__________________
* entendo por pensar: desconstruir o que parece absolutamente evidente, ou seja, a tentativa desesperada da consciência se furtar à sua total sobreposição aos (ao domínio dos) mecanismos protéticos (ou pretésicos - de prótese), cinemáticos, da sua fabricação hiperindustrial contemporânea - a industrialização sistemática dos dispositivos retencionais de que fala Stiegler, na linha de Husserl e Kant. Um grande autor. Terei de voltar a isto à medida que o estudo. O seu vol. 3 de "A Técnica e o Tempo" (Paris, Galilée, 2001) é absolutamente CRUCIAL, ao lado de Foucault, Lacan, Deleuze, Derrida, Zizek, Ingold e outros gigantes que, na sua heterogeneidade, mudaram a nossa maneira de nos olharmos.
Seguindo a via da intuição, intransigentemente persigo estes autores na tentativa de me furtar ao senso comum, por um lado, e ao academismo da minha formação, por outro - digamos que são os dois diabos que estão à minha esquerda e à minha direita sempre a quererem seduzir-me arrastando-me para a preguiça, a banalidade auto-satisfeita, numa palavra, a estupidez.
Sem comentários:
Enviar um comentário