sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

ACREDITO EM DEUS

COMO SUPREMA REALIZAÇÃO DO SER HUMANO.
ADMIRO CRISTO COMO SUPREMO SÍMBOLO DO HOMEM SOFREDOR, ABSOLUTAMENTE CONVENCIDO DA SUA MISSÃO REDENTORA.
TUDO QUANTO O SER HUMANO IMAGINOU DE BELO, DE SUBLIME E DE TRANSCENDENTE NÃO DEVE SER POR NÓS REPUDIADO, ANTES INTEGRADO NUMA VISÃO DE ORGULHO INFINDO DE TERMOS SIDO CAPAZES DE INVENTAR FICÇÕES TÃO GRANDIOSAS.
DEUS SOMOS TODOS NÓS, CADA UM DE NÓS.
ILUSÃO SEM A QUAL NÃO É POSSÍVEL ULTRAPASSAR O DESENCANTO. AFINAL TUDO AQUILO QUE MAIS ADMIRAMOS DO PASSADO E DO PRESENTE NÃO FOI O ÚTIL, MAS O INÚTIL, O QUE SE APRESENTOU NUM PRIMEIRO MOMENTO COMO O PRODUTO DE UM DESEJO INSENSATO DE SUBIR FASQUIAS, DE ULTRAPASSAR CONSTRANGIMENTOS, DE FURAR REGRAS, DE MOSTRAR A RIDICULARIA DOS CONVENCIDOS E DAS CONVENÇÕES.


10 comentários:

Anónimo disse...

"O simulacro nunca é aquilo que esconde a verdade. É a verdade que esconde o facto de que esta não existe. O simulacro é verdadeiro" J. Baudrillard

Falta saber até que ponto o simulacro é satisfatoriamente real. Creio que mesmo aqueles que mais acreditam nele, duvidam e reciam sempre.

Vitor Oliveira Jorge disse...

Sim.
Importa-se de indicar a obra exacta de Baudrillard, e página?
Obrigado pelo contributo.

Gonçalo Leite Velho disse...

Simulacros e Simulação (não fui eu que postei, mas conheço isto de cor e salteado)

Vitor Oliveira Jorge disse...

Ai Gonçalo, eu sei, mas queria que o anónimo respondesse com a sua sabedoria.

Anónimo disse...

A capacidade de discernir entre o que é correcto e o que não o é, podemos possuí-la unicamente pela confiança individual em Deus. Cada um deve aprender por si, com auxílio dele, mediante a Sua Palavra. A nossa capacidade de raciocinar foi-nos dada para que a usássemos, e Deus quer que seja exercitada.

(evidentemente que nao é o Paul que diz isto)mas sim um aluno de Historia da Arqueologia)...Edite uma Introdução a arqueologia Prof. Vitor...faça valer o pais onde nasceu...e por favor edite algo para nos(seus alunos).

Vitor Oliveira Jorge disse...

É de mau gosto a utilização do nome do arqueólogo Paul Bahn. De modo que não respondo a mensagens deste tipo. Sejamos sérios e adultos. Se é meu aluno, comporte-se como um estudante universitário.

Anónimo disse...

Não vejo de que forma ao dizer-lhe a pagina em que a frase se encontra vou demonstrar a minha sabedoria...

Nem tão pouco vejo o interesse que possa ter em saber a pagina em que a frase se encontra se por ventura já conhece a frase e o livro...

no entanto eu digo-lhe: está na pagina 7 da edição da Relógio D' Água
deseja saber o ISBN?

Mas vou levar o seu comentário como um elogio visto o seu colega Gonçalo Leite Velho que ambos temos em consideração ter considerado o meu comentário. Bem visto o Gonçalo também é responsável pelo trans-ferir

Vitor Oliveira Jorge disse...

Não vou perder mais tempo.

Anónimo disse...

Entendo... ainda a propósito de simulacros e simulações, na obra em questão, o autor esclarece exemplarmente um conceito que pelo menos nesta situação, pode ser aplicado ao moderador Vitor Oliveira Jorge. Se por um lado Baudrillard nos diz que "Simular é fingir ter o que não se tem" (pagina 9 da mesma obra)também nos esclarece o conceito de dissimulação como sendo "fingir não ter o que se tem. (pagina 9 da mesma obra e edição claro).
Sr. Vitor Jorge creio que a dissimulação lhe assenta muito bem neste caso.

Mesmo assim parabéns pelo blog, um meeting point com a cultura para mim.

Só para que não fiquem dúvidas, não sou o comentador que teve o mau gosto de assinar como Paul Bahn.

Vitor Oliveira Jorge disse...

Nasci em 1948. Licenciei-me em 1972. Na minha tese de licenciatura, consultável por exemplo nas bibliotecas das Faculdades de Letras, verá que já lá cito Baudrillard, cujo livro "O Sistema dos Objectos" percebi quando tinha 20 anos ser muito importante... mesmo para a arqueologia, tal como "A Sociedade de Consumo", "Para uma Economia Política do Signo", que estudei longamente e de que publiquei um glossário, etc.
Por isso não vale a pena insistir tanto só no livro que anda a ler, que é muito importante, mas faz parte de toda uma obra, muito mais ampla do que esses conceitos que menciona, aliás com o sentido ingénuo de me beliscar. Mas não consegue.
Aproveitar anonimato para ser menos agradável para quem acaba por prestar um serviço público é uma atitude que fica, tal como todas, com quem as pratica. Nós podíamos neste blogue ter colocado restrições à expressão de anónimos. Mas assim dá para se ter uma ideia de qual o meio em que vivemos. Ou melhor: de algumas pessoas desse meio.
Tenho quase 60 anos e julgo ser uma pessoa equilibrada e sensata, com muitos defeitos e insuficiências como todas as outras.
Agradeço todas as críticas e comentários, e não estou à espera de elogios. Felizmente não preciso deles, sinto-me minimamente realizado com o que faço, apesar de todas as dificuldades e sacrifícios.
Apenas conto com o bom senso, e educação e a cultura dos meus concidadãos. Nomeadamente daqueles (refiro-me a outras postagens) que dizem ser meus alunos. Dou aulas na Universidade desde o ano lectivo de 1972/73 e nunca tive problemas com qualquer aluno. Eu próprio sou um estudante e faço um esforço enorme para aprender, enquanto outros (é o seu direito) cumprem ritos de Natal de que eu gostava muito quando era pequeno, mas de que francamente me cansei. Porém, respeito os hábitos, crenças e comportamentos de cada um desde que não sejam agressivos para comigo, que sou um trabalhador pela causa dos meus estudantes, do meu ensino, da minha investigação, da minha escola, que é a Universidade do Porto que me orgulho de servir. Este blogue é manifestação disso, julgo. Não sendo, não podendo, nem querendo ser obra institucional de e-learning, mas um espaço de lazer pessoal,é também, julgo, um espaço de cultura, e nele estão, em embrião, vários livros meus, que assim ponho gratuitamente ao dispor da comunidade.
O meu jovem amigo, inteligente e atento a toda uma nova cultura, Gonçalo Velho, ensinou-me a fazer o blogue e quis ser colaborador dele, o que é muito útil e encorajador. E bom para ele também, sejamos francos. Pena que outras pessoas não se nos juntem, mas cada um ocupa os seus lazeres como quer,obviamente.