Foto: Natasha Gudermane (reprod. aut.)
Fonte: http://photo.net/photos/gudermane
tudo é mais majestoso e belo
quando os primeiros sinais,
quase indistintos,
do seu fim
se anunciam.
a roupagem dourada da tarde
descendo sobre os panos de vegetação,
em altura;
as sombras escorregando
para fora dos objectos
a que cada uma pertence.
a desmedida lenta
que caracteriza os pulmões do fim,
quando este ainda está no seu
invisível começo;
e eles se enchem de ar,
medindo forças
entre o corpo e a atmosfera,
o passado e o futuro.
voj copyright 2007
4 comentários:
Fabulosa! Através do seu blog, que visito mais que religiosamente (já que os religiosos só vão à igreja uma vez por semana!), tenho conhecido fotógrafos com trabalhos muito interessantes.
Um abraço
Eliana
A fotógrafa agradece. O poeta ficou esquecido. Deixa estar!
Não, não ficou. Só não sabia o que dizer, devido à complexidade deste seu texto. Confesso k por vezes não consigo perceber...mas o defeito é, obviamente, meu!! ;) É que nisto da poesia, sou ainda muito muito conservadora: prefiro à moda antiga...
Um grande abraço com rimas no regaço!
Eliana
Uma imagem vale mil palavras...
Enviar um comentário