terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Macintoshiano adicto

Subscrevo esta propaganda do Macintosh (Apple), sem nenhum complexo, já sabendo que vai provocar irritação em muita gente.
Entre computadores de secretária e portáteis, já não me recordo (não me quero recordar...) de quantos Macs comprei. O que não foi a decisão mais barata, mas... acabou por ser.
O único portátil pc que tive, e tenho (induzido pelo meu consultor informático), e após ataque de vírus, ficou limpinho como uma virgem de toda a informação (numerosas imagens que tanto tempo me levaram a coligir, e muitos endereços de e-mail, helas...) num instante. É sobretudo terrível aquela sensação de quando nos roubam e não nos lembramos exactamente de tudo quanto nos poderão ter levado: esse espaço incomensurável da perda, da ferida narcísica, é o que incomoda, e persiste.
Houve aqueles tempos heróicos em que quem usava pc é quem sabia: os macs eram para uns desgraçados que nem sequer eram capazes de trabalhar com computadores...
Depois veio a moda mac, o design atractivo (continua...), a sua utilização nos sectores de educação, em trabalhos gráficos, etc. Mas rapidamente muitos vaticinaram a sua perda... Porém, a Apple, como grande multinacional sobreviveu, e anuncia cada vez novos produtos "fascinantes"... mas não é a sua apologia que estou a fazer; aliás, sou um utilizador informático muito elementar. A vida vida é escrever textos... Trata-se apenas de exprimir quanto devo a estes computadores (precisamente porque não preciso de programas requintados, mas sim de meios práticos de usar para os meus fins), muito mais protegidos de vírus (há menos feitos para eles...) do que os outros.
Espero agora que algum sádico (nunca vi, mas que os há, há...), ao ler isto, não me envie um mail específico que me dê cabo do trabalho dos últimos meses... deixando-me o disco de novo como uma virgem. É uma "virtude" de que prescindimos ambos (computador e utilizador), para sempre!

"Site" da Apple (hoje pareço convertido às "marcas" - para isso, leiam, "No Logo", de Naomi Klein, 2002, da Relógio d'Água): http://www.apple.com/

2 comentários:

Anónimo disse...

Subscrevo o que diz na íntegra. Apesar de sempre ter usado o PC agora converti-me. Não há nada melhor que ter um objecto de trabalho que nos emocione.

Vitor Oliveira Jorge disse...

Obrigado. O trabalho rende mais...