimento/apoio.
Se a arqueologia é uma actividade socialmente útil, é importante que o conjunto da sociedade apoie o nosso esforço.
Infelizmente essa época acabou, tendo agora mais do que nunca de se realizar protocolos com câmaras e outras entidades no sentido de procurar, no futuro, incrementar a colaboração entre as universidades que formam as pessoas, e potenciais organismos de acolhimento/apoio.
Se a arqueologia é uma actividade socialmente útil, é importante que o conjunto da sociedade apoie o nosso esforço.
Em cima: estudantes de arqueologia da FLUP em visita recente ao Crasto de Palheiros, orientada pela Prof.ª Maria de Jesus Sanches, da FLUP (coordenadora da secção de Arqueologia) (foto de Susana Nunes)
Contacto do DCTP da FLUP:
dctp@letras.up.pt
telef.: 226077172 (secretária: D.ª Sandra Carneiro).
O DCTP-FLUP dispõe também de um Laboratório de Conservação e Restauro (técnica: Dra. Lídia Azevedo), cujo responsável é o mesmo da revista que publicamos, bem conhecida do meio arqueológico nacional: "Portugália- nova série" - Prof. Mário Barroca.
O DCTP-FLUP tem três secções: História da Arte, Arqueologia e Museologia.
Em arqueologia, os actuais directores de curso, segundo o novo figurino de Bolonha, são a Prof.ª Teresa Soeiro (1º ciclo) e o autor deste blog (2º e 3º ciclos).
Contacto do DCTP da FLUP:
dctp@letras.up.pt
telef.: 226077172 (secretária: D.ª Sandra Carneiro).
O DCTP-FLUP dispõe também de um Laboratório de Conservação e Restauro (técnica: Dra. Lídia Azevedo), cujo responsável é o mesmo da revista que publicamos, bem conhecida do meio arqueológico nacional: "Portugália- nova série" - Prof. Mário Barroca.
O DCTP-FLUP tem três secções: História da Arte, Arqueologia e Museologia.
Em arqueologia, os actuais directores de curso, segundo o novo figurino de Bolonha, são a Prof.ª Teresa Soeiro (1º ciclo) e o autor deste blog (2º e 3º ciclos).
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