Synopsis:
Everywhere, the twentieth century has been judged and condemned: the century of totalitarian terror, of utopian and criminal ideologies, of empty illusions, of genocides, of false avant-gardes, of democratic realism everywhere replaced by abstraction. It is not Badious wish to plead for an accused that is perfectly capable of defending itself without the authors aid. Nor does he seek to proclaim, like Frantz, the hero of Sartre's Prisoners of Altona, I have taken the century on my shoulders and I have said: I will answer for it! "The Century" simply aims to examine what this accursed century, from within its own unfolding, said that it was. Badious proposal is to reopen the dossier on the century not from the angle of those wise and sated judges we too often claim to be, but from the standpoint of the century itself.
Source:
http://www.amazon.co.uk/Century-Alain-Badiou/dp/0745636322/
ref=sr_1_1?ie=UTF8&s=books&qid=1206201002&sr=1-1
Edição francesa original:
Source:
http://www.amazon.co.uk/Century-Alain-Badiou/dp/0745636322/
ref=sr_1_1?ie=UTF8&s=books&qid=1206201002&sr=1-1
Edição francesa original:
Paris Seuil, 2005
Présentation de l'éditeur
Le XXe siècle a été jugé et condamné : siècle de la terreur totalitaire, des idéologies utopiques et criminelles, des illusions vides, des génocides, des fausses avant-gardes, de l'abstraction partout substituée au réalisme démocratique. Je ne souhaite pas plaider pour un accusé qui sait se défendre seul. Je ne veux pas non plus, comme Frantz, le héros de la pièce de Sartre Les Séquestrés d'Altona, proclamer : " J'ai pris le siècle sur mes épaules, et j'ai dit : J'en répondrai ! " Je veux seulement examiner ce que ce siècle maudit, de l'intérieur de son propre devenir, a dit qu'il était. Je veux ouvrir le dossier du siècle, tel qu'il se constitue dans le siècle, et non pas du côté des sages juges repus que nous prétendons être. Pour ce faire, j'utilise des poèmes, des fragments philosophiques, des pensées politiques, des pièces de théâtre... Tout un matériel, que d'aucuns prétendent désuet, où le siècle déclare en pensée sa vie, son drame, ses créations, sa passion. Et je vois alors qu'au rebours de tout le jugement prononcé, cette passion, la passion du XXe siècle, n'a nullement été celle de l'imaginaire ou des idéologies. Encore moins une passion messianique. La terrible passion du XXe siècle a été, contre le prophétisme du XIXe, la passion du réel. Il s'agissait d'activer le Vrai, ici et maintenant.
Source:
http://www.amazon.fr/Siècle-Alain-Badiou/
dp/2020579308/ref=sr_1_1?ie=UTF8&s=books&qid=1206201771&sr=1-1
Tenho a edição inglesa (obrigado, Gonçalo!).
Penso ser fundamentalíssimo, pelo menos para mim neste momento que ando a pensar nas questões da apresentação/representação, real/aparência, nudez/máscara, verdade/encenação, etc., o capítulo 5 - The passion for the real and the montage of semblance... onde o conceito do séc. XX como o século da suspeita se torna óbvio.
Afirma o autor, lucidamente, na pág. 49:
" Where the positivism of the nineteenth century affirmed the power of knowledge, the twentieth century deploys the theme of the efficacy of misrecognition. Against the cognitive optimism that characterized positivism, the twentieth century both discovers and stages the extraordinary power of ignorance, of what Lacan rightly calls "the passion of ignorance".
E vai depois mostrar como a purga, ou purificação, foi a obsessão da política, mas também da arte: na ausência de um critério sólido para distinguir a aparência do real, isto é, do Bem e da Virtude, surge a suspeita que leva à auto-destruição dos próprios (lídimos) representantes de uma convicção. Há uma paixão pelo começo, pelo novo, pela interrupção da repetição, pela euforia da vanguarda.
A esta euforia (que produziu monstruosidades bem conhecidas) sucedeu no nosso século (acrescento eu) o desencanto, e a "paixão" ou fervor burocráticos pela gestão dos "asssuntos correntes". Uma nova forma de "monstruosidade", ou de obscenidade? Pergunto (só) ... perguntar não ofende.
Source:
http://www.amazon.fr/Siècle-Alain-Badiou/
dp/2020579308/ref=sr_1_1?ie=UTF8&s=books&qid=1206201771&sr=1-1
Tenho a edição inglesa (obrigado, Gonçalo!).
Penso ser fundamentalíssimo, pelo menos para mim neste momento que ando a pensar nas questões da apresentação/representação, real/aparência, nudez/máscara, verdade/encenação, etc., o capítulo 5 - The passion for the real and the montage of semblance... onde o conceito do séc. XX como o século da suspeita se torna óbvio.
Afirma o autor, lucidamente, na pág. 49:
" Where the positivism of the nineteenth century affirmed the power of knowledge, the twentieth century deploys the theme of the efficacy of misrecognition. Against the cognitive optimism that characterized positivism, the twentieth century both discovers and stages the extraordinary power of ignorance, of what Lacan rightly calls "the passion of ignorance".
E vai depois mostrar como a purga, ou purificação, foi a obsessão da política, mas também da arte: na ausência de um critério sólido para distinguir a aparência do real, isto é, do Bem e da Virtude, surge a suspeita que leva à auto-destruição dos próprios (lídimos) representantes de uma convicção. Há uma paixão pelo começo, pelo novo, pela interrupção da repetição, pela euforia da vanguarda.
A esta euforia (que produziu monstruosidades bem conhecidas) sucedeu no nosso século (acrescento eu) o desencanto, e a "paixão" ou fervor burocráticos pela gestão dos "asssuntos correntes". Uma nova forma de "monstruosidade", ou de obscenidade? Pergunto (só) ... perguntar não ofende.
2 comentários:
Olá,mais uma vez.Tudo bem?
Estive a dar uma vista de olhos pelo texto,e lembrei-me de um autor francês marcante:Jean Cocteau.Que acha?
Cocteau é um clássico da cultura francesa e europeia...Você mudou de visual, ou é impressão minha?...
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