quinta-feira, 1 de maio de 2008

Convite da Ars Industrialis

Ars Industrialis vous invite à assister à son séminaire :

DU PSYCHOPOUVOIR A LA NOOPOLITIQUE
Bernard Stiegler
Mercredi 14 mai, de 18h30 à 20h30
Collège international de philosophie - Amphi Stourdzé, 1 rue Descartes - Paris 5°
entrée libre


Les deux premières séances sont téléchargeables
Consulter:di
http://www.arsindustrialis.org/

3 comentários:

Gonçalo Leite Velho disse...

O Stiegler fala frequentemente dos arqueólogos (talvez seja dos poucos filósofos contemporâneos com impacto que o faz) e a razão é simples, uma das suas principais fontes de inspiração é André Leroi-Gourhan. Nesse sentido podemos ver uma tentativa de compreender as "estruturas técnicas" das sociedades, incluindo da sociedade contemporânea.

Há um texto do Stiegler que está disponível online e que faz a ponte entre várias ideias dos seus livros. Deixo aqui o endereço: http://culturemachine.tees.ac.uk/Cmach/Backissues/j005/Articles/Stiegler.htm

A absorção das ideias de Leroi-Gourhan torna mais fácil de perceber o que para mim são algumas das fragilizadas do seu pensamento. Veja-se por exemplo como neste texto ele opera o conceito de Neolítico. Mas por essa mesma razão penso que é aqui mesmo que podemos ver o contributo que os arqueólogos podem dar para pensar não só as sociedades do passado, mas também as sociedades de hoje e o que queremos que seja a sociedade do futuro.
Ausentarmo-nos deste papel, deixarmo-nos à margem da discussão, pensar apenas no problema imediato da profissão, das suas técnicas e metodologias é não só deixar perder este capital, como desbaratá-lo nas premissas do presente, que obviamente vivem condicionadas pelo carácter do capitalismo contemporâneo.
Por essa mesma razão é que deixar a Arqueologia às mãos do mercado resulta num logro de prazo à vista e não num pragmatismo instrumental para o futuro. Há que saber jogar com as armas que o capitalismo contemporâneo nos oferece, contudo há que ter a tenacidade firme que o pensamento crítico ajuda a consolidar. É essa a lição que nos oferece Zizek em "Bem-vindos ao Deserto do Real".

Vitor Oliveira Jorge disse...

De acordo. Povoar o campão chão da arqueologia, senão é sempre ocupado só por répteis.

Vitor Oliveira Jorge disse...

Como é evidente, no meu comentário anterior queria dizer campo chão da arqueologia...