Num mundo absurdo e injusto como aquele em que vivemos, a populaça ulula porque os "príncipes casadoiros" no UK deram dois beijos em vez de um. Faz sentido, sim.
Transferência "(...) A PSICANÁLISE INVENTOU DE FACTO UMA NOVA FORMA DE AMOR CHAMADA TRANSFERÊNCIA." JACQUES-ALAIN MILLER (Lacan Dot Com)
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Ridicularia
Num mundo absurdo e injusto como aquele em que vivemos, a populaça ulula porque os "príncipes casadoiros" no UK deram dois beijos em vez de um. Faz sentido, sim.
domingo, 17 de abril de 2011
International Society for Ethnology and Folklore - Lisbon Congress 2011
International Society for Ethnology and Folklore - Lisbon Congress 2011
como membro do CEAUCP, um Centro de investigação da FCT a que pertenço
e também como membro da SPAE
Chamo a atenção para a importância deste evento, em Lisboa.
http://www.nomadit.co.uk/sief/sief2011/
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Crise em que nos meteram - quer compreender?
Pierre Dardot e Christian Laval
La Nouvelle Raison du Monde
Essai sur la Société Néolibérale
Paris, La Découverte, 2009
Não se fie nos media!
sábado, 2 de abril de 2011
estas sombras
estas sombras
sentir o corpo a atravessar o ar
a tarde sem qualquer urgência
nas sombras, nas árvores
esta sensação de caminhar,
de sentir o chão, o seu atrito suave,
sentar-me sobre a pedra
rugosa e ocasional
e olhar as luzes que se acenderam
bem longe
os reflexos que por todo o lado
se acenderam
e me rodeiam
e sentir a consciência escorrer
como um rio silencioso
e tão cheio de pequenos silêncios
e redemoinhos
e esperar por uma mão
tão suave como a pele da pétala
que venha sossegar a minha pele
gretada
cair suavemente sobre ela,
como folha simples
sobre a superfície rugosa
do granito
deitar as sombras
sem qualquer urgência
sobre o meu corpo
deitar as árvores, as flores
sobre o rio escorrendo
fluir sem qualquer ansiedade
ou objectivo, ou intenção
ver a paisagem ao meu lado
atravessar o ar ao meu lado
uma coisa assim tão simples
ocasional
revelação da pessoa
revelação do tempo
estas botas dão-me tão bom andar
há muitos anos que não caminhava
contra o ar, com uma mão na minha mão.
estas sombras tão tranquilas.
voj abril 2011, porto