A missão decorreu de 11 a 22 de Janeiro de 2010.
Por ordem cronológica:
11 - Porto - Montpellier, com escala em Paris. À chegada, a acolher-nos, o nosso colega do CNRS Laurent Carozza.
12 - Arredores de Montpellier. Visita de estudo, conduzida por Laurent Carozza, ao sítio calcolítico (= Neolítico final na terminologia que utilizam localmente) de Boussargues, uma colina monumentalizada muito útil como paralelo para sítios do tipo daqueles que estudamos em Portugal. Montpellier: aquisição de livros e documentos audio, e visita a museus, nomeadamente o Museu Fabre. Jantar em casa da amiga e colega Isabel Figueiral (Universidade de Montpellier), a amável convite desta.
Por ordem cronológica:
11 - Porto - Montpellier, com escala em Paris. À chegada, a acolher-nos, o nosso colega do CNRS Laurent Carozza.
12 - Arredores de Montpellier. Visita de estudo, conduzida por Laurent Carozza, ao sítio calcolítico (= Neolítico final na terminologia que utilizam localmente) de Boussargues, uma colina monumentalizada muito útil como paralelo para sítios do tipo daqueles que estudamos em Portugal. Montpellier: aquisição de livros e documentos audio, e visita a museus, nomeadamente o Museu Fabre. Jantar em casa da amiga e colega Isabel Figueiral (Universidade de Montpellier), a amável convite desta.
13 - Montpellier: aquisição de livros e visita a museus, nomeadamente o Museu de Arqueologia. Jantar de trabalho com Jean Guilaine, prof. jubilado do Collège de France, a amável convite deste (o qual esteve presente no seminário do dia seguinte).
14 - Lattes, arredores de Montpellier. Participação com comunicação (uma de Vítor Oliveira Jorge, outra de Susana Oliveira Jorge) no seminário sobre arquitecturas pré-históricas da Europa ocidental organizado pelo colega Luc Jallot, da Universidade de Montpellier. Este seminário, participado por numerosos colegas (alguns dos quais se deslocaram de vários pontos da França) teve também a assistência de numerosos estudantes, incluindo estudantes de doutoramento. Durou todo o dia. No final, encontro informal e debate sobre vários temas abordados, em café próximo.
15 - Viagem Montpellier - Paris e instalação. Visita do Museu do Quai Branly e suas exposições temporárias (nomeadamente uma sobre Teotihuacán). Assistência, neste museu, à apresentação do último volume de uma importante revista de antropologia - "Cahiers d' Anthropologie Sociale", dirigida por Philippe Descola, do Collège de France - consagrado ao "ritual" e ao interessantíssimo debate que se lhe seguiu, com intervenções, entre outros, de Luc Boltanski. Aquisição de publicações na loja do museu. Este museu é sempre de visita obrigatória prioritária na área da antropologia. Está em preparação uma nova exposição temporária coordenada por Ph. Descola sobre a imagem, para ver a qual nos deslocaremos a Paris.
16 - Visita de vários museus e exposições em Paris, com destaque para a notável instalação de Christian Boltanski (irmão do sociólogo acima citado!... e um dos mais importantes artistas contemporâneos) no Grand Palais. Esta exposição é neste momento a mais destacada de Paris, sendo importantíssima para reflectir sobre a sociedade contemporânea, as pessoas, as coisas, o fenómeno do Holocausto, a morte, a arqueologia... enfim, a não perder! Também visita da exposição sobre Bizâncio/Constantinopla, no Grand Palais, e das colecções do Petit Palais, o museu das Belas-Artes de Paris. Aquisição de publicações.
17 - Visita da Maison Européenne de la Photographie e aquisição de publicações. Visita do Centro Georges Pompidou, tanto das colecções permanentes como (entre outras) da importante exposição da obra de Pierre Soulages (já com 90 anos e com um museu da sua obra em Rodez), imperdível. Aquisição de documentos video na loja do Centro, que, como é sabido, fervilha de gente e de sugestões culturais de todo o tipo, continuamente.
18 - Ida a Montparnasse para consulta sobre câmaras fotográficas e, depois, aquisição de obras na Librairie Compagnie (a cave desta livraria é ponto obrigatório para obras de ciências sociais) e na Gibert Joseph (como se sabe, só a parte principal de livros ocupa um prédio inteiro). Visita ao Louvre a às suas exposições temporárias, nomeadamente uma sobre a antiga cidade de Ermirna, na costa asiática.
19 - Visita do Palais de la Découverte (o museu da Ciência de Paris) e suas exposições temporárias, sempre importantes. Trata-se de um museu didáctico, sempre cheio de crianças das escolas, adquirindo uma cultura científica básica (é uma tragédia, a divisão persistente e perpectuada pelo ensino/investigação, entre as "duas culturas", letras e ciências) que tanta falta faz em Portugal, apesar dos museus de Lisboa, Coimbra, etc. Visita à Opéra e a La Madeleine. Aquisição de CD's e DVDs.
20 - Visita a vários museus, nomeadamente o da Cité de l' Architecture et du Patrimoine, absolutamente imprescindível para a arquitectura e arte medievais (notável a maneira como estão feitas e expostas reproduções fiéis da pintura mural da Idade Média), mas também moderna (Palais de Chaillot, na velha Praça de Trocadéro - enquanto se aguarda a reabertura do Museu do Homem, em espaço contíguo da mesma praça, remodelado), e suas exposições temporárias. A que mais nos interessou foi a do grande arquitecto Claude Parent, provida de uma notável entrevista, em video, em que este grande criador faz considerações interessantíssimas sobre a arquitectura, a arte, etc. Os seus livros estão todos à venda na loja do museu, nomeadamente um DVD com ele e Paul Virilio, em diálogo.
21 - Assistência, no Collège de France, a uma aula sobre arte dos povos do Noroeste da América do Norte, pela antropóloga M. Mauzé, colega do CNRS, integrada no curso sobre "o belo" ("Les Critères du Beau - Études de Cas"), de Philippe Descola, detentor da cátedra de Antropologia da Natureza daquele Collège. Almoço de convívio e de troca de informações utilíssimas com estes dois colegas, a convite do meu amigo Ph. Descola. Aquisição de livros e preparação da partida.
22 - Viagem Paris-Porto.
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