domingo, 31 de agosto de 2008

Brian Eno - And Then So Clear



Source: http://www.youtube.com/watch?v=sLEgjBVtdhE&feature=related


bye!

sábado, 30 de agosto de 2008

Inté...

... ao meu regresso. Muitas prosperidades. Por favor não me enviem muitos mails. a não ser para me darem boas noticias. Gracias. Thank you. Merci, etc. Vou interromper este vício. Espero regressar com um sorriso e muitas fotografias, melhores do que esta cara esgazeada.


Em defesa da "masculinidade" atacada pelas imagens




Nos anos 60 fomos bombardeados por uma invenção genial, porque inclusivamente barata, democrática por assim dizer: a da mini-saia. Com muito menos pano, produziam-se efeitos inesperados e sempre novos. Por vezes mesmo, de se lhe tirar o chapéu.
Ora, que seria da vida humana sem "efeitos"? A habilidade está em produzir efeitos universais através de um conjunto de métodos infalíveis, porque baseados em estruturas inconscientes que o mercado explora e constantemente utiliza.
Os "hot pants" (calções muito justos) ou outras invenções, como o mostrar da zona do umbigo (com todo o efeito cénico que permite) vieram enriquecer a coquetterie desses tempos.
Ultimamente generalizaram-se novas fórmulas baratas - diria mesmo gratuitas - de sedução: roupa rasgada (com o mesmo efeito de produzir um objecto de desejo que vai mudando com o movimento), roupa descaída (transformando em roupa exterior o que antes era underwear, com todo o simbolismo e poder que esse underwear tinha), mesmo até roupa suja. Evidentemente que a ausência de roupa não precisa de muita imaginação. Mas já a arte do strip-tease não é - como todos bem sabemos - para brincadeiras, e tem os seus manuais de "know how", sempre em devir. Por outro lado, a transparência do corpo é uma realidade: as grávidas ostentam orgulhosamente em bikini ou de outros modos o que dantes disfarçavam, as pessoas sentadas mostram parte do rabo porque o corte das calças assim o permite (produz), etc. Quer dizer, há uma espécie de (pseudo -)erotização generalizada e o seu inverso, que é a banalização de certas áreas antes interditas do corpo, ou pelo menos interditas em certas ocasiões ou contextos. No fundo acontece algo de análogo com a obra de arte neste novo "glamour": tudo é e não é, dependendo da maneira e do contexto de usar, de mostrar, de ser visto, de ver. Há uma des-substancialização, uma escorrência "livre" dos signos, o assumir na vida de todos os dias que uma imagem, um signo, um significante só faz sentido (este, aquele, ou aqueloutro) dentro de um discurso, de um contexto, de uma envolvente. O que pode ser o objecto despoletador do desejo num contexto pode, notro diferente, ter até o efeito contrário, provocando a náusea, quer dizer, aproximando tanto o que dantes era fantasia que ela se torna pornográfica, obscena, demasiado exposta e, em breve ou imediatamente, in-diferente. O sujeito desejante não pode ter a fantasia demasiado perto, não a pode ver aproximar-se, não pode sentir o tacto e a respiração do seu fantasma: isso causa-lhe pavor. O que de facto o ser desejante muitas vezes deseja é ver a distância, quer dizer, é ser "voyeur", mesmo que tenha a máxima intimidade com o seu objecto. Estas são matérias muito sensíveis...
Por exemplo, não sei que poderoso efeito tem agora esta "moda" generalizada de mostrar o corpo feminino desnudo no seu centro, quer dizer, onde o eixo da sedução quebra em mais dobras: mas, de novo, é genial. E com efeitos muito diversificados. Por vezes, a pessoa vai por assim dizer nua, no sentido de que vai "a pedi-las", isto é, a atrair voluntariamente o olhar seduzido, cobiçoso, desesperado de não poder aproximar-se, tocar, miticamente "possuir". Outras vezes tem o efeito de uma pessoa na praia, é a pura indiferença, a pura ausência, a imagem não está ali. Outras ainda o efeito chocante do cadáver, quer dizer, o corpo revela-se como corpo nu, presença forte, mas no sentido de inerte, inerte para o desejo, incapaz de o despoletar, pelo menos naquele contexto e para aquele específico observador. É a presença de uma ausência confrangedora, eventualmente desprezável (ível), porque assumindo uma pretensão (de sedução) com consequências opostas (de repulsa).
Ambiguidades e contingências de um mundo em que a imagem não só se sobrepõs à realidade, mas fabrica constantemente novas realidades: às vezes basta cortar um pouco de pano...
ou - e isto é tão antigo!, esta sabedoria - , mais subtilmente, um corpo vestido, mercê de um gesto hábil, tornar-se subitamente nu, isto é, insuportavelmente presente como objecto desejado, inadiável. É então quando o outro como "pessoa" (imagem incorporada num locus estável da ordem simbólica) desaparece para se tornar totalmente na projecção do desejo do próprio. É nesse sentido que Lacan dizia que a relação humana, e em particular a relação sexual, é impossível, não existe. O desejo cega? Não, nós nunca chegamos a ver, a ver de frente, a ver tudo - nós não somos Deus. Simples criaturas contingentes, nós somos ou não somos vistos, pobres de nós, pelo fluir interminável, e frequentemnente escravizante, das imagens.

Mas, para ser franco: há formas de escravidão suportáveis... e até desejadas pelo servo... outro tema que dava pano para mangas, para não sair do vestuário e suas cobeturas e des(coberturas).



simbólico e ritual: um a b c


Simbólico
é o nome que convencionalmente damos ao "universo" em que o ser humano vive mergulhado. Não tem pois sentido estar a distinguir entre um locus simbólico, e um locus funcional: nada é estritamente funcional neste mundo que habitamos, desde comer a defecar. Mais ou menos público ou privado, todo o acto humano é impregnado de simbolismo, que a maior parte das vezes se não apresenta como tal, mas é fantasiado como "natural", isto é, como anterior ou exterior ao simbólico (por ex., actos fisiológicos, o que às vezes se chama instintos, mesmo até certo ponto as pulsões, etc).
Nenhum acto humano tem um significado único e os múltiplos sentidos possíveis (na verdade infinitos, tantos quantos os "intérpretes", sendo que cada ser se desdobra em muitos) não se podem nunca reduzir à unidade. As ciências elaboram tipologias, categorizações, mas são sempre assumidamente convenções. Reduz-se, simplifica-se, para se tentar encontrar invariantes, numa realidade que jamais se deixa abraçar pela interpretação. Mas as invariantes estão sempre em mutação. Não há estabilidade, apesar do nosso desejo.
Não havendo sentidos estáveis, não vale a pena andar à procura deles, seja na realidade a acontecer à nossa volta, seja na passada, senão como entidades heurísticas, construções nossas para ajudar ao entendimento, assumidamente precário.
Há pessoas que confundem grosseiramente esse simbólico, essa envolvente, com o ritual, que pode processar-se também de múltiplas formas, mais ou menos formais, mas é já um domínio mais específico, uma sequência de acções que seguem, se orientam por, ou procuram alguma estabilidade, como seja a da capacidade de previsão. O ritual inculca no mundo o arbitrário como não arbitrário, tenta implementar na realidade comunitária (mesmo o ritual de um indivíduo isolado pressupõe a existência de outros) um sentido de ordem, e portanto é um elemento securizante. Não admira que as religiões - como sistemas de crenças e de práticas securizantes, baseadas na grande ilusão projectiva que é termos criado um Deus (ou um princípio único qualquer, a questão é sempre a da unidade, a de uma realidade transcendental que pode até ser povoada por milhares de seres) que nos teria criado a nós - não possam existir sem o rito, sem o ritual. O ritual corporiza a própria fantasia como verdade: ele acontece, e por isso con-funde-se com a prova da crença, que por definição não tem prova possível.

Naturalmente que tudo o que acabei de afirmar é contestável porque enquanto discurso de um ente humano, ainda por cima utilizando um "filtro" (ou écrã, se se quiser) como a escrita, tomba dentro do domínio da actividade simbólica, e mais especificamente como ritual "bloguista" destina-se a endereçar a mensagem subliminar de que o que escreve esta nota pensa alguma coisa, e como tal, a aumentar o seu "capital" ("parcela" de atenção suspensa) junto de eventuais leitores.
O discurso do blogue, instantâneo como a passerelle de moda, visa (deseja) o "gaze" do outro: esse o seu efeito essencialmente (in)estético... e o seu radical desencontro, porque esse "gaze" do outro não passa de uma fantasia do locutor, do emissor do discurso, que é evidentemente por ele, discurso, também e simultaneamente "feito" como sujeito de desejo.


Com todo o respeito por Agnès Varda...

Há qualquer coisa neste filme
Réponse de femmes
que não cola!

Que será? Estarei equivocado?...

Venham sugestões, sff. Obrigado.





Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=31FEP1QQFhI

Ursula Rucker - Supa Sista (Unplugged)



Source: http://www.youtube.com/watch?v=4ndUr1v9-hU&feature=related

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Series Of Dreams: Bob Dylan



Source: http://www.youtube.com/watch?v=mcMzqbiycVQ


O maior artista pop do nosso tempo! Desde sempre foi o meu preferido, quando ouvi há décadas o seu primeiro disco, um vinil só com duas canções, que veio parar a minha casa. Foi a abertura de um mundo para mim. Bob Dylan não deixou nunca de ser fonte de inspiração poética. Hoje, está-se a ver a explosão que é: são incontáveis os livros sobre o autor!
Houve qualquer coisa nova, radicalmente nova, quando ouvi este poeta e guitarrista: qualquer coisa que no acanhado Portugal de 60 era o abrir de uma paisagem imensa, longínqua, e extremamente apelativa.
A propósito, acaba de sair o segundo volume das canções dele (letras), bilingue.

Hamsarayan (The chorus) - Abbas Kiarostami - part 1



Source: http://www.youtube.com/watch?v=n-m6YNiWZ6I

Parece que é fabuloso o novo filme deste autor, "Shirin". No Festival de Veneza deste ano.

Dire Straits - Brothers In Arms (Live)



Source: http://www.youtube.com/watch?v=8M9U1OU0MzU&feature=related

Mark Knopfler: one of the best pop artists ever.
This song is powerful !

Mark Knopfler - What It Is



Source: http://www.youtube.com/watch?v=uSdQ3Ze2VOM&feature=related

Mark Knopfler - Sailing to Philadelphia



Source: http://www.youtube.com/watch?v=4khLRDBXhsM

Duffy - cry to me



Source: http://www.youtube.com/watch?v=9FbKl6KQdxc

Duffy - Syrup & Honey



Source: http://www.youtube.com/watch?v=fawOrelje7k

Duffy - Mercy live from Later... With Jools Holland




Source: http://www.youtube.com/watch?v=8pOwFQkEwAg

Wim Mertens Struggle for pleasure images



Source: http://www.youtube.com/watch?v=NgVztLzp4lg

Algumas breves citações ...ligeiramente simplificadas por mim

... do livro de Carlos Amaral Dias, "Modelos de Interpretação em Psicanálise", Coimbra, Almedina, 2003:

" (...) a procura de uma causa primeira é imprópria para a Psicanálise (...)" (p. 12)

"(...) ideia radicalmente freudiana - (...) aquilo que o sujeito diz é outra coisa." (p. 15)

"Aquilo que é mais aprisionante (...) é a convicção de que os factos existem e que eles justificam qualquer coisa." (p. 17)

"(...) a transferência é sempre um equívoco." (p. 18)

"(...) se o paciente disse isto, logo disse outra coisa." (p. 19)

"Os psicanalistas não estão interessados em saber o que sucedeu." (pp. 22-23)

"(...) o que digo hoje gera o passado, [é] o que lhe dá outro sentido." (p. 27)

"A interpretação (...) espatifa o modelo cronológico." (p. 28)

"O sujeito é (...) ultrapassado pelo seu discurso." (p. 30)

"A interpretação é o lugar da geração de um outro senso comum." (p. 31)


Parece-me este livro, bem como outros do autor, bastante sugestivo (além de simples de ler), apesar de eu não passar de um leigo interessado nestas matérias.
Como não podia deixar de ser, o livro interessa também bastante a todos os que tratam do tempo, embora o tempo como tudo em psicanálise seja antes do mais encarado a nível individual. O autor - como já Freud - refere-se à arqueologia. A psicanálise é uma terapia, e isso é um assunto imenso, uma profissão, de que não sei nada (eu que nem nunca me submeti a uma análise). Mas a psicanálise é também obviamente uma inspiração filosófica, ou seja, abre para uma pluralidade de problemas que a filosofia e todos os outros saberes convocam também.
A psicanálise é subversiva do senso comum, da convicção em que os indivíduos estão de que sabem, de que dizem o que sabem e o que são. Eles sabem, mas não sabem aquilo que sabem. Toda a identidade é discursiva, e como tal equivocada, descentrada: é apenas um imenso enunciado sujeito a análise.
Há um equívoco em qualquer formação discursiva, e é por isso e nisso que Freud foi grande mas, ao mesmo tempo, partindo ele de uma posição realista (desocultar a "verdade última"), a sua inspiração vale como tal, não para se seguir à letra, mas pela esquina que nos fez virar, nessa consciência fragmentada do eu que nos caracteriza desde os inícios do séc. XX.
Muitos arqueólogos julgam que andam a desocultar a verdade última. É o passado da humanidade! Deviam ler Freud, é um autor já com barbas... não para o seguir, mas para o pensar. E pensar um autor é sempre querermos encontrar nele o ponto de discordância, que nos faz prosseguir, e não o ponto de concordância, que nos faz (as)sentar.
Pesquisar não é desvelar qualquer realidade última, nem que seja uma estátua gigante de um imperador romano, que há dias fez o frenesim de muitos jornais e notícias. O palpável é o que engana mais, pois se cola uma epistemologia realista ingénua (palpo, tateio, vejo, logo conheço e sei) a uma filosofia espontânea do senso comum, que ignora o carácter semiótico da realidade, ou seja, de que a realidade é de certo modo uma ficção.
Aliás, é esse carácter de ficção da realidade que nos permite a arte e a ciência. Ficcionando pedaços de realidade, vamos manipulá-los e manufacturá-los. Mas a apreensão dos materiais nunca deixa, no ser humano, de passar pelo filtro simbólico em que estamos mergulhados, lançados. Ser no mundo é ser-aí, quer dizer, ser situado, contingente, e iludido: e aqui, se não digo disparate, a inspiração heideggeriana e freudiana enlaçam-se.
Se digo disparate, agradeço ser corrigido. É para isso que há um blogue, coisa diferente de um livro. Num blogue podem-se e devem-se pôr apontamentos. Num livro as afirmações têm outra responsabilidade e visam uma "autoridade".





quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Boa notícia ! Good news !


Caros amigos

Acabo de ter a confirmação da Afrontamento: o livro Crenças, Religiões e Poderes resultante da mesa-redonda de Primavera de 2007 vai sair em Setembro e será apresentado na FLUP no dia 3 de Outubro, pelas 18 horas, imediatamente antes da conferência do Prof. Jean Lambert sobre antropologia comparada dos monoteísmos mediterrânicos.


Dear colleagues
Afrontamento, the publisher of the book BELIEFS, RELIGIONS and POWERS (eds. Vítor O. Jorge and J. M. Costa Macedo) has just confirmed to me that it will be ready (printed) next September, and it will be launched in the Faculty of Arts of the University of Porto just before the lecture of Prof. Jean Lambert (EHESS, Paris) on the Mediterranean monotheisms (3.10.08 - 6 pm)


quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Secrets du Maroc



Source: http://www.youtube.com/watch?v=XTupJchmlzg&feature=related

Touareg music



Source: http://www.youtube.com/watch?v=Mvt55yopjAU

Music from El Ksiba



Web page: http://www.elksiba.com

Source: http://www.youtube.com/watch?v=fej42eJBGCs&feature=related

Music from Morocco



Source: http://www.youtube.com/watch?v=CfzJJadT8gw&feature=related

oumguil



Source: http://www.youtube.com/watch?v=2QzlPjN4njo&feature=related

Circuito que espero fazer em Marrocos (Travel Plan)








(clique nas imagens para ampliar)

Se tudo correr bem como espero, depois conto coisas ! Vou à procura das kasbahs do Sul!

Livro importante (entre centenas) para estes temas:


ed. Fundación Caja de Arquitectos, Barcelona, 2006.


terça-feira, 26 de agosto de 2008

Thomas Fersen / Saint Jean du Doigt



Source: http://br.youtube.com/watch?v=g5bcYi1pLus&feature=PlayList&p=23B249B17439F99C&index=3

Lembrança de Angola de 1973/74 : uma revista dos alunos, que coordenei nos Cursos de Letras da Univertsidade de Luanda (pólo do Lubango) então ...

... Sá da Bandeira.
Ainda alguém se lembra destes dois números que sairam?...

(Sempre acreditei numa universidade que fosse uma comunidade de professores e estudantes, realizando coisas em comum. E sempre tive a obsessão das publicações e dos "grupos de trabalho").





Memórias da arqueologia portuguesa... 1977


O GEAP realizou no Porto muitas coisas, após o 25 de Abril e nos anos 80 sobretudo.
Uma delas era a divulgação do que se fazia em França, em arqueologia, através do Instituto Francês do Porto, hoje já não existente (como aliás o próprio GEAP).
Fui encontrar entre os meus milhões de papéis este "cartaz" que era a "capa" de uma brochura policopiada que se entregava por ocasião das projecções.
Muitos jovens não fazem ideia do que antecedeu o estado da arqueologia actual, dos esforços que fez a minha geração. Nem podem fazer, porque não está realizada uma história (ou várias, claro) da arqueologia portuguesa... foi um esforço ingente. Digo isto não por elogio à minha geração, mas porque é a insofismável verdade. Um esforço que hoje ninguém estaria disposto a suportar. Uma enorme generosidade de tanta gente que colaborou desinteressadamente!


The Image and the Witness


The Image and the Witness: Trauma, Memory and Visual Culture (Nonfictions) (Paperback) by Roger Hallas (Editor), Frances Guerin (Editor)

Paperback: 224 pages
Publisher: Wallflower Press (18 Oct 2007)
Language English
ISBN-10: 1905674198
ISBN-13: 978-1905674190

"Synopsis
Controversy over visual imagery of trauma and disaster has never been greater. "The Image and the Witness: Trauma, Memory and Visual Culture" is thus a timely interdisciplinary collection of new essays about the ethical stakes of the image in our visually-saturated age. This book explores the interrelated issues of the role of the material image in bearing witness to historical events and the visual representation of witnesses to collective trauma. In arguing for the agency of the image, this unique collection engages in important debates over post-traumatic memory, documentary ethics, embodied vision and the recycling of images. The book discusses works by Chris Marker, Errol Morris, Derek Jarman, Doris Salcedo, Gerhard Richter and Boris Mikhailov, alongside images from popular culture, including websites and home movies."




SOURCE:
http://www.amazon.co.uk/Image-Witness-Trauma-Culture-Nonfictions/
dp/1905674198/ref=sr_1_1?ie=UTF8&s=books&qid=1219743842&sr=1-1

Mara Aranda




La cantant valenciana Mara Aranda interpreta "Cants de batre". Centre Cultural La Beneficència (València), 26 d'abril de 2007.

Source: http://br.youtube.com/watch?v=E0HXO7QdMYo&feature=related

Alela Diane - The Rifle




Lyrics and Music: Alela Diane
Album: "The Pirate's Gospel" (Fargo 2007) by Alela Diane
Alela Diane's Official Website: http://www.aleladiane.com/

Source: http://br.youtube.com/watch?v=VLkgIJWmSAs

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Inside Other Criteria: Damien Hirst: For the Love of God, Believe


Source: https://www.othercriteria.com/index2.php
I strongly recommend this site!

homenagem extemporânea à foz do Douro

Image: "Copyright © Dave Levingston"
web site: http://www.art2view.com/DaveLevingston
blog: http://exposedfortheshadows.blogspot.com

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As noites adensam-se para dentro de si mesmas mais que os dias, porque está escrito: não olharás para dentro das janelas. podes interrogar-te sobre quem estará por detrás, por dentro, de cada janela apagada, ou acesa. Mas jamais saberás quem é. Cá fora o iodo é intenso, sólido, como se respirar fosse atravessar uma cortina de iodo, uma cortina pesada e em claro-escuro. Mas as narinas abrem-se em vão. É impossível, mesmo de dentro das casas, mesmo de dentro do pensamento e do sentimento, saber o que se passa. As imagens correm sobre uma linha corredia de circo; e nunca sabemos onde vão parar, onde está o momento do pathos, quem são as pessoas e o que significa produzirem constantemente enunciados, emitirem sons e expressões de todo o tipo, matérias que os Psicólogos anotam, anotam, nos seus canhenhos sem fim. As raparigas mostram os seios, têm essa arte de jogar, de avanços e recuos. E o baile continua, dentro e através das cortinas de iodo, indiferente à interrogação das janelas. Frase aqui, frase acolá, mensagem agora, mensagem depois, e a teia que enrola o mundo continua no seu casulo, indiferente aos lampiões que se acenderam quando veio a noite, e fazem uma paisagem diferente. A rapariga sente o que julga ser o corpo, anseia o tacto, eis tudo; será? Os seus seios sabem a sal? Como se escama uma rapariga, e corta às fatias para consumo, como se passa finalmente a qualquer acto que mate, que destrua, que tenha influência, que seja evento? Como se modifica a impassibilidade dos ícones, uma estalada chega? Que quer a noite insinuando-se nestes ruídos, neste silêncio que lhes subjaz, ou que sobre eles monta, para galar a rapariga, a sua nudez sempre imprudente, o seu passo de decisão, de entrega? Que querem as casas, com as pessoas lá dentro, abrindo e fechando luzes das suas vidas, quando cá fora este iodo fecha as cortinas do entendimento e dá origem à música, à cintura, à mão que se permite sobre a coxa, ao progressivo avanço sobre o dorso, à suavidade sendo manchada como avanço do óleo azul da noite. Nada sairá deste mundo virgem, ileso, e todavia ninguém entenderá o que se passa aqui. Vamos coleccionando noites, palavras, por vezes traumas que nos atingem o nariz, e fazem sangrar por dentro da boca. Por dentro das janelas. Por dentro do iodo. Afastando cortinas. Numa interrogação que os lampiões ao longe, espaçados regularmente, reflectem nas águas do Douro. São tão pequenos os carros a esta distância, as suas luzes, as vidas que transportam, e cuja lactência bruxuleia ao longe, como estrelas. Há um ruído, há gritos mais altos e outros mais baixos, o zoo humano funciona mesmo a estas horas, em que se vêem mal as esquadrias das esquinas. No fundo o que se pedia eram uns passos hesitantes, nus como pode a nudez ser indecente, desprevenida, sobre um chão indeciso: mas isso existe? Em que écrã está a passar? Em que fantasia se poderá projectar, leitora, leitor, para quem encho estas caixas de palavras embriagadas pelo iodo e pelas perguntas antigas, as mais essenciais. Que imenso que é o mundo, que falta tão grande ele nos apresenta de bandeja, com a cabeça de deus cortada e sangrenta, sendo trazida pelas virgens, pelas ninfas da noite, pelas miúdas dos nenúfares. A tua figura pode invocar-se, sabendo-se de antemão que é um mero reflexo de quem interpela? Que se pode fazer, então? Que rio se trava assim junto da foz?
Há aqui uma certa asfixia por dentro da liberdade do iodo, das suas narinas abertas.
Há um pulmão sobre a foz do Douro, que se tenta encher de alguma coisa que o dilate, que seja como um peixe prateado e vivo, e no entanto a contorcer-se para entregar as guelras à mão experimentada que se vai apoderar dele, sem mais nem menos.
Dentro da gramática, corremos sempre como um avião que aterra à noite, furando o ar, apontando a atenção à pista, entre luzes iluminadas. Sobrevivemos. A janela que despoletou o texto continua acesa: e vê-se o seu interior. É uma cama sem ninguém, uma espécie de Denis Hopper sem figura humana. E no entanto decorreu tanto tempo!
Não se ouve o rio a entrar no mar. A foz é por definição assim. Uma espécie de braço entendido, num gesto de perfeição.



trop tard ?


Image: "Copyright © Dave Levingston"
web site: http://www.art2view.com/DaveLevingston
blog: http://exposedfortheshadows.blogspot.com

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acalentamos sempre a esperança de que pelo meio do verão aconteça algo, apesar do descanso (ou resignação?) das coisas e das pessoas. época de sono, tempo das tardes verdes claras, às quais vêm dar ondas baixas, relaxantes. mas tempo também de repintar paredes, de abrir as casas ao tempo, como que num desnudamento geral. de ver corredores da casa correrem para os areais, de sentir pegadas de alguém anterior sob os pés, de suspensão no limite de uma qualquer falésia. areia fazendo um ruído ao ser pisada. tudo isso já foi dito e redito, os barcos partiram e com eles o amor, e por um breve lapso uma pessoa deixa-se ficar, e logo a seguir já é tarde, já aconteceu há muito tempo, e a lua aparece em pleno dia. remorso. os sofás completamente cheios de ausências. a família, os seus aparelhos acumulados, e jogos, e brinquedos desfeitos. baús. piratas vindo dar às pensões de praias ainda pouco descobertas, e pedindo de beber antes de saquearem qualquer coisa. um motor, talvez uma viola eléctrica, a trabalhar dentro do motor do coração. sossego, desassossego, sensações diversas vindo e indo, aspiradas como as ondas, atrevidas como elas. tudo sem qualquer sentido, acontecendo mesmo aqui. uma mulher loura, nua, a fixação das suas linhas: que significa isso? uma carpete esticada, um pombo intrusivo, tudo diz do grau da areia sobre o chão. a morte da imagem. a sua exaustão. um grande maple aberto virado à luz. riscas dos toldos à frente da pensão barata. um certo tom ridículo de tão sublime, ou de tão vulgar. nada mais. onda que vai, onda que vem. máquinas suspensas no tempo, tubos de tubas saindo pelas janelas, compondo quadros. uma velha sorri em goya. o mundo juntou-se todo aqui, sem esperança. esticado sobre a sua própria insanidade. não podemos senão esperar mais símbolos, e metáforas, e outras figuras, se continuarmos o caminho. mas não temos opção. os barcos partiram há muito, ou talvez estejam ainda a partir, mas já nem um salto vigoroso os alcançaria. e daí...


Vital Signs

Vital Signs: Researching Real Life

Date: 9 - 11 September 2008

Location: University of Manchester, UK

"Vital Signs is an international and interdisciplinary conference organised by Real Life Methods. It will provide a major forum for the discussion of approaches to researching real lives in complex worlds.

We are using the concept of ‘real lives’ in an open way to stimulate debate about how research methodologies and methods in the social sciences and beyond can rise to the challenge of producing knowledge and understandings that are 'vital' and that resonate with complex and multi-dimensional lived realities.

Keynote speakers

Professor Les Back

Les Back is professor of Sociology at Goldsmiths, University of London.

His plenary session is entitled Social research and its futures.


Professor Tim Ingold

Tim Ingold is professor of Anthropology at the University of Aberdeen.

"His plenary session is entitled 'Bringing things back to life: Creative entanglements in a world of materials'.

Vital Signs: Plenary session - Tim Ingold

Tuesday 9th September 2008, 2.15pm


Bringing things back to life: Creative entanglements in a world of materials

The creation of things, according to Aristotle, involves a bringing together of form (morphe) and matter (hyle). In the subsequent history of western thought, the hylomorphic model of creation has become ever more deeply embedded. Contemporary discussions in fields ranging from anthropology and archaeology to art history and material culture studies continue to reproduce its underlying assumptions.

The aim of this lecture is both to expose these assumptions and to replace the model with an ontology that assigns primacy to processes of formation as against their final products, and to the flows and transmutations of materials as against states of matter. The argument has five components.

First, the inhabited world consists not of objects, considered as bounded, self-contained entities, but of things, each a particular gathering of the threads of life.

Secondly, life has to be understood not as an interior animating force but as the generative capacity of that encompassing field of forces and materials wherein forms arise and are held in place. This notion of ‘life’ should not be confused with the concept of ‘agency’, which is a product of the same reduction that reduces things to objects.

Thirdly, a focus on life-processes required us to attend not to materiality as such, but to the fluxes and flows of materials. We have to follow these flows, tracing the paths of form-generation.

Fourthly, to understand how these paths are creative, we must read creativity ‘forwards’, as an improvisatory joining in with formative processes, rather than ‘backwards’ as an abduction from a finished object to an idea in the mind of an agent.

Finally, the pathways along which improvisatory practice unfolds are not connections between one thing and another but lines along which they continually come into being. Thus the entanglement of things has to be understood literally and precisely, not as a network of connections but as a meshwork of interwoven lines of growth and movement."


"Professor Carolyn Steedman

Carolyn Steedman is professor of History at the University of Warwick.

Her plenary session is entitled ‘On the law, poetry and a pair of stays: How to write the history of everyday life’. "




Source of the informations above and web page of the conference: http://www.reallifemethods.ac.uk/events/vitalsigns/

Thanks to my colleague RL for having signaled this event to me !!

Landscape archaeology: new book

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Handbook of Landscape Archaeology
Edited by Bruno David and Julian Thomas
June 2008, 800 pages, $129.00 cloth

Over the past three decades, “landscape” has become an umbrella term to describe many different strands of archaeology. From the processualist study of settlement patterns to the phenomenologist’s experience of the natural world, from human impact on past environments to the environment’s impact on human thought, action, and interaction, the term has been used. In this volume, for the first time, over 80 archaeologists from three continents attempt a comprehensive definition of the ideas and practices of landscape archaeology, covering the theoretical and the practical, the research and conservation, and encasing the term in a global framework. As a basic reference volume for landscape archaeology, this volume will be the benchmark for decades to come.

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VIDA E ARQUIVO

ver:
http://www.serralves.pt/actividades/detalhes.php?id=1444

domingo, 24 de agosto de 2008

Lhasa - La Confession



Source: http://br.youtube.com/watch?v=Z0qmj9XiYLM&feature=related

Lhasa - Con toda palabra



Source:http://br.youtube.com/watch?v=Oxc-gfhC3IQ

Lura ( oh naia )




Fonte: http://br.youtube.com/watch?v=hJaRUC912LM

sábado, 23 de agosto de 2008

Fotografias de Joyce Tenneson



Fonte: http://br.youtube.com/watch?v=xJFRvB2pOWI

Architecture as pottery, etc: brief note

One of my main themes of interest as an archaeologist (and else) are not sherds, fragments of pottery inside architectures, and their typologies, etc., but earthen architectures, architectures conceived themselves in a certain way as pottery, placed at a totally different conceptual scale.
Obviously, this shall be extended to an entire landscape: a landscape as a permanent piece of handicraft, plasticity and transformation being the key words to understand it.
This idea does not conflict with the obvious fact that "natural" and "artificial" forces continuously interact in a landscape. A landscape, a term that derives from painting in post -Medieval times, is an enormous dynamic system in permanent unfolding and transformation.
Plastic, painted earthen architectures occur all over the world, together with the use of wood or other vegetal material, and they are an important part of the existence of people in their environment. Both (communities, environment) are not actually superimposed realities: they are just concepts that in pratice dissolve. People construct their social ties acting together in an environment, in a space/time, making and remaking it, and being made by it.
There is no point in finding any universal (or even local) "functions" for this fundamental activity: "architecture", as language, for instance, is a fundamental way of expression and communication of human beings.
Universals like houses, fortresses, etc, are functional naive projections of our mind. A completely different archaeology is needed, based in a deeper undertanding of both the conscious and the unconscious aspects of the complex and infinitely diverse human beings. A philosophy that will try to incorporate the inspirations of different fields of knowledge, including psychoanalysis of course, etc. An interdisciplinary adventure that will recompose totally the responsability and methodology of the (good, interesting) archaeologist in the next decades.
Archaeology, to seduce, needs as much (and as less) as any other activity: an open mind to every source of inspirational contribution.
A new shape, a new thinking layout, a new discursive trend - a different kind of looking at things, people, materials, artifacts, whatever.


Roxette - Listen to your heart



Source: http://br.youtube.com/watch?v=3sJPUTTfNbg&feature=related

arquitectura de tierra



arquitectura de tierra de marruecos
l'arquitectura de terra del marroc
earthen architecture of morocco
l'architecture de terre au maroc

Fuente: http://br.youtube.com/watch?v=aExZLC6YibE


Desloco-me a Marrocos para ver estas arquitecturas por uma semana... em que os meus leitores não terão notícias de mim... espero depois compensá-los com as impressões que trouxer!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

miracle at Castanheiro do Vento last 25th July 2008


Temporarily absent in the previous photo, I have reappered by miracle, due to a supernatural technique of photo manipulation by one of my friends (CW).
This technique would be very good to add new and famous world people to the excavation's team. We accept suggestions. Please think well, because we already have a list of 10.000 candidates trying to register for the next year.


Salamanca siempre!





SALAMANCA - Exposicion
Kendell Geers Irrespecktiv
Hasta el 24 de agosto: Domus Artium
da2@ciudaddecultura.org
Últimos días para poder contemplar esta exposición.
Kendell Geers se considera un artista provocador, subversivo y, ante todo políticamente activo, pero no como se le describe a menudo como el enfant terrible de Sudáfrica, lugar de nacimiento del artista. Las videoinstalaciones de Geers son directas y están llenas de energía perturbadora y destructiva.
Para esta exposición, que se presenta como una retrospectiva que reúne sus obras más significativas de los últimos 10 años, ha añadido además varios trabajos nuevos, entre las que se incluyen The Devil You Know (Lo malo conocido), Eurovision y Monument to the Unknown Anarquist (Monumento al anarquista desconocido). Esta última examina el terror urbano y la violencia económica con una eficiencia formal basada en la reflexión sobre la historia del arte.
Por si esto fuera poco, al ubicar estas instalaciones en el espacio connotado de la antigua cárcel del DA2 se amplifican los contenidos políticos de las mismas estableciendo un vibrante diálogo con la arquitectura del museo que a buen seguro no dejara indiferente a ningún espectador.
Organiza: Fundación Salamanca Ciudad de Cultura

Fuente: Boletín de Cultura Almanaque
Servicio de Información Cultural
Tlfno: 923 293 260
Mail: cultura@lasalina.es
Web: http://www.lasalina.es/cultura/agenda

He visto esta exposición - es muy importante
Reproduzco la portada del guia de los visitantes

I' ill be there! Morocco / Maroc : Merzouga sand dunes



Source: http://br.youtube.com/watch?v=8x6MGYnDJDM

A trekking in the Merzouga's sand dunes in Morocco

Je serai là, je l' espère, dans quelques jours...

Le Maroc: l' attrait du Sud



Voir:
http://br.youtube.com/watch?v=WY4LgSckToM

et:

http://br.youtube.com/watch?v=K2yL-f-EtJU&feature=related

Moroccan Kasbahs



Two of Morocco's most famous and well-preserved Kasbahs (fortresses) near Ouarzazate.


Source: http://br.youtube.com/watch?v=NSC11yuGmq0

Antonio Vivaldi - Farnace (RV 711)



Antonio Lucio Vivaldi (1678 - 1741).

Farnace (RV 711):

Farnace (Italian spelling for Pharnaces), is the title of several Baroque operas to the same libretto by Antonio Maria Lucchini. The libretto was initially set by Leonardo Vinci during 1724.

Farnace, with music by Italian composer Antonio Vivaldi (1678 - 1741), received its first performance in 1727 at the San Angelo theater in Venice. Popular at the time, Vivaldi's Farnace slipped into oblivion until the last quarter of the 20th century when it emerged from obscurity.

The third Farnace was composed by Francesco Corselli (1705 - 1778) (who was born in France as François Courcelle). Corselli's Farnace received its debut in Madrid at the Royal Theater of the Buen Retiro in 1739. It slipped into oblivion and has generally remained there. Vivaldi's Farnace is now far and away the better known of the two.

1. Aria: "Gelido in ogni vena".

Le Concert des Nations.

Furio Zanasi (Baritono).

Dir. Jordi Savall.

Another fantastic interpretation !


Source: http://br.youtube.com/watch?v=c2WMFrVHeEA

Cecilia Bartoli - Il Farnace - Gelido in ogni vena - Parte I



Vivaldi - Il Farnace
Aria - Gelido in ogni vena
Cecilia Bartoli
Il Giardino Armonico

Source: http://br.youtube.com/watch?v=G6r9kPwZdfQ&feature=related

Compare with other interpretations : SUBLIME !!!!!!!

Regazzo sings Vivaldi ("Il Farnace")



Bass Lorenzo Regazzo sings "Gelido in ogni vena"(IL FARNACE) with Rinaldo Alessandrini,conductor

For me one of the master pieces by Vivaldi: the opera Farnace (VOJ)

Source: http://br.youtube.com/watch?v=paNPbuisGhs

The best dance scenes from "Le Roi Danse." Music by Lully



Three amazing dance scenes from the movie "Le Roi Danse" (The King Is Dancing), directed by Gérard Corbiau (the director of "Farinelli").

The music is written by Jean-Baptiste Lully (1632-1687).

1. Ballet de la Nuit: Ouverture
The young King Louis XIV is dancing, dressed as the Sun.

2. Idylle sur la paix: Air pour Madame la Dauphine
The adult King is dancing, dressed as Jupiter.

3. Les Amants magnifiques: Entrée d'Apollon
The gold-painted King is dancing in the park, in front of the fountain.

Conductor: Reinhard Goebel
Orchestra: Musica Antiqua Köln
Choreographer: Beatrice Massin

The young King Louis XIV: Emil Tarding
Lully: Boris Terral
The adult King: Benoît Magimel

Source: http://br.youtube.com/watch?v=BMvpvDjFvHA

Mozart Requiem Mass in D Minor VI - Confutatis and Lacrimosa



John Eliot Gardiner conducts the English Baroque Soloists and the Monteverdi Choir. This performance was filmed at the Palau de la Musica Catalana, Barcelona in Dec. 1991.

A Requiem Mass in the Roman Catholic tradition is a service designed to pray for the souls of the departed. The parts of the liturgy that are meant to be sung are what constitute all Requiem Mass compositions, including Mozart's.

The structure is as follows:
1. Introit
2. Kyrie
3. Sequence: a. Dies irae b. Tuba mirum c. Rex tremendae d. Recordare e. Confutatis f. Lacrimosa
4. Offertory: a. Domine Jesu Christe b. Hostias
5. Sanctus
6. Benedictus
7. Agnus Dei
8. Lux Aeterna

Mozart died before finishing the Requiem Mass, and his wife Constanze gave the task of finishing the work to a pupil of Mozart's named Süssmayr. From the Sanctus onward, the Requiem is the creation of Süssmayr, though he did use portions of the Introit and Kyrie for the Lux Aeterna.

Despite, or maybe partially because of, the controversy surrounding this Requiem Mass, it is widely regarded as Mozart's greatest masterpiece.

Latin Lyrics and English translation follow:

CONFUTATIS
Confutat is maledictis,
When the damned are cast away
Flammis acribus addictis,
and consigned to the searing flames,
Voca me cum benedictus.
call me to be with the blessed.
Oro supplex et acclinis,
Bowed down in supplication I beseech Thee,
Cor contritum quasi cinis:
my heart as though ground to ashes:
Gere curam mei finis.
Help me in my final hour.

LACRIMOSA
Lacrimosa dies illa,
O this day full of tears,
Qua resurget ex favilla.
when from the ashes arises
Iudicandus homo reus:
guilty man to be judged:
Huic ergo parce, Deus.
O Lord, have mercy upon him!
Pie Jesu Domine,
Gentle Lord Jesus,
Dona eis requiem. Amen.
grant them eternal rest. Amen.


Source: http://br.youtube.com/watch?v=CQUFQ_N0JI8

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

livros

Já não é a primeira vez que abordo este tema: tenho passado a última semana a tentar pôr livros em prateleiras. Não digo arrumar como deve ser, porque isso levaria anos e teria de contratar alguém: lamentavelmente não tenho nem tempo, nem espaço, nem dinheiro.
E pergunto-me: deveria acumular tanto livro? Não deveria comprar menos? Oferecer mais a outros mais interessados (já faço isso muito) livros que me oferecem constantemente e que não vou poder ler? Porquê chegar a tanta desordem, caos, acumulação?...
E depois consolo-me, e digo para mim próprio: é nesta própria tensão que uma pessoa vai descobrindo caminhos: entre o júbilo de um livro novo e o descarte de outro cuja lombada ou índice não nos inspiram. Sobretudo há que ir aos livros fundamentais, e não andar em permanentes descobertas. Mas afinal esses livros "fundamentais" só o são para mim e para agora, depois que acumulei e descartei e tentei arrumar tanto, e matei o corpo a carregar com este peso horrível durante toda uma vida (em Lisboa, em Angola, no Porto, de sítio para sítio, de casa para casa, de arrumo para arrumo).
A relação com os livros tem muito a ver com uma relação amorosa: é preciso (alguns, vamos lá...) descaminhos para uma pessoa cair em si e, arrependendo-se, dizer: que disparate, não deveria ter enveredado por aí, pois este (ou estes) é que é (são) o melhor caminho (ou caminhos).
Claro: mas antes de me perder não sabia o que era estar perdido e o prazer de me voltar a achar!


incompletar

Diferentemente do que muitos professores e todo o sistema académico em que me integro sempre me recomendaram (que fosse consequente, que acabasse tudo o que inicio), hoje penso que por vezes é preciso perder essa obsessão arquivística da acumulação e da completude: a vida não é assim.
Às vezes é importante não chegar ao fim de um paper, desistir de uma publicação ou de outra tarefa que nos entrou nos hábitos, e aproveitar a experiência entretanto acumulada noutro sentido. O que temos de levar até ao fim é o que envolve outros, compromissos que transcendem um mero percurso individual.
Mas, descartar, deitar carga ao mar, é muitas vezes uma libertação, arranjar espaço, ar fresco por onde entrar o novo, quer dizer, a imponderabilidade e contingência da vida, sempre o nosso maior e mais importante "trabalho" ou "tarefa".
Atenção: não se confunda isto com elogios da preguiça ou de mediocridade: é outra coisa. Saber mudar de estratégia, estar de facto activo a todos os níves, em todos os planos, e não insistir como boi teimoso sempre para o mesmo lado.
É claro que isto é válido sobretudo (para não dizer somente) como uma recomendação de mim para mim: do que eu fantasio como esses meus eus, e seu diálogo.


Souvenir of Castanheiro do Vento's excavations - July 2008

photo by Christopher Watts. Thanks!
Yes, I am not there (...) (me and others - read the text below the photo). But I was nearby !!!

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Informa o CES, Coimbra

Seminário internacional
Representações da Violência
19 de Setembro de 2008
Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra

"O seminário destina-se a marcar a conclusão do projecto “A Representação da Violência e a Violência da Representação” levado a cabo no âmbito do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Os investigadores do projecto irão apresentar alguns dos resultados a que chegaram, num diálogo com investigadores que têm estudado a questão da violência a partir de outras perspectivas, visando encontrar um terreno de reflexão comum que possa servir de base a futuras indagações.
A omnipresença da violência no discurso contemporâneo não deixa esconder que se trata de um conceito insuficientemente teorizado que necessita de ser sujeito a uma inquirição específica. Esta deve, em particular, tomar em conta a sua relevância transversal, isto é, o modo como a questão da violência desestabiliza por si só a aparente solidez das certezas disciplinares.
Se falar da violência é nomear o inominável, não surpreende que a questão se apresente de modo especialmente denso e complexo no âmbito da reflexão estética. Desde o momento em que a violência se transformou num instrumento estético decisivo do arsenal da modernidade, tornou-se patente que à pergunta pelos modos de representação da violência tem de acrescentar-se a questão de saber como a violência afecta a própria ordem da representação. E, em consequência, tornou-se também necessário perguntar de que forma as novas linguagens e os novos protocolos discursivos influenciam por sua vez as práticas, nomeadamente pelos efeitos de legitimação que inevitavelmente produzem. "


terça-feira, 19 de agosto de 2008

Manufactured Landscapes -- Edward Burtynsky



Edward Burtynsky is a Canadian photographer who takes pictures of landscapes. But not trees, and lakes. He takes pictures of industrial sites and factories.

His work was featured in an amazing documentary called 'Manufactured Landscapes.' It won best Canadian feature film at the Toronto international film fest.

Source: http://br.youtube.com/watch?v=KZiKBKnesnU

Fermale Trouble- newsletter of photography.now

e-Announcement - photography-now.com

Female Trouble

The camera as mirror and stage of female projection

17th July to 26th October 2008


Pinakothek der Moderne
Barer Str. 40, 80333 München
T +49 (0)89 238050
info@pinakothek.de
www.pinakothek-der-moderne.de
Tues-Sun 10am - 6 pm . Thurs 10 am - 8 pm


Artists represented in the exhibition include:
Diane Arbus | Gertrud Arndt | Marta Astfalck-Vietz | Monica Bonvicini | Claude Cahun | Sophie Calle | Julia Margaret Cameron | Comtesse de Castiglione | VALIE EXPORT | Nan Goldin | Lady Clementina Hawarden | Florence Henri | Hannah Höch | Birgit Jürgenssen | Jürgen Klauke | Astrid Klein | Germaine Krull | Nikki S. Lee | Sarah Lucas | Urs Lüthi | Robert Mapplethorpe | Björn Melhus | Ana Mendieta | Tracey Moffatt | Pierre Molinier | ringl + pit | Pipilotti Rist | Daniela Rossell | Tomoko Sawada | Cindy Sherman | Katharina Sieverding | Mathilde ter Heijne | Wanda Wulz | Francesca Woodman.

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Since the invention of photography more than 170 years ago it has been largely women who have used this technical medium to project themselves through role playing and masquerading. As well as the experimental urge to constantly recreate ones ego, the camera has also served as a means of calling into question clichés of female representation. Playing with the image of the eternally feminine was and remains a discourse with gender identity, its social and political definitions and reaching beyond them.

The exhibition focuses on contemporary women artists such as Cindy Sherman, Sarah Lucas, Monica Bonvicini and Pipilotti Rist, who with the aid of photography and video art investigate the female image. The artists explore the question of what image patterns the media age employs for portraying femininity and how these images determine perceptions of women. At the same time, they deconstruct by humorous, ironic and provocative means the traditional iconography of portraying women in the Western world and develop alternative images that postulate new forms of representation, which are at times aggressive and strident, at others subtle and devious.

Interest in the discourse with female imagery is not an exclusively post-modern issue. As far back as the 19th and early 20th century, women such as Countess Castiglione, the Surrealist Claude Cahun and female artists of the avant-garde discovered photography as a means of experiencing their ego in many different roles and exposing stereotype projections of femininity through masquerading. Review of history shows how contemporary women artists have followed on from their predecessors by continually returning to individual motifs and themes and extending and varying them over generations.


© 15.07.08 Photography-now
www.photography-now.com


Iniciativa do BE que pode interessar a muitos... que não estão a olhar para a cor política para pensar as questões do nosso tempo

PORTO
29, 30, 31 de Agosto de 2008
ENTRADA LIVRE
Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação

SOCIALISMO 2008

A ficha de inscrição está disponível em www.socialismo2008.net e deve ser enviada para socialismo2008@esquerda.net. A inscrição é fundamental para as refeições, transportes e alojamento.

ALOJAMENTO GRATUITO:
Alojamento gratuito no ginásio da Escola Secundária António Nobre, perto da FPCE.
Assinalar na Ficha de Inscrição no final da mensagem

ALOJAMENTO EM POUSADAS:
A pousada de Juventude tem quartos reservados para o Socialismo 2008. Quem quiser ficar na Pousada, deverá inscrever-se com antecedência através da Ficha de Inscrição no final da mensagem, pois as reservas são limitadas. Os preços, com pequeno-almoço incluído são:
14€ - Camaratas (preço por cama/noite)
38€ - Quarto Duplo (preço por quarto/noite)

TRANSPORTE DIRECTO:
Estão já previstos transportes colectivos (10€, ida e volta) a partir de: Lisboa, Setúbal, Coimbra, Leiria, Santarém. Podem vir a ser organizados a partir de outros locais, em função das inscrições.
Quem precisar de transporte deverá assinalá-lo na Ficha de Inscrição.

ACESSO AO LOCAL:
A FPCE fica perto da estação de Metro Pólo Universitário, na linha D, que liga às linhas A, B e C em Trindade. A FPCE é ainda servida pelos autocarros 54, 38, 204 , 300 e 301.

ALIMENTAÇÃO:
Há vários bares e cantina no local que poderão ser utilizados pelos participantes no Socialismo 2008. O número de refeições na cantina dependerá do número de inscrições, pelo que pedimos que assinale na ficha de inscrição as refeições desejadas.

PROGRAMA DO SOCIALISMO 2008
(PROVISÓRIO – ACTUALIZAÇÕES EM WWW.SOCIALISMO2008.NET)

29 Sexta
Abertura do Socialismo 2008 (João Semedo e Alda Macedo)

Concerto com
Pé na Terra (Folk)

INSTALAÇÃO
(Ângelo Ferreira de Sousa) *

Manipuladores Manipulados – Comunicação Social e Jornalistas (Daniel Oliveira) *

O papel do documentário político norte-americano na desmontagem da TV (Jorge Campos)

Mesa de Polémica – Barragens

Sala 2

Consciência Corporal

Políticas Urbanas (Alexandra Gesta)

Urbanismo (Manuel Correia Fernandes)

Um novo paradigma de mobilidade (António Babo)

Mesa de Polémica – Energia Nuclear

Sala 3

Contact Improve, ateliê corporal

O ensino do teatro em Portugal (António Capelo) *

Educação e combate à exclusão
(Luísa Cortesão)

Bolonha e o Mercado Europeu de Ensino (Fátima Antunes)

Mesa de Polémica – Prostituição

Sala 4

Vídeo num Minuto

Biomateriais (Fernando Jorge Monteiro)

O ar é de todos – Recursos Naturais e Propriedade (Nelson Peralta)

A terra que nasce da água: quantas bocas se alimentam aqui (Paula Tavares)

Mesa de Polémica – ASAE

Sala 5

Partidos, Activismo e Movimentos (José Guilherme e Tiago Gillot)

Modelo Social Europeu em crise (Pedro Soares)

Guerra e Paz (José Manuel Pureza)

Mesa de Polémica – Touradas

Auditório

Israel e Palestina (Miguel Portas, Mustafa Barghouthi e Michel Warschawski)

Precariedade
(Luís Fazenda e José Soeiro)

Pátio

Concerto com Plaggio (Rock Indie)

31 de Agosto

Sala 1

Ad-busting e anti-publicidade

Construir o impossível - identidade, arte e quotidiano (Catarina Martins)

Insurreição Poética e Responsabilidade (Ana Luísa Amaral)

Cinema (Regina Guimarães) *

Breve História do Jazz
(José Carlos Santos)

Sala 2

Espaço, corpo e poder

Testes Genéticos (Jorge Sequeiros) *

Células Estaminais ou o Banco Público de Gâmetas (Mário Sousa)

Ajudas-me a morrer? – Morte Assistida
em Portugal (Laura Santos)

Ciência e Sociedade (João Arriscado Nunes) *

Sala 3

Yoga

Prostituição – Regulação ou não? (Alexandra Oliveira) *

Teoria Queer e Políticas Identitárias (Sérgio Vitorino)

O corpo como plataforma política de resistência (Salomé Coelho)

A Medicina e a regulação das Sexualidades (Bruno Maia)


Sala 4

Voz

Esquerda Política:
Sair da Encruzilhada (Celso Cruzeiro)

ABC do populismo
(Luís Fazenda e Cecília Honório)

100 anos de República – o que estamos a discutir? (Manuel Loff)

E a propriedade, afinal é ou não um roubo? (José Castro Caldas)

Sala 5

Sozinhos em casa? - Políticas Públicas para a Infância (Manuel Sarmento)

Percursos e Mudanças no Mundo Rural (Fernando Oliveira Baptista)

Regiões, Interioridade (Gaspar Martins Pereira)

Trabalho e Flexigurança (Elísio Estanque)

Sala 6

Património (Alexandre Alves Costa)

O pensamento de Bourdieu (José Soeiro)

Auditório

Encerramento (Francisco Louçã)

Žižek! Pt. 7



"Slavoj Zizek is a Slovenian-born political philosopher and cultural critic. He was described by Terry Eagleton as the "most formidably brilliant" recent theorist to have emerged from Continental Europe. Zizek's work is infamously idiosyncratic. It features striking dialectical reversals of received common sense; a ubiquitous sense of humour; a patented disrespect towards the modern distinction between high and low culture; and the examination of examples taken from the most diverse cultural and political fields. Yet Zizek's work, as he warns us, has a very serious philosophical content and intention. Zizek challenges many of the founding assumptions of today's left-liberal academy, including the elevation of difference or otherness to ends in themselves, the reading of the Western Enlightenment as implicitly totalitarian, and the pervasive skepticism towards any context-transcendent notions of truth or the good. One feature of Zizek's work is its singular philosophical and political reconsideration of German idealist philosophy (Kant, Schelling and Hegel). Zizek has also reinvigorated Jacques Lacan's challenging psychoanalytic theory, controversially reading him as a thinker who carries forward founding modernist commitments to the Cartesian subject and the liberating potential of self-reflective agency, if not self-transparency. Zizek's works since 1997 have become more and more explicitly political, contesting the widespread consensus that we live in a post-ideological or post-political world, and defending the possibility of lasting changes to the new world order of globalization, the end of history, or the war on terror."

from The Internet Encyclopedia of Philosophy

Source: http://br.youtube.com/watch?v=cPlwYl8LKQg&feature=related

Slavoj Žižek - Structures on the Streets (part 6/6)



Source: http://br.youtube.com/watch?v=0XWBNptuPLk&feature=related


VEJA-SE COMO AQUI ZIZEK FALA NA SUA PRÓPRIA TERRA (Ljubljana) EM INGLÊS. SE FALASSE EM ESLOVENO, LÍNGUA DE CULTURA, TODAVIA NÃO O ENTENDÍAMOS DE TODO ! Pena é que a gravação nem sempre seja completamente compreensível e que os conhecidos tiques de Slavoj por vezes retirem impacte ao que diz, que nada tem de superficial - só quem não leu os seus livros o pode ridicularizar facilmente.
É um dos mais profundos conhecedores de Kant, Marx, Lacan, e sobretudo Hegel, do mundo contemporâneo.

Slavoj Žižek - Structures on the Streets (part 5/6)



Source: http://br.youtube.com/watch?v=OyCme4k4ES8&feature=related

Slavoj Žižek - Structures on the Streets (part 4/6)



Source: http://br.youtube.com/watch?v=QrnXZhC9hmk&feature=related

Slavoj Žižek - Structures on the Streets (part 3/6)



Source: http://br.youtube.com/watch?v=VS4HviP5gzI&feature=related

University of Leicester: interesting series of conferences and some comments

See:
http://www.le.ac.uk/ulsm/research/cppe/conferences.html


Portuguese universities should follow this (and similar) examples, to be competitite in the better sense of the word (=to survive), assuming that:

- English is now a universal language for everyone in current daily life and in knowledge improvement
- Conferences on crucial themes of our time are fundamental to put a University on the map
- These events MUST BE internationally spread
- Teaching in English should be encouraged in any University
- The above statements do not in any way contradict a politics of expansion of Portuguese language, which is not only an ancient, beautiful language, but also is connecting us to one of emerging potencies: Brazil.
- We should not mistake this problematic, emboyding the need to speak and work a/in a language that EVERYONE UNDERSTANDS, an attitude that should go side by side with a politics of improvement of the Portuguese. Both are sides of the same coin !!!
- a peripherical (?) geographic situation IS ALSO AN ADVANTAGE: we read several languages, we may TRANSFER knowledge and experience from different cultures. This is crucial. French philosophy for instance has a tremendous impact in Anglo-saxon contemporary critical thought: but we, differently from many English speaking colleagues, we can read and understand well the French language, which is crucial, because any translation is always a sort of transformation of meaning... it is even VERY useful
(not to say compulsory) to read the same book in more than one language.
- To sum it up, polyglotism is absolutely fundamental today. Any person needs to know and to be able to use several languages.
- We should get rid of complexes of inferiority or superiority. We, Portuguese, we may succeed, and particularly in the fields of non-technical sciences, critical thought, etc, as long as we maintain a contant contact with the centres where this knowledge is being elaborated. Those centres are not fixed places, but fluid: they may occur where conditions are created to allow such situations to emerge. Sometimes we do not need lots of money: we need imagination, creative thinking.
But we also need to admit that the UK has probably today the leadership of an encouraging intellectual milieu of interdisciplinarity. Practical and efficient, the English speaking colleagues have understood that they have conditions to "sell their product". Why are British university campuses full of people in Summer? Because they organize there meetings all over the year, just like an hotel: they have high levels of occupation... try and experiment to receive a newsletter about "scientific" events in the Western world and compare their thematics with most of the things occuring in Portugal...
We need to follow the good examples, in our own way.



Sex/ualities In and Out of Time



Sex/ualities In and Out of Time


28 to 29 November 2008
Edinburgh, United Kingdom

Website: http://www.sexualitiesconference.co.uk
Contact name: Ben Davies and Jana Funke



This conference aims to explore present and past narratives of sexuality, the links between heterogeneous temporalities and dissident sex/ualities and to ask what is at stake in the recent turn to time in gender studies and queer theory.

Organized by: University of Edinburgh / University of St Andrews / AHRC


Visuality/Materiality

Visuality/Materiality:
Reviewing Theory, Method and Practice


9 to 11 July 2009
London, United Kingdom

Website: http://www.geography.dur.ac.uk/conf/visualitymateriality/Home/tabid/2944/Default.aspx
Contact name: Professor Gillian Rose and Dr Divya Tolia-Kelly


This conference attends to the relationship between visualities and materialities. The image as sign and text has long dominated visual theory. Instead, this conference approaches visualities as (more or less) everyday embodied practices.

Deadline for abstracts/proposals: 1 December 2008

Visual Empires

Visual Empires


3 to 5 July 2009
Sheffield, United Kingdom


Contact name: Simon Popple
E-mail: s.e.popple@leeds.ac.uk

This conference seeks to explore the roles played by popular visual culture (before 1930)in the construction of narratives concerning issues of race, identity, colonial and imperial ideologies, nationalism, patriotism and 'visual empires.' Organized by: Louis le Prince Centre & National Fairground Archive.

Deadline for abstracts/proposals: 1 November 2008

The State of Things


The State of Things: Towards a Political Economy of Artifice and Artefacts



29 April 2009 to 1 May 2009
Leicester, East Midlands, United Kingdom

Website: http://www.le.ac.uk/ulsm/research/cppe/
Contact name: Simon Lilley

Three day conference on the study of objects and artifacts and the various logics and dispositifs that underlie the formation of their fields of power, while combining them with modern and more classical forms of political economy. Organized by: Centre for Philosophy and Political Economy


Deadline for abstracts/proposals: 28 November 2008

The Performances of Power or the Powers of Performance

The Performances of Power or the Powers of Performance


21 to 22 November 2008
Loughborough, Leicestershire, United Kingdom

Website: http://www.lboro.ac.uk/departments/eu/CSIG/Documents/Performance&Power/Call_for_Papers.pdf

Contact name
: Raffaella Bianchi


This interdisciplinary workshop will explore how performing arts are connected with various modalities of power and how these are intertwined with the performing arts. We welcome papers on theatre, dance, music, and visual arts.

Organized by: CSIG - Department of PIRES

More information:http://www.conferencealerts.com/seeconf.mv?q=ca1xa8sx