Do "Correio da Manhã" de hoje permito-me transcrever este índice do estado do nosso país e do mundo em que vivemos.
Para minha casa telefonam por vezes (quando não são empresas a tentar vender toda a casta de produtos, interrompendo sem pudor a vida de cada um a qualquer hora) pessoas que desligam. Deixei de atender o telefone fixo, pois pode ser uma estratégia para preparar assaltos. Os meus amigos têm o meu telemóvel, para contacto, além de que a melhor maneira de me deixar uma mensagem, mesmo urgente, é por mail, que constantemente consulto. Os assaltos de todo o tipo a pessoas conhecidas generalizam-se. Recebo por dia mails das entidades mais esquisitas, visando causar-me problemas. Enfim, é o far west!
Aqui vai então, com a devida vénia, como se costuma dizer:
"Estabelecimentos comerciais gastaram 90 milhões de euros em equipamentos de segurança 21 Outubro 2009 - 00h30
Retalho: Estudo calcula perdas anuais de 177 milhões de euros
Meio milhão por dia voa de lojas
Meio milhão de euros em produtos desaparecem diariamente das lojas portuguesas, a larga maioria devido a furtos de clientes e funcionários. Equipamentos electrónicos, CD, DVD e jogos são os produtos mais furtados, de acordo com o Barómetro Nacional do Furto no Retalho de 2008 divulgado ontem.
As "perdas desconhecidas", nome técnico dado a este tipo de situações, representaram 1,16 por cento do volume de vendas de 2008, ou seja, 177 milhões de euros, segundo o estudo que inquiriu 1875 estabelecimentos de dimensão relevante.
As perdas reportam-se, na sua maioria, a furtos praticados por clientes e funcionários, mas as lojas debatem-se também diariamente com o chamado autoconsumo, em que as pessoas bebem e comem os produtos expostos, sem pagar.
Os pequenos equipamentos electrónicos (nomeadamente, eleitores de MP3) são os alvos mais apetecidos. Mas os produtos mais protegidos são as bebidas alcoólicas, o calçado e os cosméticos. Os resultados apontam para um aumento de cerca de 11,5 por cento face ao primeiro estudo da PremiValor Consulting realizado em 2007. Para combater os furtos, as empresas da distribuição gastaram cerca de 90 milhões de euros.
PORMENORES
FORMAÇÃO
Empresas como a Jerónimo Martins estão a ensinar aos seus funcionários o que fazer em caso de assalto.
MEDO
Funcionários das lojas têm medo de testemunhar em tribunal porque têm de dizer em voz alta, ao lado do arguido, onde moram.
CÂMARAS
Estabelecimentos só podem ter câmaras de videovigilância para controlar entradas e saída. Estes equipamentos não podem controlar pessoas.
Raquel Oliveira"
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preocupante!
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