terça-feira, 18 de dezembro de 2007

The Politics of vision - TAG YORK (UK) 2007

Sérgio Gomes.

Ana Margarida Vale.


Vítor O. Jorge (falando). Julian Thomas presidindo à mesa.


Domingo, 16 de Dezembro de 2007.

O abrir do espaço que faltava para a arqueologia portuguesa. (O Vítor quando regressar dará ainda mais pormenores sobre esta sessão, dado que ele tem mais fotos - eu quero sobretudo destacar isto).

Todas as comunicações foram de uma qualidade extraordinária. Primeiro o Sérgio Gomes abriu espaço para o universo imagético da ditadura salazarista. A Ana Vale explorou de uma forma brilhante o problema das reconstruções para os recintos do III milénio a.C., bem como o problema da imagem em arqueologia. Por fim o Vítor foi sublime. De tal modo que na discussão final o Colin Renfrew cerrou baterias sobre o Vítor ignorando todos os outros comunicantes (nomeadamente os ingleses, bem como o outro coordenador da sessão).

Estamos na primeira linha e marcámos a diferença frente ao resto do TAG. E não só numa sessão! Desde sexta-feira que se abriu o interesse sobre o que os portugueses tem a dizer. Algo de novo está a surgir fruto de muito trabalho.

Para o ano há mais e aí... poderemos ter ainda mais a dizer, sobretudo com o arranque de novos projectos (um segredo que em breve será revelado). Antes ainda vamos ter o WAC em Dublin.

Eu por mim preciso de uma pausa. Em três semanas estive em Brighton, Estrasburgo e York. Agora desculpem mas tenho uma tese de doutoramento para entregar. Até breve!

4 comentários:

Anónimo disse...

Parabéns! Fico muito, muito contente por todos e espero que o vosso esforço continue a dar fruto.
E espero também que o entusiasmo e empenho do grupo de Arqueologia se espalhe pelos outros departamentos da FLUP, que infelizmente ainda estão mergulhados (e cada vez mais, parece-me...) na idade das trevas. No que às Línguas & Literaturas diz respeito, o cenário é absolutamente vergonhoso, com o predomínio das mentalidades invejosas, mesquinhas, paroquiais e nepóticas. Um ambiente IRRESPIRÁVEL, em suma - e um autêntico CRIME contra as gerações mais jovens, de que os todos os professores e responsáveis departamentais são cúmplices.
Continuação de bom trabalho!

DK

Anónimo disse...

Concordo em toda a linha com DK. Eu diria mesmo que se trata de crime contra o povo, contra os jovens e suas famílias que acreditavam ser a FLUP lugar de cultura...
Não fora o trabalho brilhante de alguns, Arqueologia, neste caso, e poderíamos pensar que a Flup não seria viável.

Anónimo disse...

Anónimo,
No que às Línguas e Literaturas diz respeito, a FLUP já há muito deixou de ser viável e as poucas pessoas de valor que ainda por lá se arrastam já sucumbiram ao peso do nepotismo e da mediocridade dominantes. Acho INACREDITÁVEL que a Reitoria continue a ser cúmplice de uma situação que só pode envergonhar a Universidade do Porto. Quem cala consente - ou melhor, quem tudo permite é porque já não se importa com nada...

Daniela Kato

Anónimo disse...

O objectivo é mesmo esse aniquilar a inteligentsia que escasseia. Os medíocres que refere são mercenários da pior espécie apenas atidos à manutenção dos seus privilégios, pagos pela res publica!!!! Só num país exaurido das vozes da sua inteligentia crítica podem acontecer tais vilanias!!!!