S. Zizek, "As Metástases do Gozo. Seis Ensaios Sobre a Mulher e a Causalidade", Lisboa, Relógio d' Água, 2006, p. 230:
"(...) Lacan subverte a oposição que produz o eixo de toda a história da psicanálise: ou a aceitação resignada-conservadora da Lei/Proibição, da renúncia, da "repressão" como sine qua non da civilização; ou o esforço por "libertar" as pulsões das restrições da Lei. Há uma lei que, longe de se opor ao desejo, é a Lei do próprio desejo, o imperativo que suporta o desejo, que diz ao sujeito que não renuncie ao seu desejo: a única culpa que esta lei reconhece é a traição do desejo."
"(...) Lacan subverte a oposição que produz o eixo de toda a história da psicanálise: ou a aceitação resignada-conservadora da Lei/Proibição, da renúncia, da "repressão" como sine qua non da civilização; ou o esforço por "libertar" as pulsões das restrições da Lei. Há uma lei que, longe de se opor ao desejo, é a Lei do próprio desejo, o imperativo que suporta o desejo, que diz ao sujeito que não renuncie ao seu desejo: a única culpa que esta lei reconhece é a traição do desejo."
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