Este ano a campanha concentrou-se neste núcleo, uma área central do topo do sítio.
Nela, múltiplas estruturas foram encontradas, começando a "preencher "o vazio" dessa área, que está, pelo contrário, cheia de elementos pétreos e não só (passados tantos anos, Castanheiro, como projecto, está ainda de certo modo a começar... se é que algum projecto científico alguma vez acaba...). Além dos "bastiões" (designação puramente convencional e de conteúdo morfológico), das estruturas circulares de maior ou menor tamanho, e de "estruturas geminadas", existe no topo uma série de prováveis estruturas circulares de grande diâmetro, situadas a distâncias regulares uma das outras, que são delimitadas por pequenas pedras fincadas obliquamente, e que configuram provavelmente o verdadeiro "núcleo" do Castanheiro (que não seria então a da dita "torre", que como já várias vezes nós, responsáveis, temos afirmado, não foi uma torre, pelo menos numa fase inicial - é uma estrutura complexa). Essa foi, quanto a mim, a grande descoberta das escavações de 2008 (no seu fim) e de 2009.
Veremos o que nos reserva 2010.
No interior de uma destas prováveis estruturas circulares de grande diâmetro existe este curioso dispositivo: uma espécie de "bacia" preenchida por fragmentos de quartzo branco (semelhante a outra escavada por André Santos/Susana Jorge/Mónica Corga/Joana Alves, para oeste, noutra estrutura circular presumivelmente semelhante). Logo para leste situa-se uma estela tombada azul, muito bem conservada, que ainda não foi escavada, e mais ainda para leste, no mesmo alinhamento (ver o centro da foto), uma pequena "caixa de pedra" em xisto e granito (como sempre, incorporação simbólica de pedaççõs de dormentes), e com uma "estela" provável de cabeceira. É possível que tudo faça parte de um mesmo sub-conjunto, que poderia ter estado envolvido por uma parede de que ainda se vêem restos. Trata-se de uma mera hipótese.
Croquis do sítio após as escavações de 2007. O asterisco marca genericamente a área onde trabalhámos este ano.
Nela, múltiplas estruturas foram encontradas, começando a "preencher "o vazio" dessa área, que está, pelo contrário, cheia de elementos pétreos e não só (passados tantos anos, Castanheiro, como projecto, está ainda de certo modo a começar... se é que algum projecto científico alguma vez acaba...). Além dos "bastiões" (designação puramente convencional e de conteúdo morfológico), das estruturas circulares de maior ou menor tamanho, e de "estruturas geminadas", existe no topo uma série de prováveis estruturas circulares de grande diâmetro, situadas a distâncias regulares uma das outras, que são delimitadas por pequenas pedras fincadas obliquamente, e que configuram provavelmente o verdadeiro "núcleo" do Castanheiro (que não seria então a da dita "torre", que como já várias vezes nós, responsáveis, temos afirmado, não foi uma torre, pelo menos numa fase inicial - é uma estrutura complexa). Essa foi, quanto a mim, a grande descoberta das escavações de 2008 (no seu fim) e de 2009.
Veremos o que nos reserva 2010.
No interior de uma destas prováveis estruturas circulares de grande diâmetro existe este curioso dispositivo: uma espécie de "bacia" preenchida por fragmentos de quartzo branco (semelhante a outra escavada por André Santos/Susana Jorge/Mónica Corga/Joana Alves, para oeste, noutra estrutura circular presumivelmente semelhante). Logo para leste situa-se uma estela tombada azul, muito bem conservada, que ainda não foi escavada, e mais ainda para leste, no mesmo alinhamento (ver o centro da foto), uma pequena "caixa de pedra" em xisto e granito (como sempre, incorporação simbólica de pedaççõs de dormentes), e com uma "estela" provável de cabeceira. É possível que tudo faça parte de um mesmo sub-conjunto, que poderia ter estado envolvido por uma parede de que ainda se vêem restos. Trata-se de uma mera hipótese.
Croquis do sítio após as escavações de 2007. O asterisco marca genericamente a área onde trabalhámos este ano.
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