Giorgio Agamben, Stanze. Parole et fantasme dans la culture occidentale, Paris, Bourgois, 1981, p. 9.
Transferência "(...) A PSICANÁLISE INVENTOU DE FACTO UMA NOVA FORMA DE AMOR CHAMADA TRANSFERÊNCIA." JACQUES-ALAIN MILLER (Lacan Dot Com)
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
procura crítica
Giorgio Agamben, Stanze. Parole et fantasme dans la culture occidentale, Paris, Bourgois, 1981, p. 9.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
postura algo messiânica...
Em relação aos que na vida me apunhalaram pelas costas, tentando consciente ou inconscientemente liquidar-me, eu digo:
virarei o brilho das lâminas com que me feristes contra os vossos olhos, e cegar-vos-ei. Assim, eu vos prometo: cegos sereis.
Passarei sobre a vossa campa rasa com as mãos cheias de lâminas brilhantes, espalhando música.... E esta calará até o vosso sussurro ou lembrança.
voj
Pensamento Crítico Contemporâneo: curso
CONTINUO ANSIOSAMENTE, PARA PROGRAMAR A MINHA VIDA DE ABRIL A JUNHO, A TENTAR SABER SE SEMPRE VOU DAR O CURSO DE PENSAMENTO CRÍTICO ESTE ANO (8 SESSÕES) OU NÃO, QUER NA FLUP (CONTACTO: Telef: 226077152 - INSCREVA-SE SFF, CASO TENHA INTERESSE) QUER EM LISBOA OU ARREDORES (SABER A INSTITUIÇÃO DE ACOLHIMENTO).
sábado, 26 de fevereiro de 2011
domingo, 13 de fevereiro de 2011
metodologia
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Agamben: como podem tantos historiadores e tantos filósofos e todos os outros passar-lhe ao lado?
Agamben: como podem tantos historiadores e tantos filósofos e todos os outros passar-lhe ao lado?... Etc. (breve nótula)
Correlação estrutural entre jogo e rito, entre diacronia e sincronia; nascimento e morte, crianças e larvas, e o problema da história.
Uma reflexão fundamental de Giorgio Agamben a partir de (e em homenagem a) Claude Lévi-Strauss
no:
Capítulo “O país dos brinquedos. Reflexões sobre a história e sobre o jogo”, do livro “Enfance et Histoire. Destruction de l’ Expérience et Origine de l’ Histoire”, Paris, 1989, 2ª ed. Paris, Poche et Rivages, 2002, pp. 121-158 [edição original italiana de 1978].
ESTE TEXTO E TODO ESTE LIVRO SÃO ABSOLUTAMENTE FULCRAIS.
Como pode continuar tanta gente a pensar que para se poder pensar (filosoficamente) é preciso rever a história da filosofia do início para o fim, como normalmente se faz nos cursos de filosofia, isto é, começando nos pré-socráticos e terminando na actualidade?
Como pode não se ter percebido ainda que o presente, os autores actuais, REFAZEM os autores passados, que se pode ir às arrecudas, que por exemplo Agamben é indispensável para se entender (e reformular) Benjamin, que Lacan é indispensável para se perceber retrospectivamente toda a importância de Freud, que sem Miller e Zizek não se entende patavina de Lacan, e por aí adiante? Que o pensamento grego, latino, medieval só têm interesse se vistos à luz do presente, das nossas questões mais comezinhas que infiltram, impregnam, determinam cada uma das nossas opções, usos, hábitos, pensamentos, sentimentos diários, actos irreflectidos, comandados pelo inconsciente?
Todos pensamos. Todos sentimos. Todos agimos de acordo com o que pensamos.
Mas muitos não sabem o que sabem.
E quase todos não sabem como começar a tentar saber o que já sabem.
Sem a consideração do inconsciente, tal como ele continua a ser problematizado, é IMPOSSÍVEL perceber seja o que for.
voj 12.2.2011
Curso em Serralves de Gonçalo M. Tavares
CULTURA E PENSAMENTO CONTEMPORÂNEO, COM GONÇALO M. TAVARES
05 Mar - 07 Mar 2011 - das 15:00 às 19:00 - FUNDAÇÃO DE SERRALVES
Para visualizar o programa integral de CURSOS, WORKSHOPS e ATELIERS clique aqui
Estado/ Individuo e saúde - Textos de Fernando Savater, Ramón Gomez de la Serna, entre outros.
A irracionalidade e a pequena razão, A lógica e o desejo - Textos de Baudelaire, Nietzsche, Séneca, Fernando Pessoa, Clarice Lispector, entre outros.
Corpo e tecnologia versus corpo e natureza - O exemplo de Stelarc: o 3º braço.
Discurso, linguagem; Relação palavras/coisas; Abstracto/concreto; Linguagem privada; Wittgenstein - Textos de Oliver Sacks, Lewis Carroll, Jorge Luís Borges, entre outros.
As artes do corpo - Textos Eugénio Barba (presença, ausência), Artaud (musculatura afectiva), Henri Michaux, entre outros.
Imagens - Textos de Nietzsche, Ionesco, Walt Whitman, Umberto Eco, Oliver Sacks, entre outros.
As relações entre corpo e poder; Poder, conhecimento e corpo. O vigiar e punir - Textos de Foucault, Henri Michaux, e imagens de Marina Abramovic.
O desejo e a multiplicação da identidade - Textos de Roland Barthes, Oliver Sacks, Wittgenstein, entre outros.
Utopias - Análise de alguns textos de poetas chineses. O palácio de projectos utópicos de Kabakov.
Concepção e Orientação: Gonçalo M. Tavares
Horário: 15H00-19H00
Inscrição: 200 €
GONÇALO M. TAVARES
Escritor português, nasceu em 1970. Estão em curso cerca de 160 traduções com edição em trinta e cinco países.
Em Portugal recebeu vários prémios entre os quais o Prémio José Saramago 2005.
Prémios Internacionais: Prémio Portugal Telecom 2007 (Brasil). Prémio Internazionale Trieste 2008 (Itália).
Prémio Belgrado Poesia 2009 (Sérvia).
Prix du Meilleur Livre Étranger 2010 (França) com "Aprender a Rezar na Era da
Técnica"
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Por motivos imprevistos o programa pode estar sujeito a alterações de calendário.
A realização do curso implica a inscrição de um número mínimo de participantes.
A inscrição concede acesso gratuito ao Museu nos dias da actividade.
Atribuição de Certificado de participação (por sessão ou na totalidade).
Só se efectuam reembolsos se a desistência ocorrer com um mínimo de 48 horas de antecedência relativa à data de início do curso.
O reembolso não é imediato. Só após processamento interno é disponibilizado o montante correspondente.
A inscrição só é válida após recepção do comprovativo da transferência bancária.
FICHA TÉCNICA
Coordenação
Helena Taveira
Produção
Manuela Ferreira
Contactos
Tel: 226 156 591
Geral: 226 156 500
Fax: 226 156 533
Email: m.ferreira@serralves.pt
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
estilo
AS COISAS MAIS "VERDADEIRAS" (POSSUIDORAS DE POTÊNCIA) SÃO AS MAIS SINGELAS, AS QUE REFUTAM OS FLOREADOS E AS INTUIÇÕES. PORÉM, ESSA SINGELEZA, ESSA FORÇA, LEVA UMA VIDA A CONSTRUIR.
NÃO É EXPRESSIVA, NADA TEM A VER COM SENTIMENTOS.
ESSA FORÇA É A POTENCIAÇÃO MÁXIMA DE UM ESTILO.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
três amigas
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
SEM DEPOIS
SEM DEPOIS
Desce as escadas, passa,
Passo a passo,
Por todas as escalas
Do que chamam sofrimento.
Agarra as folhas mortas
Do chão,
Ouve a sua súplica.
Esperaste sempre, sempre
Pela amada
E quando finalmente
Se aproximou o beijo
Era um punhal tão fino,
Tão fino,
Tão frio, tão lento,
Tão incrivelmente
Determinado, Impiedoso:
A percorrer-te os músculos,
As veias, os tendões, tão lento
Saiste então como expulso
Da tua própria casa
E desceste as escadas
Até ao frio
A frente de azul
Onde as ondas batem
Com toda a força.
E não tinhas medo.
Este é o meu corpo,
Ó mar,
Esta é a minha vida,
A minha biografia.
Aqui estou para ser julgado
Por Ninguém.
Foram as palavras
Que me conduziram
Até aqui,
Inquilino de mim mesmo,
No pequeno apartamento
Na cama estranha
Caminho para as cores,
Para a fusão absoluta
Das Cores.
Branco, branco, o branco
Sob o branco.
E negro, negro, o negro
Sobre o negro.
Neste fundo das escadas
Já não é preciso
Mais descer.
Só dar o salto
Irreversível
Voar
Por cima de todas as escalas
Cortando o ar como
Um anjo pesado
Sem depois.
Sem depois: isso
É o fundamental.
voj porto 2.2.2011