quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Veneza - 7 - Susana Oliveira Jorge

Museu do Vidro, Murano.

Murano, junto ao canal.

Susana e o Gato. Duas formas de soberania disputando o lugar à porta desta belíssima fachada.



Na praceta junto à pequena Livraria Francesa... paraíso de encontrar gente inteligente com quem conversar num mar de turistas... e em frente à belíssima igreja onde repousam alguns doges... um dos momentos altos da nossa curta estadia. Vontade de ficar ali para sempre, num fim de tarde parado no tempo.
Absoluta soberania que a alegria traz, pela ligeira acidez da tarde: "potestas", "majestas", da vida conquistada numa busca constante, entre violentos sentimentos e calmíssimos mares, e todas as marés intermédias, pois ...

Em frente à "louca" livraria Acqua Alta, onde comprei por 9 euros um álbum com toda a obra do Canaletto! Crazy!


Em S. Marcos (entrada da basílica).


No ghetto judaico (praça principal).

No mercado de rua, Veneza.

Burano, sobre fundo multicolor.


Burano, Museu da Renda.

Isto nos labirintos de Veneza é uma rua...



Há que caminhar... muito!

Junto aos jardins da Bienal.

As varandas. A laguna. Até onde se pode estender um olhar?

No Palazzetto Titto (onde está uma exposição fundamental de Richard Hamilton). A perfeita adequação entre a personagem humana e a pose da peça de mobiliário em que está sentada.
O lado (eternamente) vazio é a do fotógrafo. Nela se senta o desejo da palavra e dos seus lábios. Dos lábios sequiosos da palavra certa, certíssima, sobrevoando todos os falhanços para surgir com um vigor metálico da Anunciação. Ou melhor: da luz que a antecede, imediatamente.
Um vigor que é angélico e demoníaco ao mesmo tempo, ou não fossem as duas Figuras indispensáveis uma à outra.
Absoluta soberania, a que não pode vir senão do interior secreto e verdadeiro do gesto.

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