sábado, 7 de julho de 2007

Castelo Velho July 2007

A "bastion"... seen from the "tower"...
The visitor's reception centre seen from inside the site.

Prehistoric structures and modern passages for the visitors ...


Fabulous landscape to the south.



The core of the site seen from the north.


The "tour" of the reception centre.


The hill of S. Gabriel visually connected to the site.


This site will be available to the public from the 3rd of August... very soon!

Excavations (1989-2003): Susana O. Jorge
Modern architecture: Alves Costa and Sérgio Fernandez

5 comentários:

Anónimo disse...

Castelo Velho foi certamente o projecto arqueológico mais importante em que me envolvi até hoje. Peguei nele quando já era suficientemente madura para não ter medo de fazer perguntas incómodas, e ainda suficientemente crente e voluntariosa para me atirar de cabeça a um trabalho colossal. Contei com um conjunto de colaboradores destemidos que me ajudaram a manter o tonus... O Vítor, sem dúvida, com a sua irrequietude, não me deu tréguas.
O que foi precioso! Agora vai abrir
ao público. Com alguma perplexidade
o escrevo. Não sei muito bem o que isso significa.Desejo que aquela paisagem soberba não se importe com a irreverência...

Susana Jorge

Vitor Oliveira Jorge disse...

Aos que fazem trabalhos de Hércules como este exige-se (para além dos circunstanciais parabéns...)sempre mais. Neste caso será uma obra monográfica sobre o sítio, coordenada por ti, e participada por muitas pessoas, para a qual (prepação e impressão) o Estado tem a obrigação de dar meios. De facto, devia ser uma publicação do IGESPAR de parceria com a câmara de Vila Nova de Foz Côa. Porque o Castelo Velho é de certo modo o símbolo de uma mudança paradigmática na arqueologia portuguesa, a sua importância é enorme. Foz Côa tem tido sorte com a arqueologia.
Por outro lado, um livrinho de bolso para os visitantes também se impõe. Há cada vez mais gente interessada em arqueologia e em visitar estes sítios, mas eles, para além da sua expressividade própria, precisam de ter algo que os enquadre: a voz do guia, decerto, mas também o livro em que se leve para casa um pouco do sítio e dos problemas que levanta. POrque nada acaba neste mundo: transforma-se. O Castelo Velho não acabou em nenhum aspecto, agora é que vai começar, até na experiência de milhares de pessoas a quem se deve transmitir a inesquecível experiência que é ir ali, com um mínimo de densidade e de questionação. Está ali uma OBRA ABERTA em muitos sentidos. À paisagem, à experiência dos visitantes, às perguntas que levanta, etc - é mais belo ainda questionar, mas questionar a partir de uma certa informação, do que ter uma resposta pronta que é inócua.
À medida que o tempo for passando, Castelo Velho será cada vez mais um lugar de questionação partilhada, frente a uma paisagem onde Portugal se abre à Hispânia, quer dizer, a um dos oceanos para onde o seu olhar de pequeno país se espraia.

José Manuel disse...

As passadeiras de madeira dão-lhe um ar um pouco estranho, como se fosse uma grande instalação artística minimalista.

Anónimo disse...

O livro para o público está na calha. O livro de fundo-detesto a palavra monografia-será feito desde que apareçam meios! A equipa está à espera! Esse livro será a continuação de Castelo Velho, mas representa o início dum projecto: re-análise da informação produzida desde 89!!!

És um poeta épico, Vítor!

SUSANA JORGE

Vitor Oliveira Jorge disse...

Castelo Velho é neste momento uma instalação de grande escala...
quanto a eu ser um poeta épico, só sei que amanhã vamos iniciar uma semana dura de trabalho com bastante gente em Castanheiro. A continuar o Castelo Velho, o espírito jovem com que viemos para aqui em 1989. A transmitir o mesmo entusiasmo.