Um amigo, sabendo que eu ia a Bellaterra, nos arredores de Barcelona, passar uma semana de intenso trabalho (como de facto se verificou) aconselhou-me a não abandonar a cidade sem ao menos visitar esta exposição. Estou-lhe agradecido, porque se de facto já tinha visto filmes do realizador dinamarquês Carl Th. Dreyer (1889-1968) desde a minha juventude - meu Deus, são fundamentais, pelo que representam e pelo que repercutem na obra de Bergman - e se já conhecia bem o seu compatriota, o pintor Vilhem Hammershoi (1864-1916), que lembra Manuel Amado e Hopper, mas é algo de totalmente diferente, nunca me tinha lembrado de os aproximar. Ora é óbvio o "diálogo visual", como diz o anúncio da exposição, entre os dois artistas.
Por sua vez, o intimismo arquitectónico da exposição, extremamente conseguido, transporta-nos a algo de intemporal que ressoma na obra destes dois gigantescos autores que, permita-se-me o desabafo, orgulham uma pessoa de ser europeu. São grandes obras da humanidade!
Contacto do Centro, mesmo ao lado do MACBA:
www.cccb.org
A exposição está patente até 1 de Maio. É imperdível, e o catálogo custa 15 euros.
Contacto do Centro, mesmo ao lado do MACBA:
www.cccb.org
A exposição está patente até 1 de Maio. É imperdível, e o catálogo custa 15 euros.
Quadro acima reproduzido: Poalha Dançando nos Raios de Sol (1900)
3 comentários:
Nao pude conter as lágrimas... a exposiçao me deixou boquiaberta e perplexa...
Enfim de volta
Como assim?...
Emoçao... o nó da garganta apertando o pescoço...
resultado: lágrimas.
Enviar um comentário